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terça-feira, 18 de dezembro de 2012

INTERPRETAÇÃO DO CALENDARIO MAIA!

Saiba como surgiu a profecia do fim do mundo

Segundo interpretações de símbolos em monumentos maias, o mundo acabaria na próxima sexta-feira, dia 21 de dezembro


BBC
Pirâmide maia
Segundo interpretações da "profecia maia", o fim do mundo está previsto para a próxima sexta-feira, dia 21 de dezembro.
Entenda o legado da civilização maia
A ideia de que uma hecatombe mundial de grandes proporções se abateria sobre a raça humana na entrada do equinócio de inverno, que ocorre na mesma data, vem sendo alimentada pelo menos há quatro décadas.

Mas foi nos últimos três anos que a previsão ganhou força, polarizando aqueles que acreditam piamente no fim dos tempos e os mais céticos.
A BBC Mundo, o serviço em espanhol da BBC, decidiu investigar a polêmica. Confira.
BBC
Calendário maia
De onde vem as profecias?
As interpretações de que o fim do mundo ocorreria no dia 21 de dezembro de 2012 partiram de dois monumentos maias: a Estela 6 (uma espécie de totem), do antigo assentamento de Tortuguero (no Estado de Tabasco, no sul do México) e a Estela 1 de Cobá, em Quintana Roo.
Além disso a próxima sexta-feira é o último dia do calendário criado pelos maias. Ou seja, não há registro do que viria depois disso.
Na antiga civilização maia, as chamadas 'Estelas' são colunas nas quais se marcavam as datas de eventos importantes.
Os monumentos também serviam como método de propaganda da elite política e religiosa.
No caso da Estela 6 e da Estela 1, o objetivo era associar datas "míticas" aos sucessos e governos da época para criar coesão e controle social.
BBC
Inscrição maia
Monumento 6 de Tortuguero
O monumento Estela 6 foi descoberto em 1957-58. Também é conhecido popularmente como "a Estela do fim de uma era", e registra o nascimento e entronização de Apho Bahlam, governador da cidade maia no século VII.
Há também referência à data "baktún 13 4 Ahau 3 Kankin" que, traduzida para o calendário gregoriano, seria equivalente ao dia 21 de Dezembro de 2012 e corresponde ao fim de um ciclo de 5.126 anos registrados na "longa contagem" do calendário maia.
"Isso não significa que o mundo vai acabar nesta data, a única coisa é que esta data vai significar o fim do ciclo baktún 13 do calendário maia", disse à BBC Mundo o arqueólogo Daniel Juárez Cossío, responsável pela ala dedicada à civilização maia no Museu Nacional de Antropologia do México.
"Ou seja, simplesmente, estamos falando do final do baktún 13 para que se comece uma nova etapa. Trata-se, no fim das contas, de um caminho novo".
O sítio arqueológico de Tortuguero foi roubado ao longo do tempo, o que dificultou seu estudo e a interpretação completa e contextualizada da Estela 6.
BBC
Calendário maia
O Calendário Maia
Trata-se de uma combinação de datas e fatos de batalhas míticas e desastres naturais que marcaram o desenvolvimento da cultura, com base em ciclos agrícolas e movimentos de estrelas como o Sol e Vênus.
O calendário não determina apenas a ordem dos dias. Em torno dele foram organizados feriados religiosos, períodos de cultivo e colheita, a escolha de nomes para recém-nascidos, sacrifícios humanos e outros aspectos importantes da cultura maia.
Cossío diz que o fim da "contagem de tempo" é simplesmente "o fim de um ciclo de pouco mais de 5 mil anos".
"Mas os maias não têm uma visão linear da história, onde há um fim irrefutável. Sua visão é cíclica, ou seja, algo termina para o início de outra coisa."
BBC
Estela 1. Este monumento com inscrições em suas quatro faces, conta os feitos de governantes
Estela 1 Cobá
Estela 1 é localizada em Cobá, uma cidade no norte de Quintana Roo, no México, que já foi uma próspera cidade maia.
Este monumento, com inscrições em todos os quatro cantos, conta a história de seus governantes.
Nesta pedra, há quatro referências ao Calendário de Contagem. Uma delas é uma inscrição mencionando o dia de 21 de dezembro de 2012. No entanto, o monumento está bastante danificado, o que impede a observação de quaisquer fatos que teriam ocorrido depois dessa data.
BBC
Escultura do jogo de bola, museu maia
Quando começou a profecia?
Interpretações das "profecias maias" começaram a se tornar populares nos anos 70 entre pequenos grupos europeus e americanos, que, no calor do movimento nascente da Nova Era, se aproveitaram das recentes descobertas na zona maia da península de Yucatán para criar uma filosofia de vida e, em muitos casos, um negócio lucrativo.
De um lado da moeda, vários grupos dizem que o dia 21 de dezembro vai registrar um movimento especial de planetas, mudanças na forma em que o homem se relaciona com o seu ambiente e uma transformação mental e espiritual da raça humana, que vai alcançar seu auge nesse dia.

No outro extremo, estão aqueles que dizem que, na data, desastres naturais, crises políticas e econômicas e as guerras travadas ao redor do globo causarão a derrocada da civilização moderna. Para eles, os maias teriam deixado suas marcas para nos alertar sobre tais eventos.
Grupos como o Ascensión Nueva Terra e Cambio Nueva Consciencia asseguraram que os maias previram que um raio de luz do centro da galáxia irá impactar o sol no dia 20 de dezembro de 2012, mudando sua polaridade, o que terá efeitos devastadores sobre a Terra.
Leia mais sobre os maias: 
Arqueólogos encontram na Guatemala o mais antigo calendário maia
Cientistas desvendam profecia maia do 'fim do mundo em 2012'
Escadaria maia com maior texto hieróglifo do país é encontrada na Guatemala
Estudo liga colapso da civilização maia à mudança climática
Profecias sobre o fim do mundo existem desde a Antiguidade
Nasa desmente 'fim do mundo' e alerta sobre suicídios
Os entusiastas do fim do mundo sugerem, ainda, uma série de medidas para se preparar para "enfrentar o caminho final para a nova luz".
Essa série de previsões levou muitas pessoas ao redor do mundo a estocar alimentos, construir refúgios e dirigir-se a terras que pertenceram à civilização mesoamericana.
BBC
Escultura maia, museu de Mérida
O que dizem os especialistas?
Segundo arqueólogos e cientistas que trabalham no estudo de civilizações antigas, os maias não faziam profecias e muito menos queriam deixar previsões para gerações futuras.
Os maias apenas determinavam o destino de uma pessoa ou de uma cidade com base no seu calendário e em suas crenças religiosas.
Nesse sentido, Cossío acredita que o dia 21 de dezembro de 2012 "não é uma profecia". "É completamente e totalmente falsa essa tese de que o mundo vai acabar com base em algo que estaria disponível. Não há nenhuma base científica e epigráfica que diz que o mundo vai acabar nesta data."
BBC
Artesão maia
O que aconteceu com os maias
Outra parte importante desta lenda é que, quando os exploradores europeus e conquistadores chegaram no territórios dos maias, encontraram muitos assentamentos e cidades antigas abandonados.
Isso criou uma falsa visão de que o povo maia desapareceu sem deixar vestígio, aumentando o mistério e especulação sobre essa civilização.
A verdade é que os herdeiros diretos da cultura maia ainda existem, vivendo na mesma terra que os seus antepassados.
Muitas vezes, vivem em condições de marginalização e pobreza no sul do México, Guatemala, Honduras e Belize.

DITADURA EM FOCO!

Minha geração sentiu truculência do Estado, diz Dilma

Agência Estado
Rafael Moraes Moura e Tânia Monteiro
A presidente Dilma Rousseff disse hoje que a sua geração 'sentiu na carne' o abuso e a truculência do Estado, ao fazer referência ao seu passado de contestação à ditadura militar. O comentário foi feito na solenidade de entrega do Prêmio Direitos Humanos, no Palácio do Itamaraty, em Brasília. Segundo Dilma, a questão dos direitos humanos marcou sua 'vida pessoal'. 'Esse assunto além de ser importante, ele me comove, porque a minha geração sentiu na carne o abuso do poder, a truculência do Estado e sabe perfeitamente como é importante e fundamental o respeito pelos direitos humanos. Sabe que esse é um pilar fundamental de uma sociedade democrática, não existe nada mais importante do que os seres humanos em qualquer esfera da nossa atividade', afirmou.
A presidente destacou os trabalhos da Comissão da Verdade, que tem entre os objetivos 'esclarecer os fatos e as circunstâncias dos casos de graves violações de direitos humanos' entre 1946 e 1988 e 'promover o esclarecimento circunstanciado dos casos de torturas, mortes, desaparecimentos forçados, ocultação de cadáveres e sua autoria'. Entre os premiados da solenidade estão o Grupo Arco-Íris de Cidadania (na categoria 'garantia de direitos à população LGBT'), Tim Lopes ('mídia e direitos humanos'), Pastor Djalma Rosa Torres ('diversidade religiosa') e menção honrosa ao Levante Popular da Juventude de São Paulo. (AE)

COOPERATIVAS NA PARAÍBA SEM RENOVAÇÃO DE CONTRATO!

stado não pode mais ter médicos de cooperativas

Prazo vence nesta terça-feira (18) mas Estado diz que decisão judicial permite renovação até julgamento.

