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sexta-feira, 17 de maio de 2013

FAXINEIRA POLIGLOTA!

Em Belo Horizonte, ex-faxineira vira "celebridade" por falar quatro línguasEx-faxineira do Mercado Central Maria da Conceição da Silva fala inglês, holandês, italiano e espanhol, além de "arranhar" alemão, árabe e hebraico


  • Ex-faxineira do Mercado Central Maria da Conceição da Silva fala inglês, holandês, italiano e espanhol, além de "arranhar" alemão, árabe e hebraico
Não restou outra alternativa nesta sexta-feira (17) à administração do Mercado Central de Belo Horizonte: arrumar um uniforme novo para as imagens e organizar as entrevistas da ex-faxineira Maria da Conceição da Silva, após a súbita fama da pernambucana, quando os colegas descobriram que ela fala inglês, holandês, italiano e espanhol, além de "arranhar" alemão, árabe e hebraico, e contaram para a diretoria do mercado.
Com isso, em pouco mais de 15 minutos de conversa, com o superintendente do mercado Luiz Carlos Braga, informado no início de maio, que, além de poliglota, a faxineira tem formação superior em contabilidade, Maria da Conceição foi promovida a atendente turística do Mercado Central. Seu salário passou de R$ 674 (salário mínimo) para R$ 1.100, com a promoção.
"Estamos organizando. É para ficar mais ajeitado", afirma o superintendente, que pede que os jornalistas formem uma fila para falar com a empregada do mercado.
Maria da Conceição atendeu a reportagem do UOL, entre os desfiles que fez nos corredores do mercado para as imagens e as entrevistas individuais que concedeu aos repórteres. A agora atendente turística disse que há exageros na repercussão do caso e que não se sente celebridade.
"Senhor, estão exagerando. Eu só falo quatro línguas. O alemão, árabe e hebraico, eu só arranho o alemão, árabe e hebraico. Não tem nada disso não", diz Maria da Conceição.
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Para aprender inglês, taxista pratica idioma com passageiros 8 fotos

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O taxista Osvaldo dos Santos aproveita as horas vagas para estudar inglês. "Treino diariamente", afirma. Para aprender a língua que tanto o encantou, ele desenvolveu um método autodidata. Há 16 anos dirigindo pelas ruas de São Paulo, ele tentava aprender algumas frases com a ajuda de passageiros. "As pessoas entravam aqui no meu táxi e eu perguntava como era tal frase em inglês, daí eu anotava como se fala para decorar. Além de treinar, eu ainda forçava o passageiro a tirar o inglês dele da gaveta", contou Leia mais Leandro Moraes/UOL
"O hebraico estava aprendendo com um amigo marroquino. Eu só arranho, não falo".

O mundo sem fronteiras

"Sou filha de pais separados. Meus irmãos mais velhos foram criados pela minha avó materna. Um outro foi criado por parentes. Minha mãe me doou ainda bebê. Mas arrependeu-se e me buscou mais tarde.
Aos 11 anos, Maria da Conceição trabalhava como recepcionista e, a mãe, como doméstica. "Estudava em colégio de freiras. No escritório, fazia serviços gerais e datilografia". Mudou-se com a mãe para Fortaleza e lá fez o ensino fundamental num colégio militar.
Após o período na capital cearense, transferiu-se novamente com a mãe para Elesbão Veloso (PI), onde morou na casa de uma irmã. De lá, foi para Teresina e concluiu o ensino médio no Colégio Salesiano. Mudou-se com a mãe para Campina Grande (PB), onde trabalhou em diversas profissões.
"Comecei no levantamento de estoque em uma loja de autopeças, depois fui para o balcão. Aprendi muito. Fiz serviços hidráulicos e de servente de pedreiro também. Fui doméstica e até em oficina mecânica trabalhei". Nessa cidade paraibana, em 1991, a mãe morreu.
Em 2005, Maria da Conceição trabalhava numa oficina de informática quando conheceu um alemão, um espanhol e uma holandesa. Eles faziam intercâmbio no país e foram embora. Mas a amizade foi mantida por meio de contatos pela internet. "Numa dessas conversas, entrou uma mineira, dez anos mais nova, que se tornou minha companheira. Sou homossexual".
As duas foram convidadas pela amiga holandesa para se mudarem para lá. Toparam e, em Amsterdam, fizeram faxina e reforma de residências para sobreviver. Foi aí, que Maria da Conceição começou a aprender, "com uma certa facilidade", as línguas que hoje domina.
Voltou o ano passado, após ter conhecido boa parte da Europa, e veio morar com uma irmã em Belo Horizonte e, óbvio, teve de procurar emprego.
Acabou arrumando o de faxineira do mercado e, agora, a promoção, quando foram descobertas suas qualificações.

