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quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

DECLARAÇÃO INFELIZ DOIS

Ministro japonês quer que idosos gravemente doentes se apressem para morrer


AP Photo Taro Aso é um forte crítico do sistema de atendimento médico no fim da vida
O ministro das Finanças do Japão, Taro Aso, afirmou na segunda-feira (21) que os idosos gravemente doentes deveriam apressar-se para morrer para aliviar a pressão sobre o Estado, que é obrigado a pagar pelos seus cuidados médicos.
— [No lugar deles] eu acordaria me sentindo mal sabendo que [o tratamento] estava sendo pago pelo governo.  
As informações são do jornal britânico The Guardian.
Os comentários do ministro foram mal recebidos no Japão, país onde quase um quarto da população tem mais de 60 anos.  
Veja as principais imagens desta quarta-feira (23)
A proporção de idosos está aumentando e deve chegar a 40% nos próximos 50 anos.
Em 2008, o mesmo político já havia reclamado de idosos que estão constantemente indo ao médico.
—  Por que eu deveria pagar para pessoas que só comem e bebem e não fazem nenhum esforço?

DECLARAÇÃO INFELIZ

Obesidade é coisa de pobre, diz ministra


Reprodução/Daily Mail Um terço das crianças deixam a escola acima do peso, afirma ministra Anna Soubry
A ministra da saúde, Anna Soubry, do Reino Unido disse que obesidade está ligada à classe social.
A política conservadora, responsável pela saúde pública britânica, explica que a cultura composta por alimentos não saudáveis, como o fast food, tem corroído a vida familiar.
Além disso, a ministra afirma que durante o trajeto para chegar à Casa Parlamentar, ela vê crianças comendo doces em lanchonetes de fast food, segundo o site Daily Mail.
Durante uma conferência organizada pela Federação de Alimentos e Bebidas, que representa os fabricantes do Reino Unido, Anna advertiu-lhes sobre a redução da quantidade de açúcar, gordura e sal nos produtos industrializados. Caso isso não seja feito, a legislação poderá forçá-los a fazer isso.
— Um terço das crianças deixam a escola primária acima do peso.
Em uma entrevista dada ao Daily Telegraph, a ministra disse que crianças pobres tendem a ficar a cima do peso, porque seus pais lhe dão comida não saudável em abundância.
— O que eles não fazem é sentar e compartilhar uma refeição à volta da mesa. Há casas onde não têm nem mesas de jantar. Por isso, eles se sentam em frente à televisão para comer.
Pesquisa
O governo publicou no mês passado, uma pesquisa relatando que 24,3% das crianças mais necessitadas de 11 anos eram obesas, comparado aos 13,7% das crianças mais ricas.
A chefe de política Imran Hussain, do Grupo de Ação contra Pobreza Infantil afirma que a obesidade no Reino Unido e em outros países desenvolvidos está ligada à privação.
— Ao invés de culpar os pais, os ministros devem deixar claro que o problema de obesidade vai ficar muito maior devido a própria política de governo. As crianças pobres tendem a se alimentar mal por razões de custos. Agora, quando a família passa a receber um salário melhor, a dieta das crianças tende a melhorar.
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Diane Abbott, que também é da saúde pública, disse que se o governo não agir, os problemas irão se acumular a longo prazo no país.
 

PERDA DE PESO

Após perder 107 kg, britânica retira 3 kg de excesso de pele


pele
Uma mulher britânica de 35 anos mostrou, em um programa de televisão do país, o excesso de pele que acumulou no corpo após emagrecer 107 kg, e todo o sofrimento que isso causava.
De acordo com o jornal britânico The Daily Mail, em nota publicada na segunda-feira (21), Rachel é um dos personagens do programa Embarrassing Fat Bodies (Gordos Corpos Constrangedores, em tradução livre), do canal Channel 4, e mostrou aos espectadores como a grande quantidade de pele sobrando no corpo estava arruinando a vida dela.
— Eu conseguia ouvir essa pele batendo, era horrível.
Além de causar preocupação estética, os mais de 3 kg de pele atrapalhavam Rachel.
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— Eu precisava levantá-la quando ia ao banheiro, isso afetava tudo o que eu fazia.
A falta de autoconfiança causada pelo excesso de pele no corpo fazia com que Rachel não conseguisse se relacionar.
— Eu olhava e sentia repulsa, eu odiava. Eu escondia tão bem que as pessoas não viam o que eu tinha. Eu não conseguia um parceiro porque não ficava confortável mostrando meu corpo a ninguém.
No programa, a britânica passou por uma consulta médica e foi submetida a uma cirurgia para retirar toda a pele, de peso equivalente ao de um bebê recém-nascido.
Mesmo depois de sofrer algumas complicações, como perda excessiva de sangue, Rachel garante que tudo valeu a pena, e que a operação deu a ela uma melhor qualidade de vida.
— Agora eu consigo deixar o que eu era no passado e começar uma nova vida, com o corpo que eu queria.