Felipe Gesteira
Procurador do MPT disse que em caso de descumprimento será cobrado multa de R$ 10 mil por médico ao Estado

Termina hoje o prazo estabelecido pela Justiça do Trabalho para que o Governo do Estado encerre os contratos com as cooperativas médicas cujos profissionais atuam em hospitais da Paraíba. A partir de amanhã, cooperativas e Governo serão multados pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), caso descumpram a decisão judicial. O procurador-geral do Estado, Gilberto Carneiro, garante que não faltará atendimento à população, pois uma decisão da Justiça comum estadual assegura a renovação dos contratos até julgamento do mérito.
“O Estado entrou com uma ação declaratória, para que a Justiça definisse a competência para analisar esse tipo de matéria e decidisse se os contratos podem ou não ser renovados. O juiz da 6ª vara, Aluízio Bezerra, decidiu que a matéria é da Justiça comum e que os contratos de prestação de serviços na área médica podem ser renovados”, declarou Gilberto Carneiro. Ele disse ainda que a decisão do ministro Joaquim Barbosa, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), que negou ontem novo pedido do Governo da Paraíba no caso das cooperativas médicas, “não discute o mérito, apenas diz que àquele processo não cabe recurso”.
O procurador chefe do MPT na Paraíba, Eduardo Varandas, afirma que a terceirização de profissionais da área de saúde no serviço público fere o artigo 37 da Constituição Federal.
Segundo ele, o problema teve início em 2006 e, desde então, uma ação foi proposta na Justiça do Trabalho, e vencida em todas as instâncias. Segundo Varandas, a multa aplicada em caso de descumprimento é de R$ 10 mil por médico.
Segundo o presidente do Sindicato dos Médicos da Paraíba, Tarcísio Campos, cerca de 80 profissionais atuam na rede estadual de saúde por meio de contratos entre governo e cooperativas, em hospitais como Clementino Fraga e Arlinda Marques, em João Pessoa; além do Hospital de Trauma de Campina Grande. O Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena, na capital, não faz parte da lista por ser gerido pela Cruz Vermelha. “Esperamos que, em caso de aplicação de multa, não sobre para os médicos uma responsabilidade que é do Estado. Já propomos que seja realizado concurso público com salários compatíveis com o piso da Federação Nacional dos Médicos (R$ 9.833 por seis plantões)”, declarou.

É UM AUMENTO CONSIDERADO COMPARADO AO DOS DEPUTADOS FEDERAIS!

Salário mínimo deve ser de R$ 674,96 em 2013

O senador Romero Jucá (PMDB-RR) entregou nesta segunda-feira (17) a versão final do relatório do Orçamento de 2013, com salário mínimo de R$ 674,96 para o ano que vem. A proposta original do governo era de aumento do mínimo de R$ 622 para R$ 670,95, mas o cálculo da inflação foi reajustado e o mínimo deve acompanhar. A votação do Orçamento de 2013 no plenário do Congresso está marcada para esta quarta-feira (19).

Nos últimos anos, houve dificuldade para aprovar o Orçamento, mas o texto sempre acabou sendo aprovado antes do recesso parlamentar. Se o Orçamento não for votado, o Congresso não pode entrar em recesso, no dia 22 de dezembro.

De acordo com Jucá, cálculo da inflação em 2012 foi reajustado e, por isso, houve o pequeno aumento no valor do mínimo. O reajuste representará um gasto adicional de R$ 1,360 bilhão, segundo o relator.

“Cumprimos a lei, com o reajuste da previsão da inflação. Por isso esse aumento do mínimo”, afirmou Jucá.

Romero Jucá afirmou ainda nesta segunda que “não foi possível” conceder reajuste maior para o Poder Judiciário do que os 5% propostos pelo Executivo. “Mantivemos o reajuste dos servidores públicos tanto do Judiciário, como do Legislativo e do Executivo em 5%. Tratando todos com equidade”, disse.
O reajuste é menor do que o reivindicado pelo Judiciário e já estava previsto no Orçamento de 2013 enviado pelo Executivo. Em setembro, o então presidente do Supremo Tribunal Federal, Carlos Ayres Britto, enviou projeto de lei ao Congresso solicitando ajuste de 7,12% em 2013.
Com o aumento de 5%, o salário de ministro do Supremo passará de R$ 26.737,13 para R$ 28.059,28. Pela proposta orçamentária enviada pelo Executivo e mantida por Jucá, o impacto dos reajustes de 5% para o Judiciário será R$ 964 milhões, em 2013.

Para os servidores do Legislativo será de R$ 285 milhões. Para servidores do Ministério Público da União, será de outros R$ 123 milhões. No total, a despesa com pessoal, somado Executivo, Legislativo e Judiciário, além do MPU, será de R$ 12,912 bilhões no ano que vem.

NOTICIAS DO ACRE!

Advogados terão direito a férias a partir do dia 20

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), seccional Acre encaminhou, ao Tribunal de Justiça (TJ/AC), uma solicitação para que os prazos processuais e audiências sejam suspensos no período de 20 de dezembro de 2012 a 20 de janeiro de 2013. O TJ acolheu o pedido e concedeu a suspensão. Os advogados terão 30 dias de descanso.

Florindo Poersch, presidente da OAB/AC explicou o motivo do pedido. “Pedimos a extensão dos prazos até o dia 20 porque os advogados, principalmente dos pequenos escritórios, trabalham sozinhos e não tem como tirar férias no fim do ano, pois sem publicações. O Tribunal de Justiça só volta aos trabalhos no final de janeiro e 90% dos juízes tiram férias nesse período. Pouca coisa é despachada durante esse tempo”.

Para o advogado, os profissionais que trabalham em pequenos escritórios serão os mais beneficiados. “É hipocresia não dar recesso e dizer que os advogados não têm direto a férias. Que prejuízos teriam as partes se o processo tramita em tanto tempo por conta de apenas 10 dias? O advogado precisa ter descanso, ele passa o ano inteiro trabalhando como qualquer outra pessoa. Não estamos beneficiando os grandes escritórios, mas aqueles profissionais que trabalham sozinho. Essa é a maior preocupação da OAB”.

Há um projeto de lei em tramitação no Congresso Nacional, que pede a suspensão de prazos, audiências e julgamentos de 20 de dezembro a 20 de janeiro de todos os anos. “Conseguimos o pedido em 2010 e em 2011 foi indeferido. A maioria dos tribunais do Brasil deferiu esse pedido. Há uma lei no Congresso Nacional que tramita em que irá regularizar essa situação. Isso não irá prejudicar nada. Medidas urgentes como pedido de liminar, mandado de segurança, habeas corpus, pena privativa de liberdade não serão interrompidas”, concluiu Florindo.

CHOQUE CULTURAL!

Choque de ordem falha no entorno do Mercado Adolpho Lisboa em Manaus

Em duas vias da região, camelôs comercializam frutas, verduras, peixes e cachaça da forma que querem, atrapalhando passagem de carros e pedestres

Com as calçadas ocupadas, vendedor monta banca de peixe na pista  e força pedestre a dividir espaço com os carros
Com as calçadas ocupadas, vendedor monta banca de peixe na pista e força pedestre a dividir espaço com os carros (Antonio Menezes )
Mesmo depois de várias operações da Prefeitura de Manaus para retirada de camelôs que vendem frutas, verduras e peixes, sem nenhuma higiene, no entorno do mercado municipal Adolpho Lisboa, no Centro, nada mudou. Dezenas deles continuam a se amontoar, principalmente, na rua Barão de São Domingos e travessa Tabelião Lessa, para vender alimentos de procedência incerta em carrinhos improvisados.
Eles praticamente interditam as vias, uma vez que, o espaço fica reduzido para a passagem de carros e pessoas. A calçada destinada ao pedestre desaparece e a população é literalmente obrigada a andar em meio aos carros. A confusão é generalizada e a ausência do poder público municipal é evidente e questionado por lojistas da área.
Os peixes, por exemplo, são tratados no próprio local sem nenhum cuidado. Os camelôs  usam apenas um balde de água para lavar o alimento. Entretanto, a água é negra e basta observar durante 20 minutos para ver que a água não é trocada enquanto os vendedores lavam dezenas de peixes no mesmo recipiente. Apesar de parecer impraticável, há vendedor que trata o peixe no próprio asfalto e o coloca a venda na calçada. Alguns deles usam compensado e ou papelões para expor os alimentos.
Frutas, verduras e legumes também são mantidos no chão, sobre caixotes ou em carros de mão. Eles vendem cenouras, tomates, bananas, tucumã, cheiro-verde e limão.
(A íntegra deste conteúdo está disponível para assinantes digitais ou na versão impressa).

REELEIÇÃO NA ALE-AM PARA PRESIDÊNCIA DA CASA!

