Um estudo feito na Inglaterra com fumantes que estavam tentando
abandonar o cigarro revelou que os que conseguiram deixar o tabagismo
tiveram uma diminuição 'significativa' de seus níveis de ansiedade.
A pesquisa, divulgada pela publicação científica British Journal of
Psychiatry, acompanhou quase 500 fumantes que frequentam clínicas do
sistema público de saúde britânico para parar de fumar.
Os 68 dos que tiveram sucesso após seis meses relataram ter sentido uma redução dos seus níveis de ansiedade.
A diminuição foi mais intensa entre aqueles que fumavam por transtornos
de humor e ansiedade do que entre os que fumavam por prazer.
Os pesquisadores - vindos de várias universidades, incluindo Cambridge,
Oxford e Kings College de Londres - afirmam que os resultados devem ser
usados para tranquilizar os fumantes que tentam parar, já que mostram
que as preocupações com o aumento dos níveis de ansiedade são
infundadas.
No entanto, o estudo sugere que uma tentativa frustrada de abandonar o
cigarro pode aumentar levemente os níveis de ansiedade entre aqueles que
fumam devido a transtornos de humor.
Os momentos de ansiedade em que o ex-fumante se depara ao
largar o cigarro podem ser combatidos com a prática da atividade
física.
O esporte é considerado pelos especialistas como um aliado importante contra o cigarro.
As sensações de bem-estar das endorfinas liberadas durante o
exercício e o próprio ambiente saudável da corrida com menos fumantes
ajudam na redução do tabagismo.
O tabaco é responsável pela elevação da pressão sanguínea, pela
diminuição da oxigenação nas células e por inflamações nos alvéolos
pulmonares.
O exercício age de forma contrária. Ele abre as vias aéreas e aumenta
a ventilação do corpo, estimula a oxigenação, diminui a pressão
sanguínea e favorece a eliminação das secreções.
Um estudo do Instituto Municipal de Investigação Médica de Barcelona,
na Espanha, constatou que a atividade física está associada a um menor
declínio da função pulmonar, reduzindo em 21% o risco de doenças
pulmonares.
A atividade aeróbica também reduz em 35% o rico de câncer de pulmão. A
corrida, amplia o fôlego e a resistência muscular e aeróbica.
Os danos causados pelo cigarro são mais rápidos do que se supunha. De
acordo com um estudo encomendado pelo Instituto do Câncer dos Estados
Unidos, o fumo leva 30 minutos para danificar o DNA, responsável pelo
código genético.
O estudo analisou a ação de substâncias tóxicas do cigarro em 12 voluntários.
Esses participantes apresentaram níveis máximos de PAHs
(hidrocarbonetos aromáticos policíclicos), presentes na fumaça em apenas
meia hora.
Essas substâncias têm um alto poder cancerígeno e podem causar mutações que formam vários tipos de tumores malignos.
O total de mortes devido ao tabaco já supera 4,9 milhões ao ano. No Brasil, morrem 200 mil pessoas por causa do cigarro.
Exercícios físicos ajudam fumante a se livrar do cigarro
Uso de cigarro e anticoncepcional aumentam risco de doença cardiovascular
Cigarro pode diminuir libido e prejudicar desempenho sexual
De acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde), o tabagismo é a principal causa de morte evitável em todo o mundo.
O total de óbitos devido ao uso do tabaco é de 4,9 milhões de pessoas, o que corresponde a mais de 10 mil mortes por dia.
Cigarro pode diminuir libido e prejudicar desempenho sexual
Segundo pesquisa, tanto a disfunção erétil quanto a falta de lubrificação na vagina podem ocorrer no início da dependência
Cada vez surgem mais pesquisas apontando os malefícios provocados pelo
fumo. A descoberta da vez diz respeito à vida sexual do fumante.
A Associação Médica Britânica constatou que o cigarro pode causar
disfunção erétil, além de prejudicar o desempenho sexual de homens e
mulheres. Enquanto os homens podem desenvolver problemas de ereção, as
mulheres fumantes estão mais propensas a terem dificuldade em sentir
prazer durante o ato sexual.
Tabagismo passivo causa milhares de mortes por ano
Um outro estudo, da "Masscahusetts Male Aging Study" revelou que a
pessoa que faz uso do cigarro há mais de 10 anos têm o dobro de chances
de sofrer esses problemas do que os não-fumantes.
Segundo a pesquisa, tanto a disfunção erétil quanto a falta de
lubrificação na vagina podem ocorrer no início da dependência do
cigarro. O cigarro tem componentes vasoconstritores e fumar pode
diminuir o fluxo sanguíneo do corpo, inclusive nos genitais. Segundo os
médicos, a ereção é um fenômeno cardiovascular e precisa de fluxo de
sangue para acontecer. Já a falta de vascularização da vagina dificulta a
lubrificação, tornando o órgão seco.
Sete tratamentos para disfunção erétil que melhoram sua vida sexual
O estudo da Associação Médica Britânica aponta ainda o perigo do fumo
entre as mulheres. O cigarro contribui para o câncer de útero e àquelas
que fumam durante a gravidez correm três vezes mais riscos de darem à
luz uma criança subdesenvolvida. O contato passivo do bebê com o cigarro
pode ocasionar problemas respiratórios na criança pode provocar um
impacto profundo na vida reprodutiva.