Deputados contrários à 'PEC da Reeleição' na Assembleia se reúnem para marcar posição

Em 2009, quando a Assembleia Legislativa do Amazonas (ALE/AM) estabeleceu mandato de apenas dois anos para a presidência da Casa, Ricardo Nicolau (PSD), atual presidente, apoiou o fim da reeleição; agora, ele é a favor da recondução

Deputados estaduais contrários a PEC da reeleição se reuniram na manhã desta segunda-feira (18)
Deputados estaduais contrários à 'PEC da Reeleição' se reuniram na manhã desta segunda-feira (17) (André Alves)
Os deputados estaduais contrários à proposta que muda a Constituição do Amazonas para garantir a reeleição do atual presidente do Legislativo Estadual, Ricardo Nicolau (PSD), se reuniram na manhã desta segunda-feira (17) para reafirmar o compromisso de votarem contra a alteração.
A edição desta segunda, de A CRÍTICA, que mostra a reação da sociedade diante da proposta, foi avaliada pelos parlamentares como amostra de que a população é contrária a Proposta de Emenda Constitucional que permite a recondução ao cargo do atual presidente.
"Nossa posição é de manter a atual regra porque não podemos mudar a Constituição para atender conveniências", disse o deputado estadual Vicente Lopes (PMDB). "É o entendimento da sociedade", afirmou o deputado Belarmino Lins (PMDB). "O bom senso falará mais alto. A eleição acontecerá com as regras atuais", disse Marco Antônio Chico Preto (PSD).
Estavam presentes na reunião, até às 9h30, os deputados Wanderley Dallas (PMDB), Adjuto Afonso (PP), Marcelo Ramos (PSB), Sinésio Campos (PT), Belarmino Lins, Chico Preto e Vicente Lopes. Todos se manifestam contra à "PEC da Reeleição". 
PosiçãoEm 2009, quando a Assembleia Legislativa do Amazonas (ALE/AM) acabou com a reeleição e estabeleceu mandato de apenas dois anos para a presidência da Casa, o próprio deputado Ricardo Nicolau assinou a proposta e concordou com a mudança. Agora, após dois anos como presidente da Assembleia, Nicolau quer mudar a Constituição do Amazonas para ser reeleito. 

LEITE MATERNO MATA BEBÊ!

Criança de 21 dias morre asfixiada com o leite materno

Júlia deu de mamar para a filha durante a madrugada e a colocou no berço para dormir. Após alguns minutos ela constatou que o bebê estava sem respirar 

Vitória foi levada as pressas para o Serviço de Pronto Atendimento (SPA) do Galileia e chegou sem vida
Vitória foi levada as pressas para o Serviço de Pronto Atendimento (SPA) do Galileia e chegou sem vida (Clóvis Miranda)
Na madrugada desta segunda-feira (17), por volta das 5h, a dona de casa Julia Gaziela Caetano da Silva, de 22 anos, perdeu a filha de apenas 21 dias. A criança morreu asfixiada com o leite materno na Zona Norte de Manaus.
A pequena Vitória Graziela Caetano Maciel, que iria completar um mês de vida nos próximos dias, faleceu depois da mãe lhe dar o leite antes de dormir.
Segundo informações de policiais que registraram o caso, Júlia deu de mamar para a bebê durante a madrugada e a colocou no berço. Após alguns minutos a mãe foi ver como Vitória estava e percebeu que a menina estava roxa, sem respiração e se desesperou.
O fato aconteceu na casa da família localizada na passagem Airton Sena, no bairro Santa Etelvina, Zona Norte de Manaus.
Vitória foi levada as pressas para o Serviço de Pronto Atendimento (SPA) do Galileia e chegou sem vida.
O caso foi registrado no 6° Distrito Integrado de Polícia (DIP) e o corpo da menina foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) onde aguarda liberação da família para a realização do sepultamento.

RESULTADO PSICÓLOGICO DO CONCURSO DE GUARDAS MUNICIPAIS!

Resultado de etapa do concurso para Guarda Municipal de Manaus é divulgado

O resultado da avaliação psicológica do concurso público para Guarda Municipal em Manaus já está disponível no endereço eletrônico da Fundação Professor Carlos Augusto Bittencourt (Funcab)

O concurso disponibilizou 293 vagas
O concurso disponibilizou 293 vagas (Bruno Kelly)
O resultado da avaliação psicológica do concurso público para Guarda Municipal em Manaus já está disponível no endereço eletrônico da Fundação Professor Carlos Augusto Bittencourt (Funcab).
O resultado também pode ser conferido no Diário Oficial do Município (DOM) dessa segunda-feira (17). De acordo com o aviso nº 18/2012 publicado no DOM, os candidatos não mencionados na listagem abaixo, de acordo com o subitem 15.11 do Edital n.º 009/2012 – Prefeitura de Manaus, de 31 de julho de 2012, poderão requerer entrevista devolutiva no dia 18/12/2012 no horário compreendido entre 8h e 18h (horário local de Manaus), via formulário disponível no portal www.funcab.org devendo conter, obrigatoriamente o nome do candidato e o nome do candidato e o número de sua inscrição.

CASAMENTO NÃO É BRINQUEDO,COISA SÉRIA!

Número de divórcios no país cresce 45,6% em 2011

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que divulgou nesta segunda-feira (17) a pesquisa Estatística do Registro Civil 2011, o aumento no número de divórcios está relacionado a mudanças na legislação sobre o tema. 

Cresce o número de divórcio no Amazonas, aponta IBGE
(Reprodução )
 Em 2011, foram registrados no país 351.153 processos judiciais concedidos ou escrituras públicas de divórcio – um crescimento de 45,6% em relação a 2010.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que divulgou nesta segunda-feira (17) a pesquisa Estatística do Registro Civil 2011, o aumento no número de divórcios está relacionado a mudanças na legislação sobre o tema. Em 2011, ele se deve à aprovação da Emenda Constitucional nº 66, que deu nova redação ao parágrafo 6º do Artigo 226 da Constituição Federal.
Com a alteração, os prazos prévios para requerimento de divórcios foram suprimidos o que possibilitou, sem maiores requisitos burocráticos, a dissolução das uniões formais. Esse fator foi, na avaliação do IBGE, “primordial também para que, no cotidiano, o divórcio se tornasse, de vez, a forma efetiva de dissolução dos casamentos, sem etapas prévias necessárias”.  
Para o gerente da pesquisa, Cláudio Crespo, as alterações na lei foram fundamentais para o aumento expressivo no número de divórcios no país. “Com as mudanças, uma pessoa que casou na semana passada pode se divorciar hoje. Antes, isto era impossível.
Era necessário ter um ano de casado para solicitar um processo de separação ou dois anos para entrar com o divórcio direto. E a Lei suprimiu a necessidade de ter um processo de separação e todos os prazos foram eliminados”, disse.
Em entrevista à Agência Brasil, Crespo ressaltou ainda a retirada da exigência de um motivo específico para a concretização da separação. “Essa decisão, especificamente, elimina a perspectiva da atribuição de culpa para um dos requerentes. E esse foi um fator primordial para que a taxa de divórcio tivesse registrado essa elevação que teve em 2011.”
Para Crespo, 2011 foi um ano atípico: “Evidentemente que a cada mudança na legislação que torne mais rápido o processo, há um crescimento no número de divórcio porque ele se torna mais rápido e mais fácil. Mas, no ano passado, o número de divórcios foi um tanto quanto maior”.
Na avaliação de Crespo, mesmo que haja queda no número de divórcios dentro de alguns anos, o patamar continuará acima do estabelecidos em 2009, quando a taxa de divórcio era 1,4 para cada grupo de mil habitantes. Hoje, essa taxa chega a 2,6 divórcios para cada grupo de mil habitantes.    
As Estatísticas do Registro Civil são publicadas no país desde 1974. Os dados de separações e de divórcios ocorridos no país foram incorporados ao conjunto de temas em 1984.



A POLÍCIA NO COMBATE AO TRÁFICO DE DROGAS!

Operação 'Maia' é deflagrada na Zona Norte de Manaus

A operação conta com apoio do canil da Polícia Militar e foi deflagrada às 6h nos bairros da Cidade de Deus, Novo Aleixo, Alfredo Nascimento e Nossa Senhora de Fátima

A operação da Polícia Civil teve o apoio da PM
A operação da Polícia Civil teve o apoio da PM (Divulgação Polícia Civil)
Aproximadamente 100 policiais civis e militares realizam nesta terça-feira (18) uma operação na Zona Norte da capital amazonense em cumprimento a 15 mandados de busca e apreensão por tráfico de drogas.
De acordo com o delegado titular João Neto, da 2ª Seccional Norte, os mandados foram solicitados depois de dois meses de investigações, após várias denúncias anônimas da sociedade.
A operação conta com apoio do canil da Polícia Militar e foi deflagrada às 6h nos bairros da Cidade Nova, Cidade de Deus, Novo Aleixo, Alfredo Nascimento e Nossa Senhora de Fátima.
O objetivo da operação é fazer um levantamento e reconhecimento dos principais pontos de venda de drogas na Zona Norte da cidade. Welton Negrão Arvellos, 32, foi preso com 4 porções de maconha, totalizando cerca de 17 gramas do entorpecente, 500g de gesso, uma balança de precisão e um celular. O suspeito foi autuado por tráfico de drogas e posse de apetrechos para a fabricação de entorpecentes. O mesmo será encaminhado a cadeia pública.

VIOLÊNCIA É PRATICA CONSTANTE!

Corpo encontrado dentro de saco em matagal é de engenheiro desaparecido há 20 dias

Através de dois exames realizados pelo Instituto Médico Legal (IML), conhecidos como odontograma legal e laudo antropológico, ficou constatado que o corpo encontrado em estágio avançado de putrefação, dentro de um saco, com uma das pernas para fora, é de Ken Wheeler

Ken Wheeler da Silva Araújo
Ken Wheeler da Silva Araújo (Arquivo família)
O corpo encontrado na última quinta-feira (13) em um matagal localizado na rua Amazonas, bairro Grande Vitória, Zona Leste de Manaus, é do engenheiro da Petrobras Ken Wheeler da Silva Araújo, de 47 anos, desaparecido desde o último dia 28 de novembro depois que saiu de uma academia. Desde lá estava desaparecido.
Através de dois exames realizados pelo Instituto Médico Legal (IML), conhecidos como odontograma legal e laudo antropológico, foi constatado que o corpo encontrado em estágio avançado de putrefação, dentro de um saco, com uma das pernas para fora, é de Ken Wheeler.
Em se tratando de corpos em estado avançado de putrefação, esqueletização e carbonização, os processos de identificação são realizados pelo IML por meio do exame de odontograma legal, que é um inventário da arcada dentária.
Comparado com exames odontológicos realizados pelo engenheiro enquanto estava vivo, confirmou-se com 99% de certeza que o corpo examinado é o de Ken Wheeler. Ele usava aparelho ortodôntico na parte superior e inferior dos dentes.
O exame antropológico, que é feito com a medição dos ossos, caixa craniana, coluna vertebral, identificam com precisão a idade da pessoa, sexo, altura, cor da pele e causa da morte.
Exames que foram entregues pela família do engenheiro, além de coletas de material genético para o exame de DNA, auxiliaram durante os processos de identificação. O corpo possui uma marca de tiro na cabeça, possivelmente causando um traumatismo craniano.
Sumiço
Ken Wheeler da Silva Araújo saiu de casa para fazer fisioterapia na Academia Cagin, localizado na rua Valério Botelho de Andrade, bairro São Francisco, Zona Sul. Os funcionários o viram deixando o local em seu carro, um Honda Fit, de cor Preta e placas NOL 7036. Natural de Belo Horizonte, Ken trabalhava como engenheiro há 20 anos na Petrobras.
No mesmo dia do seu desaparecimento, Ken compartilhou na sua página pessoal do Facebook um vídeo que fala sobre esperança, mesmo sentimento que levou familiares a realizar ações nas redes sociais para auxiliar na divulgação do desaparecimento, na expectativa de que alguém pudesse ter alguma informação sobre o paradeiro do engenheiro.
Até o encontro do corpo, na Zona Leste, nenhuma pista que pudesse levar ao paradeiro do engenheiro foi registrada pela polícia, que investigava o caso. De acordo com pessoas que conviviam com o engenheiro, Ken não tinha inimigos e se relacionava bem com os colegas de trabalho.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

NOTICIAS DE RONDÔNIA 04!

Aprovado na ALE a PEC que autoriza nomeação de maiores de 70 anos

Data: 14/12/2012
Os deputados aprovaram durante sessão na Assembleia Legislativa, ontem, a Proposta de Emenda Constitucional nº 014/12, de autoria do deputado Hermínio Coelho (PSD), presidente do Poder Legislativo que dá direito a que pessoas com mais de 70 anos venha a ocupar cargos comissionados no serviço público. A proposta foi subscrita por outros parlamentares. A PEC aprovada acrescenta o parágrafo 6º ao artigo 11 da Constituição Estadual e teve parecer favorável do relator, deputado Neodi Carlos (PSDC).
Hermínio Coelho explica que esta PEC trata de cargos de confiança, de livre nomeação e que muitas vezes, pessoas com mais de 70 anos, com profundo saber, com vitalidade e disposição ao trabalho, ficam legalmente impedidas de serem nomeadas. Para o parlamentar, as pessoas com 70 anos ou mais podem contribuir com seu conhecimento, com sua experiência na gestão pública.
Durante a discussão da proposta em plenário, Hermínio Coelho disse que a experiência acumulada ao longo de anos de trabalho dessas pessoas visam fortalecer o serviço público. “Visa corrigir uma injustiça. Vai definir de forma clara e inequívoca a possibilidade de que tais nomeações tenham o amparo constitucional”, completou.
Já o deputado Jean Oliveira (PSDB), usou como exemplo o caso do servidor da Assembleia Legislativa, Izamor Pereira de Lucena que recentemente completou 70 anos e desenvolve com dedicação seu trabalho na Casa de Leis. O 1º vice-presidente da Assembleia Legislativa, deputado Maurão de Carvalho (PP) também enalteceu o trabalho realizado pelo servidor.

LEGALIDADE A PROFISSÃO DE TAXISTA!

Aprovado no Senado projeto que regulamenta profissão de taxista

Data: 15/12/2012
O senador Cassol comemorou, a aprovação, pelo Senado, de substitutivo da Câmara dos Deputados que regulamenta a profissão de taxista. O projeto estabelece que o poder público local será responsável por autorizar a exploração do serviço de táxi.
Cassol explicou que o projeto também estabelece que os auxiliares de taxistas autônomos terão direito à contribuição para a Previdência Social, mas sem gerar vínculo empregatício. O senador acredita que muitos taxistas não contratavam auxiliares com medo de brigas trabalhistas futuras, mas afirmou que a mudança permitirá que os taxistas contratem mais pessoas colaborando para a geração de empregos. ”Isso facilita para o proprietário do veículo ter o seu auxiliar. Dá uma segurança a mais para o proprietário do taxi, uma vez que o taxista contratando outro motorista, da maneira que estava antes, este poderia ir ao Ministério do Trabalho, poderia buscar vantagens futuras” - disse.
Casol acrescentou que a autorização poderá ser passada de pai para filho, de modo que o herdeiro não precise entrar com novo pedido para seguir explorando o serviço. Ele explicou que, pelas regras anteriores, com a morte do dono da permissão, a placa de táxi voltava para o órgão público, não era de propriedade da família. “Esta lei vem dar legalidade para que ela permaneça na família, como herança, para continuação do trabalho como sustentação da família” – ressaltou. Cassol parabenizou a todos os senadores que lutaram pela aprovação do projeto e também a todos os taxistas pela conquista.
Ele falou sobre a condenação no TRE
Em relação ao julgamento pelo Tribunal Regional Eleitoral, que o levou mais uma vez à sua inelegibilidade devido à ação impetrada pelo Partido dos Trabalhadores por abuso de poder econômico nas últimas eleições, quando teria participado de um culto em Rolim de Moura, o senador Cassol se declara inocente e vítima de mais uma tentativa de tirarem seu mandato com acusações que tentam confundir a opinião pública e dos magistrados.
Não foi promovido nenhum “showmício” pela coordenação da campanha do senador, como diz a acusação, muito pelo contrário. Tratou-se de um culto evangélico ao ar livre (que poderia perfeitamente acontecer numa igreja, associação ou mesmo numa residência) onde compareceram milhares de fiéis das mais variadas religiões.
O senador compareceu no culto, como já esteve em muitos outros, acompanhado da esposa e filhos. Conhecedor e cumpridor da Legislação Eleitoral que sempre foi, em nenhum momento Cassol fez uso da palavra, não pediu votos, não distribuiu “santinhos” ou qualquer outro tipo de material de propaganda, não estendeu faixas, não utilizou de carros de som e, definitivamente, não fez campanha, como relata a peça acusatória. Não aconteceu nehuma menção à sua candidatura pelo apóstolo Valdomiro Santiago, coordenador e organizador do evento, ou qualquer outro pastor presente no evento. Mesmo diante de mais esta condenação, o senador não perderá o mandato – como chegou a ser noticiado em alguns veículos de comunicação, mandato este que foi conquistado no voto de mais de 440.000 rondonienses e não no “tapetão”. O senador apelará às instâncias superiores, exercendo assim seu direito de ampla defesa, na certeza de que será absolvido de mais este processo - como aconteceu em todos os demais anteriores, e continuará a trabalhar em defesa de Rondônia no Senado Federal, confiando em Deus e na Justiça do país.

NOTICIAS DE RONDÔNIA 03!

Deputados aprovam PCCR dos servidores civis e da Saúde

Data: 15/12/2012
­ Os deputados estaduais aprovaram o projeto de lei complementar instituindo o Plano de Carreira, Cargos e Remuneração (PCCR) do pessoal civil da administração direta do Poder Executivo, autarquias e fundações, e também do pessoal da Saúde. O relator foi o deputado Jean Oliveira (PSDB), que foi favorável ao projeto. No plenário, não houve nenhum voto contrário.
Na mensagem encaminhada ao Legislativo, o governador citou que houve um estudo da viabilidade financeira, e que a matéria tem efeito nas finanças, com vinculação à desoneração da folha de pagamento, condicionado à transposição da primeira turma de servidores do quadro de pessoal de Rondônia para o quadro da União. Com isso, diz o Executivo, será respeitado o limite prudencial de despesa com pessoal.
O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Hermínio Coelho (PSD) defendeu os servidores estaduais, afirmando que o Poder Executivo deveria valorizar mais o funcionalismo público. O parlamentar lembrou que os servidores são responsáveis pelo funcionamento da máquina administrativa, por isso devem receber um bom tratamento e salários dignos.
De acordo com a tabela salarial aprovada para os servidores administrativos das secretarias estaduais, no nível elementar, a categoria 1 receberá R$ 622,00. O valor é progressivo até a categoria 18, cujo salário é R$ 870,95. Para o nível médio a categoria 1 receberá R$ 808,60, progressivamente até a categoria 18, com salário de R$ 1.132,24. Para nível superior, categoria 1, o salário será de R$ 2.104,00, com progressão até a categoria 18, onde o vencimento é de R$ 2.946,11.
A tabela salarial par ao pessoal da Saúde é diferenciado. Para nível elementar, categoria 1, é de R$ 807,65, progredindo até a categoria 18, onde o vencimento é de R$ 1.130,90. Para nível médio, categoria 1, o salário será de R$ 1.099,31, com progressão até a categoria 18, onde o vencimento é de R$ 1.539,30. Em se tratando de nível superior, a categoria 1 ficará com R$ 2.104,85, progredindo até a categoria 18, onde o salário é de R$ 2.947,30.

NOTICIAS DE RONDÔNIA 02!

Aeroporto local recebe garantia de melhorias

Aeroporto local recebe garantia de melhoriasRecursos de R$ 9 milhões foram assegurados pela bancada federal junto a Secretaria Nacional de Aviação Civil para melhorias no aeroporto de Ji-Paraná. O projeto prevê a construção de um novo terminal de embarque e desembarque para atender a demanda na região central do Estado. No ano passado, mais de 100 mil embarques foram registrados. Atualmente somente uma companhia opera no José Coleto, a Passaredo só retorna no dia 17 de janeiro.
“Infelizmente a demanda é grande, e a estrutura não comporta. Quantas e quantas vezes presenciamos goteiras no telhado e tumulto na hora de recolher as malas. Uma situação constrangedora, que precisa ser revista com urgência. É feio à cidade, desembarcar em Ji-Paraná e enfrentar esse desconforto”, lamentou França Junior, comerciante.
O aeroporto Municipal foi construído em 1979, e de lá para cá, poucos investimentos recebeu do poder público. Os recursos em sua maioria foram injetados pela iniciativa privada através da Fundação Ji-CRED/CDL, que administra o José Coleto. Mais de R$ 5 milhões foram aplicados. Por determinação da Agência Nacional de Aviação Civil, algumas melhorias precisam de maior celeridade, a exemplo a recuperação da pista de pouso e decolagem. O projeto existe, tem recursos de R$ 10 milhões assegurados, mas a obra não acontece.
“Realizamos recentemente alguns reparos, com troca de 30 telhas para conter os vazamentos. Houve recursos aplicados para ampliação da sala de desembarque. Os recursos foram assegurados pelo deputado estadual Jesualdo Pires no valor R$ 100 mil e em breve, teremos um estacionamento todo bloqueteado”, disse Pedro Cabeça Sobrinho, diretor de Manutenção do Aeroporto.
O deputado federal Marcos Rogério (PDT) está bastante otimista com os recursos que serão injetados. “Recentemente o senador Acir Gurgacz (PDT), através de sua influência conseguiu recursos para melhorias do aeroporto. Tem ainda a emenda da bancada de R$ 9 milhões para o próximo ano”, detalhou Marcos.
Para quem dependia dos voos da Passaredo, uma surpresa desagradável. A suspensão da escala em Ji-Paraná causou impactos na região central. Principalmente com a temporada de viagens de fim de ano. Um dos motivos seria a devolução dos aviões a jatos comprados pela Companhia e reforma no terminal de Cuiabá. A previsão é que já no dia 17 de janeiro a companhia cumpra escala na cidade.

NOTICIAS DE RONDÔNIA!

Indústria teme invasão dos ilegais

Indústria teme invasão dos ilegaisO Governo enviou à Assembleia Legislativa de Rondônia (ALE), na última semana de novembro, um projeto que pede o aumento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para cigarros e cerveja. A alíquota, que hoje é praticada em 25%, passaria a 35% com a alteração planejada pelo Estado.
A medida é vista com reservas pela indústria formal dos produtos, em especial a de cigarros. Tanto que representantes da empresa Souza Cruz, do Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja (Sindicerv) e o secretário-adjunto da Secretaria Estadual de Finanças (Sefin), Wagner de Freitas, reuniram-se na sede da ALE, junto ao presidente da Casa, Hermínio Coelho (PSD), para discutir o reajuste.
Na visão da indústria de fumígenos o aumento do imposto praticado no Estado favorece a invasão de produtos falsificados no mercado. Dados de uma das empresas líder de mercado no segmento apontam que a participação dos bastonetes ilegais no Estado já responde por 30% do consumo, o que equivale dizer que 1 em cada 3 canudos de tabaco consumidos em Rondônia têm origem duvidosa.
A equação das empresas tabagistas é simplória. Com o reajuste do imposto e consequente aumento do produto, mais fumantes migrarão dos produtos legalizados e inspecionados, para aqueles de procedência duvidosa. No resumo da obra haveria uma queda de vendas no mercado, menor arrecadação para o Governo e manutenção do consumo pelos usuários.
“Quando o preço aumenta o fumante troca de marca. Ele vai procurando um que seja mais barato, mesmo que a qualidade seja inferior. E por mais que existam aumentos, as vendas não caem. No meu estabelecimento 30% das vendas são de cigarro. Junto com a bebida é o produto que tem mais saída”, conta o comerciante Antônio Lima, 54 anos, que possui estabelecimento no Centro de Porto Velho.
Concorrência com  produtos de contrabando é desleal
O comerciante e distribuidor Marco Pina tem opinião diferente. Para ele o aumento no valor reflete em queda nas vendas, em especial nos bairros periféricos. “O contrabando é muito desleal. Do valor praticado no cigarro, 80% são impostos. Enquanto isso os produtos ilegais não arrecadam e não competem em condição de igualdade. Nestas condições, fica inviável o aumento. É um incentivo ao contrabando”, raciocina.
A diferença entre o produto formal e aquele proveniente de contrabando é elevada. Uma das marcas mais populares hoje, legalizada, é vendida numa média de R$ 5 por cada 20 cigarros. As mais populares do contrabando (Eight, Fox e Mill) respondem por 96% do mercado e são vendidos na faixa de R$ 1,3 para a mesma quantia de bastões. “Para o varejista 200 cigarros do irregular saem entre R$ 17 a R$ 20, na embalagem soft – que é aquela caixinha. O mais barato produzido pela indústria, nessa mesma embalagem, custa R$ 31,5”, compara Pina.
Em discurso ameno, o distribuidor afirma não ser contrário ao aumento, desde que haja um aumento na coação aos cigarros falsos. “Dizem que o dinheiro é revertido para a saúde e acho isso excelente e quando o preço é maior o fumante pensa mesmo antes de fumar o cigarro. Ele vai fumar menos, porque tem de gastar mais para manter o vício. Mas se eu aumento o preço e descuido do contrabando, a medida perde o propósito. O consumidor que estava fumando menos em função do preço, vai comprar o ilegal, passar a fumar o mesmo ou mais do que antes e ainda vai estar tragando um produto de qualidade inferior”, ele alerta.
O coordenador político-tributário do Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja (Sindicerv), Gustavo Barbosa, diz que a alteração da alíquota para a bebida deve render um repasse no preço ao consumidor de 11%. “Este aumento resultará em queda de 17% no volume e consequente queda da arrecadação. Adicionalmente, existe uma forte tendência do Estado receber produto via invasão, em função da carga tributária menor dos estados vizinhos”, pondera Gustavo Barbosa.
Plásticos, metais e restos de insetos
Todo o cigarro é nocivo à saúde, mas os provenientes do mercado ilegal podem ser ainda mais perigosos. Estudos recentes realizados em amostras do produto falsificado encontrou na composição do fumo filamentos de plásticos, metais e restos de insetos. Outro agravante é que os bastões irregulares não sofrem fiscalização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
Até o mês passado, as apreensões de cigarros ilegais em todo Norte do Brasil ultrapassou R$ 1,7 milhão e o mercado negro do tabaco respondeu por 41% do produto comercializado na região. Ao todo, mais de 4 bilhões de bastões foram vendidos, se somados todos os estados nortistas, o que equivale dizer que 48 em cada 100 estabelecimentos formais vendem produtos falsos. No País, essa média é de 44%.
Buscando estancar o avanço no País, a União criou em maio deste ano a Lei do Preço Mínimo, parte de uma política governamental de combate à falsificação, contrabando, sonegação fiscal e ao crime organizado. O objetivo é tabelar o preço do cigarro tirando dos ilegais o seu principal atrativo: os preços baixos.
O Diário procurou a Secretaria de Finanças do Estado (Sefin) para comentar o aumento do imposto e as implicações da medida, mas não obteve sucesso. Segundo a assessoria de imprensa o secretário adjunto afirmou que somente o titular da pasta, Benedito Alves, poderia atender nossa reportagem. Até o fechamento desta reportagem, não houve resposta do secretário.
Apesar de ter adiado a votação do projeto na Assembleia Legislativa (ALE), a assessoria de comunicação do órgão comunicou que a ordem do presidente da Casa, Hermínio Coelho (PSD) é esvaziar a pauta antes das festas de fim de ano e que, na próxima semana, o projeto deve ser analisado pelos deputados. (RV)

EM DEFESA PRÓPRIA!

Saiba o que dizem as defesas dos réus no mensalão


Atualizado em 15/08/2012 às 20h56.
Os advogados dos 38 réus do mensalão vão, durante o julgamento do caso no Supremo, atacar a denúncia apresentada contra eles pela Procuradoria-Geral da República como se ela fosse um castelo de cartas, procurando desqualificar peças-chave do processo para fazer ruir a narrativa da acusação.
Abaixo, um resumo do que dizem e links para a íntegra dos documentos e para reportagens sobre o que disseram os acusados no caso.
DEFESAS
José Dirceu
Delúbio Soares
Sílvio Pereira
José Genoino
Marcos Valério
Rogério Tolentino
Cristiano Paz
Simone Vasconcelos
Ayanna Tenório
José Roberto Salgado
Kátia Rabello
Vinicius Samarane
Anderson Adauto
Anita Leocádia
Antonio Lamas
Carlos Rodrigues
Breno Fischberg
Carlos Alberto Quaglia
Duda Mendonça
Emerson Palmieri
Enivaldo Quadrado
Geiza Dias
Henrique Pizzolato
Jacinto Lamas
João Cláudio Genu
João Magno
João Paulo Cunha
José Borba
José Luiz Alves
José Janene
Luiz Gushiken
Paulo Rocha
Pedro Corrêa
Pedro Henry
Luiz Carlos da Silva
Ramon Hollerbach
Roberto Jefferson
Romeu Queiroz
Valdemar Costa Neto
Zilmar Fernandes
José Dirceu
Sérgio Lima/Folhapress
Dirceu diz que se desligou das atividades do PT após assumir o cargo de ministro da Casa Civil. Como tesoureiro do PT, Delúbio Soares teria grande autonomia dentro da legenda e nunca teria agido sob sua orientação. O ex-ministro diz ainda que não era próximo de Marcos Valério e não comandou nenhuma de suas ações. Dirceu também nega ter comprado apoio de parlamentares.
Leia a íntegra da defesa de José Dirceu
'Meu cliente não é quadrilheiro', diz advogado de Dirceu em julgamento do mensalão
(voltar para a lista de réus)
Delúbio Soares
Lula Marques/Folhapress
O ex-tesoureiro do PT confirma os empréstimos de Marcos Valério, diz que as transferências para a base aliada foram para saldar dívidas de campanhas e nega que seriam referentes à compra de apoio político. Ele seria responsável pelo caixa 2 do partido, colaborando com a tese de que cometeu "apenas" um crime eleitoral. Delúbio alega que é amigo de Marcos Valério e não é associado aos demais acusados.
Leia a íntegra da defesa de Delúbio Soares
Defesa de Delúbio Soares reafirma tese de caixa dois durante julgamento
Pagamento das dívidas por meio de Valério 'deu errado', diz Delúbio
(voltar para a lista de réus)
Sílvio Pereira
Caio Guatelli/Folhapress
Inicialmente, Pereira negou a existência do mensalão. Sua defesa pediu a suspensão condicional do processo (o recurso é possível quando a pena mínima de um crime não é superior a um ano de prisão, como ocorre no delito de formação de quadrilha, do qual ele foi acusado). Assumiu na Justiça a obrigação de prestar 750 horas de serviços comunitários e comparecer ao fórum por três anos e escapou do julgamento.
Leia a íntegra da defesa de Sílvio Pereira
Agora cozinheiro, ex-dirigente do PT diz torcer por amigos no mensalão
(voltar para a lista de réus)
José Genoino
Sérgio Lima/Folhapress
Genoino diz que o cargo de presidente no PT não tem poder maior do que os demais dirigentes ou secretários no partido e por isso não pode ser considerado mais responsável do que os demais líderes. Como presidente, ele não teria contato com assuntos financeiros, mas apenas à articulação política. Ele assinou os contratos fraudulentos do partido por que era parte da sua "obrigação estaturária". Genoino diz que todas as suas decisões como presidente deveriam ser validadas por José Dirceu e transfere a responsabilidade dos empréstimos feitos no Banco Rural e no BMG para Delúbio Soares, que era tesoureiro. Genoino nega ter negociado com Marcos Valério ou seus sócios ou ainda com o Banco Rural.
Leia a íntegra da defesa de José Genoino
Defesa diz que denúncia contra Genoino usa conceito nazista
(voltar para a lista de réus)
Marcos Valério
Marcelo Prates/Hoje em Dia/Folhapress
Marcos Valério diz que os empréstimos do Banco Rural e os pagamentos do Fundo Visanet para suas empresas foram legítimos e afirma que o dinheiro emprestado por ele ao PT era destinado ao pagamento de dívidas de campanha. O publicitário diz que desconhecia qualquer sistema de compra de votos de parlamentares. Nega que tenha lavado dinheiro e que sempre pagou Duda Mendonça em moeda nacional. Quanto às acusações sobre as ações da SMP&B na Câmara, Valério diz que os serviços foram prestados regularmente.
Leia a íntegra da defesa de Marcos Valério
Valério não é 'troféu' ou 'personagem para ser sacrificado', diz advogado no Supremo
(voltar para a lista de réus)
Rogério Tolentino
Alan Marques/Folhapress
Os advogados de Tolentino, advogado e era sócio das empresas de Marcos Valério, afirmam que o empréstimo no BMG foi uma operação lícita, no qual pagou encargos e deu garantia. O advogado nega ter mantido relações próximas com a diretoria do Banco Rural ou com a financeira Bônus Banval, que repassava o dinheiro para petebistas. Tolentino também nega ter destruído provas.
Leia a íntegra da defesa de Rogério Tolentino
Defesa de Tolentino chama denúncia do mensalão de 'novela das oito'
(voltar para a lista de réus)
Cristiano Paz
Lula Marques/Folhapress

Sócio presidente da SPM&B Comunicação e da Graffiti, Cristiano Paz diz que ele não tinha responsabilidade pelos setores administrativos e financeiros das agências. Apesar disso, o empresário admite ter aceitado ser avalista nos empréstimos do Banco Rural e BMG ao PT, pois pretendia ganhar a conta publicitária do partido. Ele nega saber do repasse do dinheiro para outros beneficiários, além dos petistas e também nega as acusações de evasão de divisas. O publicitário confirma ter repassado dinheiro para Romeu Queiroz, em doação oculta para o PTB (Partido Trabalhista Brasileiro) a pedido da Usiminas, cliente da SMP&B na época.
Leia a íntegra da defesa de Cristiano Paz
Advogado de ex-sócio de Valério pede individualização de denúncias
(voltar para a lista de réus)
Simone Vasconcelos
Sérgio Lima/Folhapress

Simone Vasconcelos admite ter entregado dinheiro para as pessoas indicadas e se defende das acusações alegando que era apenas funcionária e que cometeu os crimes obedecendo ordens de seus chefes. Sua defesa diz que ela não sabia qual era o propósito dos pagamentos e que todos os saques foram devidamente registrados, tanto em forma de contratos, no caso dos empréstimos junto ao Banco Rural à SMP&B, quanto com a emissão de recibos, "ainda que rústicos".
Leia a íntegra da defesa de Simone Vasconcelos
Advogado diz que ex-diretora de agência de Valério só cumpria ordens
(voltar para a lista de réus)
Ayanna Tenório
Tenório diz que acusações de gestão fraudulenta não condizem com as funções do cargo que exercia no Banco Rural, longe da área financeira. A acusada alega que votou a favor das renovações dos empréstimos da Graffiti Participações e da SMP&B por formalidade, seguindo voto de José Roberto Salgado. Ela diz que só começou a ser responsável por notificar o Banco Central sobre movimentações suspeitas em janeiro de 2005, ou seja, depois dos acontecimentos.
Leia a íntegra da defesa de Ayanna Tenório
Defesa diz que ex-diretora de banco foi denunciada por 'responsabilidade de papel'
(voltar para a lista de réus)
José Roberto Salgado
Alan Marques/Folhapress
O ex-diretor do Banco Rural nega que tenha participado do esquema. Sua defesa diz que os empréstimos concedidos ao grupo da SMP&B eram verdadeiros, mas que ele não participou da aprovação de nenhum deles, pois ocupava a área internacional e de câmbio do Banco. Ele admite que movimentou recursos de Duda Mendonça no exterior, mas não participou da transferência do dinheiro para fora do país.
Leia a íntegra da defesa de José Roberto Salgado
Thomaz Bastos diz que julgamento do STF será 'bala de prata'
(voltar para a lista de réus)
Kátia Rabello
Sérgio Lima/Folhapress
A ex-presidente do Banco Rural alega que a instituição registrava todas as movimentações financeiras das empresas. A presidente do Banco Rural disse que mantinha apenas relações profissionais com o grupo de Marcos Valério e que os empréstimos concedidos eram verdadeiros. Rabelo afirma por renovações do empréstimo do PT, que era uma operação muito rentável para o banco. Ela nega interesse na liquidação do Banco Mercantil de Pernambuco, mas admite ter encontrado José Dirceu em dois momentos, em reuniões promovidas por Valério
Leia a íntegra da defesa de Kátia Rabello
Defesa de banqueira diz que Rural 'foi vítima de sua própria transparência'
(voltar para a lista de réus)
Vinicius Samarane
Samarane nega conhecer os outros acusados, com exceção dos dirigentes do Banco Rural. Ele também não teria participado da concessão dos empréstimos que o Ministério Público classifica como criminosos. O ex-diretor do Banco Rural nega participação no esquema de lavagem de dinheiro, pois os saques realizados pela SPM&B aconteceram antes de ele assumir cargo de direção, por isso ele não teria alertado o Banco Central sobre a movimentação.
Leia a íntegra da defesa de Vinicius Samarane
Defesa de Samarane diz que há 'excessos' em denúncia do mensalão
(voltar para a lista de réus)
Anderson Adauto
Sérgio Lima/Folhapress

Ex-ministro dos Transportes, Adauto admite ter recebido R$ 410 mil para saldar dívidas de campanha, mas afirma que acreditava que o dinheiro era lícito, originado de um empréstimo do PT (Partido dos Trabalhadores). Quanto à acusação de ter introduzido o esquema de financiamento ilegal de Delúbio Soares para Roberto Jefferson, Adauto nega participação, afirmando que o PTB era um partido próximo ao governo, portanto não precisava de seu contato para ser apresentado ao sistema de financiamento praticado PT.
Leia a íntegra da defesa de Anderson Adauto
Defesa nega que ex-ministro 'apresentou' mensalão ao PTB
(voltar para a lista de réus)
Anita Leocádia
A defesa da chefe de gabinete do deputado Paulo Rocha (PT-PA) durante o escândalo diz que a assessora cumpriu ordens de seu chefe, e que não sabia que sua ação era criminosa, tanto que se identificou e assinou recibos para efetuar os saques. A ex-assessora alega que não era sua competência declarar os valores para a Justiça Eleitoral.
Leia a íntegra da defesa de Anita Leocádia
Defesa de ex-assessora cobra 'choque de serenidade' no STF
(voltar para a lista de réus)
Antonio Lamas
O Ministério Público Federal pede a absolvição do então assessor da liderança do extinto PL devido à ausência de provas. Sua defesa diz que o acusado sacou apenas uma vez o dinheiro para o PL, sem saber que o ato era ilícito. O ex-assessor disse ter cumprido ordens de Valdemar da Costa Neto, então presidente do partido.
Leia a íntegra da defesa de Antonio Lamas
'Pau só quebra nas costas do pequeno', diz advogado de ex-assessor do PL
(voltar para a lista de réus)
Carlos Rodrigues
Rafael Andrade/Folhapress
A defesa de Rodrigues nega que o ex-deputado tenha vendido seu voto na Câmara, mas afirma que o dinheiro recebido abasteceu caixa dois de sua campanha para o Congresso, sem relação com o mensalão.
Leia a íntegra da defesa de Carlos Alberto Rodrigues
Defesa de Carlos Rodrigues diz que tese da compra de voto é ilógica
(voltar para a lista de réus)
Breno Fischberg
Alan Marques/Folhapress

A defesa do empresário, juntamente com a de Enivaldo Quadrado, alega que a Bônus Banval não tinha nenhuma relação com o deputado José Janene. Os sócios achavam que Marcos Valério estava interessado em adquirir a financeira, por isso seguiram suas orientações. A Bônus Banval ou qualquer um dos sócios negam terem sidos beneficiados pelos saques. A corretora não teria responsabilidade sobre o papel da trading Natimar no esquema, pois todas as operações da conta foram comandadas por seu responsável, Carlos Alberto Quaglia.
Leia a íntegra da defesa de Breno Fischberg
Defesa de sócio de corretora nega vínculo com fatos do mensalão
(voltar para a lista de réus)
Carlos Alberto Quaglia
Lúcio Távora/ObritoNews
A defesa de Quaglia diz que a Natimar era apenas uma cliente da Bônus Banval, que ele notificou a corretora de que estava recebendo valores irregulares, por isso autorizou que o dinheiro fosse transferido de volta para os verdadeiros donos. O operador nega ter participado de negociações ou ter recebido qualquer vantagem pelas transações.
Leia a íntegra da defesa de Carlos Alberto Quaglia
Defesa de dono de corretora pede nulidade do processo contra ele
(voltar para a lista de réus)
Duda Mendonça
Guilherme Lara Campos/Folhapress
O marqueteiro disse desconhecer a origem ilegal do dinheiro qu recebeu. Duda diz que as contas mantidas no exterior eram regulares, com valores abaixo do que é obrigatório declarar para o BC (Banco Central) e que o dinheiro depositado na conta da empresa Dusseldorf já estava no exterior, ele não teria mandado o dinheiro pra fora do Brasil.
Leia a íntegra da defesa de Duda Mendonça
'Duda e Zilmar não são mensaleiros', diz defesa de publicitários
(voltar para a lista de réus)
Emerson Palmieri
Sérgio Lima/Folhapress

Palmieri diz que apenas acompanhava as ordens e negociações dos líderes do partido, como na ocasião em que José Genoino teria prometido R$ 20 milhões para Roberto Jefferson para o PTB se associar ao PT nas eleições municipais de 2004. Ele teria guardado o dinheiro no cofre sem ter consciência de que estava "escondendo" o dinheiro, portanto, sem saber que era ilegal. Ele também nega que agisse como "tesoureiro informal" do partido.
Leia a íntegra da defesa de Emerson Palmieri
Denúncia contra secretário do PTB foi para desestabilizar Jefferson, diz advogado
(voltar para a lista de réus)
Enivaldo Quadrado
Tuca Vieira/Folhapress
A defesa de Quadrado, juntamente com a de Breno Fischberg, alega que a Bônus Banval não tinha nenhuma relação com o deputado José Janene (PP-PR). Os sócios achavam que Marcos Valério estava interessado em adquirir a financeira, por isso seguiram suas orientações. A Bônus Banval ou qualquer um dos sócios negam terem sidos beneficiados pelos saques. A corretora não teria responsabilidade sobre o papel da trading Natimar no esquema, pois todas as operações da conta foram comandadas por seu responsável, Carlos Alberto Quaglia.
Leia a íntegra da defesa de Enivaldo Quadrado
Defesa de sócio de corretora pede julgamento técnico do mensalão
(voltar para a lista de réus)
Geiza Dias
Geiza Dias era gerente financeira da SPM&B. Ela diz que não sabia do acordo dos sócios da SPM&B com o PT (Partido dos Trabalhadores) e que apenas cumpria as funções do cargo que exercia, que eram realizar e permitir saques, preencher cheques e fazer reservas bancárias para saques em espécie.
Leia a íntegra da defesa de Geiza Dias
'Era uma funcionária mequetrefe', diz defesa de ré do mensalão
(voltar para a lista de réus)
Henrique Pizzolato
Caio Guatelli/Folhapress
A defesa de Pizzolato diz que o cargo de direção de marketing do Banco do Brasil não permitia a fiscalização ou pedido de pagamentos, nem a administração do Fundo Visanet. O bancário afirma que o bônus de volume "jamais pertenceu" ao banco, por se tratar de negociação entre a agência e o veículo de comunicação, sendo uma prática recorrente no mercado publicitário.
Leia a íntegra da defesa de Henrique Pizzolato
Procuradoria fez 'ilusionismo jurídico no mensalão', diz defesa de ex-diretor do BB
Barbosa questiona advogado de ex-diretor do BB sobre dinheiro do valerioduto
Pizzolato diz que não tinha poder para liberar verbas para Valério
(voltar para a lista de réus)
Jacinto Lamas
Caio Guatelli/Folhapress
A defesa de Jacinto Lamas, ex-tesoureiro do PL, diz que o acusado apenas sacou dinheiro "algumas vezes", sempre a mando do seu chefe, o deputado federal Valdemar Costa Neto, na época presidente do PL. O acusado nega ter obtido qualquer vantagem indevida e alega desconhecer que a origem ilegal do dinheiro.
Leia a íntegra da defesa de Jacinto Lamas
Defesa diz que ex-tesoureiro agiu a mando de Valdemar Costa Neto
(voltar para a lista de réus)
João Cláudio Genu
Sérgio Lima/Folhapress

Ex-assessor de Janene, Genu admite ter recebido recursos de Simone Vasconcelos, mas sempre na condição de mensageiro do PP, cumprindo ordens de José Janene. Ele diz que não sabia que estava cometendo crimes, que sempre se identificou quando solicitado e não se beneficiou do dinheiro.
Leia a íntegra da defesa de João Cláudio Genu
Defesa diz que ex-assessor de deputado do PP era 'mero mensageiro'
(voltar para a lista de réus)
João Magno
Sérgio Lima/Folhapress

O ex-deputado João Magno diz que o dinheiro recebido foi para pagar despesas de campanha para deputado em 2002 e para prefeitura de Ipatinga, em 2004. Os recursos foram aceitos seguido orientação de Delúbio Soares. Depois das denúncias, João Magno tentou regularizar na Justiça Eleitoral o recebimento dos recursos, registrando a documentação necessária tardiamente.
Leia a íntegra da defesa de João Magno
Para advogado, denúncia do mensalão é 'farsa midiática'
(voltar para a lista de réus)
João Paulo Cunha
Sérgio Lima/Folhapress
O deputado admite que sua mulher, Márcia Regina Milanésio Cunha, sacou R$ 50 mil em agência do Banco Rural em Brasília, mas que não sabia que o dinheiro tinha origem ilícita. Delúbio Soares teria enviado os recursos para pagar uma pesquisa eleitoral em Osasco, seu reduto político. Além disso, Cunha nega ter favorecido a empresa de Marcos Valério na concorrência pela publicidade da Câmara, pois não teria qualquer controle sobre a licitação.
Leia a íntegra da defesa de João Paulo Cunha
Advogado de petista diz que denúncia do mensalão é 'fantasmagórica'
João Paulo se lança para 'recuperar honra'
(voltar para a lista de réus)
José Borba
Sérgio Lima/Folhapress
Borba nega as acusações e sua defesa não considera o depoimento do funcionário do Banco Rural em Brasília como prova suficiente de que o prefeito tenha recebido os R$ 200 mil que Simone Vasconcelos teria sacado. Ele diz que não vendeu voto, e que apoiou o Governo em acordo com posições antigas do PMDB.
Leia a íntegra da defesa de João Borba
Advogado de ex-deputado critica Ministério Público no STF
(voltar para a lista de réus)
José Luiz Alves
Sérgio Lima/Folhapress

O ex-deputado diz ter efetuado apenas dois saques, ao contrário dos 17 denunciados pelo Ministério Público Federal. O acusado alega que ia receber o dinheiro que Delúbio Soares teria afirmado ser fruto de empréstimos do Partido dos Trabalhadores, o que indicava que sua origem era lícita.
Leia a íntegra da defesa de José Luiz Alves
Denúncia contra ex-assessor é um 'equívoco', diz advogado
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José Janene
Sérgio Lima/Folhapress
Apontado como tesoureiro do PP no escândalo do mensalão, o ex-deputado morreu em 2010. Ele foi acusado de ter recebido R$ 4,1 milhões em nome do PP para votar em projeto do governo federal, mas sempre negou participação no esquema. Com a sua morte, o Ministério Público extinguiu a denúncia.
Leia a íntegra da defesa de José Janene
Luiz Gushiken
Mastrangelo Reino/Folhapress
Gushiken afirma que seu cargo de ministro na Secretaria de Comunicação não tinha nenhuma relação com a direção do Banco do Brasil. O Fundo Visanet é uma sociedade privada, cuja maioria das ações é do Banco do Brasil. O fato de ser privado, elimina o crime de peculato, que é a apropriação de patrimônio público pelo servidor. Além disso, o ex-diretor de marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato nunca pediu autorização para liberar os recursos do fundo. A defesa de Gushiken sustenta que a Procuradoria escolheu trechos do depoimento de Pizzolato que compremeteria o ex-ministro para basear a denúncia.
Leia a íntegra da defesa de Luiz Gushiken
Defesa de Gushiken pede que procurador prove inocência de ex-ministro
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Paulo Rocha
Lula Marques/Folhapress
Ex-líder do PT na Câmara, Rocha diz ter recebido os recursos através do sistema bancário e que Anita Leocádia teria repassado o dinheiro para os fornecedores com os quais o ex-deputado tinha dívidas de campanha. Assim, o dinheiro não teria sido escondido.
Leia a íntegra da defesa de Paulo Rocha
'Dinheiro já chegou limpo', diz advogado de ex-deputado réu no mensalão
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Pedro Corrêa
Alan Marques/Folhapress
O ex-deputado diz que desconhecia a origem ilícita do dinheiro que usou para pagar o advogado do então deputado federal Ronivon Santiago (PP-AC). Corrêa alega que o PT enviava o dinheiro da defesa por ser o principal culpado por Santiago enfrentar problemas legais (o ex-deputado admitiu ter vendido seu apoio ao PSDB para votar a favor da PEC da reeleição durante o governo de Fernando Henrique Cardoso). O dinheiro teria sido pago em espécie por que as contas bancárias do PP estariam bloqueadas no período. A defesa diz que o partido já era da base governista e por isso não faria sentido seus deputados receberem para votar a favor do Governo.
Leia a íntegra da defesa de Pedro Corrêa
'Está provada a inexistência do mensalão', diz defesa do ex-deputado Pedro Corrêa
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Pedro Henry
Alan Marques/Folhapress
A defesa do ex-parlamentar alega que não há nenhum detalhamento dos atos do acusado e que ele só seria citado na denúncia por ser líder do partido na Câmara na época do escândalo. Henry admite que tinha conhecimento que o PT mandou dinheiro para o PP, que teria sido recebido em mãos por João Cláudio Genu. Ele também afirma que essa transação seria para pagamento do advogado do deputado Ronivon Santiago (PP-AC), mas nega envolvimento na negociação e o conhecimento da origem ilegal dos valores.
Leia a íntegra da defesa de Pedro Henry
Deputado Pedro Henry diz que será absolvido e critica a mídia
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Luiz Carlos da Silva (Professor Luizinho)
Alex Almeida/Folhapress

A defesa de Luizinho diz que o dinheiro foi recebido por seu assessor sem o seu conhecimento ou permissão. O dinheiro teria sido repassado para o diretório do Partido dos Trabalhadores, para saldar dívidas de campanhas de vereadores em 2004.
Leia a íntegra da defesa de Luiz Carlos da Silva
Acusação se baseia em um telefonema, diz defesa de ex-deputado
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Ramon Hollerbach
Euler Junior/Estado de Minas/Folhapress
Hollerbach diz que quando ele entrou como sócio no grupo da SMP&B, as empresas já estavam constituídas. Ele era responsável pelo setor de produção publicitária, afastado de questões financeiras. O empresário nega conhecimento de qualquer pagamento para que a SPM&B assumisse a publicidade da Câmara. Sua defesa que o Bônus Volume foi embolsado de maneira legítima pela DNA e que os pagamentos antecipados do Fundo Visanet para a empresa foram regulares. Hollerbach confirma os empréstimos para o PT, mas nega saber que o destino real do dinheiro.
Leia a íntegra da defesa de Ramon Hollerbach
Para advogado de sócio de Valério, denúncia do mensalão 'é falha'
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Roberto Jefferson
Sérgio Lima/Folhapress
O ex-deputado Roberto Jefferson alega que não tinha conhecimento da origem ilícita dos recursos recebidos. O acusado admite ter negociado R$ 20 milhões (e recebido R$ 4 milhões), mas diz que a transação fazia parte de um "acordo político" para as eleições municipais. O ex-deputado diz que o PTB já apoiava o governo, desde a eleição de 2006, eliminando a necessidade de vender votos.
Leia a íntegra da defesa de Roberto Jefferson
Advogado de Roberto Jefferson afirma que Lula ordenou mensalão
Roberto Jefferson desafia o STF e diz que não aceita condenação
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Romeu Queiroz
Alan Marques/Folhapress
O ex-parlamentar admite o recebimento dos recursos doados pela Usiminas, mas diz que apenas repassou os valores para o PTB enquanto exercia a função de segundo secretário da legenda. Queiroz também afasta a possibilidade de ter vendido seu voto na Câmara dizendo que já fazia parte da base governista com o PTB.
Leia a íntegra da defesa de Romeu Queiroz
Defesa de ex-deputado diz que que dinheiro recebido foi doação eleitoral
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Valdemar Costa Neto
Saulo Cruz/Agência Câmara
O ex-deputado alega que o PL já era parte de base do governo, o que dispensava a compra de apoio. Ele confirma ter recebido recursos do PT, mas diz que o dinheiro era um pagamento atrasado de uma negociação pré-eleitoral entre os partidos para as eleições de 2002. Costa Neto afirma ter sido orientado pelo então tesoureiro do PT, Delúbio Soares, a adquirir um empréstimo para quitar as dívidas de campanha, enquanto o dinheiro do acordo não fosse disponibilizado. Assim, o presidente do PL entrou em contato com a empresa Garanhuns, que emprestou o dinheiro e, mais tarde, recebeu o pagamento desse empréstimo da SMP&B, a mando de Delúbio.
Leia a íntegra da defesa de Valdemar Costa Neto
Advogado de Valdemar no mensalão fala em 'acerto eleitoral'
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Zilmar Fernandes
Lula Marques/Folhapress
Zilmar Fernandes, juntamente à defesa de Duda Mendonça, diz que não sabia da origem ilegal dos pagamentos recebidos. Além disso, a sócia de Duda diz que as contas mantidas no exterior eram regulares, com valores abaixo do que é obrigatório declarar para o Banco Central e que o dinheiro depositado na conta da empresa Dusseldorf já estava no exterior.