15 minutos de fama

Dá um sorriso largo e avisa à reportagem, quando se prepara para atender outro jornalista, já impaciente na fila: "Eu sei disso tudo. São os 15 minutos de fama..."
"Você acha que eu sou boba? Isso tudo passa rápido". Entretanto, não esconde uma leve expectativa com a súbita fama: "Emprego? É. Isso pode ser que melhore um pouco", afirma Maria da Conceição, antes de partir para outra entrevista.
Em Belo Horizonte, desde setembro do ano passado, procurou trabalhar em escritórios mas não conseguiu. "As pessoas criavam dificuldades: veio da Europa? O que fazia lá? Já passou dos 40? Tem curso superior, precisamos de pessoas com formação até o ensino médio", diz.
"Fiquei sabendo que havia vaga na faxina do mercado e fui ao escritório. Mas não apresentei currículo e omiti a formação superior e o fato de falar outras línguas", afirma.
Ela afirma teve dificuldades para arrumar emprego em Belo Horizonte, mesmo com a boa formação educacional. Por isso, foi para a faxina do mercado e, agora, o atendimento aos turistas.

PAÍSES QUE PUNI A PRÁTICA DE HOMOSEXUALISMO!

Prática homossexual ainda é crime em 78 países; cinco deles aplicam pena de morte

Relembre casos de agressões homofóbicas no Brasil e no mundo17 fotos

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18.dez.2010 - O gerente de tecnologia da informação P.R., 32, foi agredido ao sair da boate The Week, na Lapa, zona oeste de São Paulo. Espancado por dois homens armados com pedaços de ferro, ele teve um osso do face quebrado, além de ferimentos nos braços e na barriga. P.R. diz que conversava com um amigo quando quatro homens saíram de dois veículos gritando: "Corre, vamos matar vocês" Leia mais Silva Junior/Folhapress
Ao menos 78 países ainda contam com leis que criminalizam práticas homossexuais, de acordo com relatório anual sobre homofobia divulgado neste mês pela Ilga (sigla em inglês para International Lesbian, Gay, Bisexual, Trans and Intersex Association).
A maioria dos países listados fica na África, seguidos por Ásia e América Central. A prática é legal em toda a Europa e América do Norte, e na América do Sul apenas a Guiana criminaliza a homossexualidade. Já as leis do Iraque e da Índia são classificadas como "incertas" ou "indefinidas" pela entidade. Clique aqui para acessar o relatório completo (em inglês ou espanhol).
Pessoas declaradas culpadas por conduta homossexual podem ser condenados à morte em cinco países: Arábia Saudita, Irã, Iêmen, Mauritânia e Sudão --além de regiões da Nigéria e da Somália.
Segundo a ONU (Organização das Nações Unidas), a aplicação da pena de morte na punição de crimes não violentos --incluindo relações sexuais entre adultos do mesmo sexo-- constitui uma violação da lei internacional sobre direitos humanos.
Desde 2000, contudo, as leis que criminalizam atos homossexuais foram revogadas na Armênia, Azerbaijão, Bósnia-Herzegovina, Cabo Verde, Geórgia, Nicarágua e Estados Unidos, por exemplo, sendo que os casos mais recentes são Panamá (2008), Nepal (2008) e Fiji (2010).
No texto de apresentação do relatório, assinado pelos secretários-gerais Gloria Careaga e Renato Sabbadini, a Ilga afirma que a criminalização representa a prática da homofobia pelo próprio Estado. Tal conceito é defendido por Toni Reis, secretário de educação da ABGLT (Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais).
"Como disse [o líder indiano] Gandhi, uma civilização é julgada pelo tratamento que dispensa às minorias. A criminalização é a pior forma de homofobia que existe. Aqui, por exemplo, a gente combate a igreja e defende a laicidade do Estado", disse Reis.
Os secretários da Ilga afirmaram ainda que uma situação particular é observada em países como a Rússia, onde "o Estado não criminaliza as relações sexuais entre pessoas do mesmo sexo [a mudança ocorreu em 1993], mas incentiva a homofobia por meio de leis contra os ativistas LGBT".
Para a entidade, "não é exagero" dizer que o governo russo tem a responsabilidade pelo assassinato brutal do jovem gay Vlad Tornovy, de 23 anos, na semana passada, na cidade de Volgogrado. De acordo com informações da BBC, o jovem teve o crânio esmagado e foi estuprado com uma garrafa de cerveja.
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Discussões sobre o casamento gay pelo mundo170 fotos

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14.mai.2013 - Americanos se reuniram pelas ruas de Capitólio, em Minnesota (EUA), para acompanhar o governador Mark Dayton assinar o projeto de lei que legaliza o casamento gay no Estado, que se tornou o 12º a aprovar a união entre pessoas do mesmo sexo Jim Mone/AP

Casamento gay

Permitido atualmente em 14 países, o casamento gay foi autorizado na Dinamarca em 1989 e depois adotado por Holanda, Bélgica, Espanha, Canadá, África do Sul, Noruega, Suécia, Portugal, Islândia, Argentina. Em 2013 também entraram para a lista Uruguai, Nova Zelândia e França.
No Brasil, cartórios de todo o país passaram a ser obrigados a celebrar casamento entre pessoas do mesmo sexo --a regra entrou em vigor ontem (16). Os cartórios também não poderão se recusar a converter união estável homoafetiva em casamento. A medida foi aprovada na terça-feira (14) pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça), mas ainda cabe contestação no STF (Supremo Tribunal Federal).
Nos Estados Unidos --com Barack Obama como o primeiro presidente a declarar publicamente seu apoio à legalização do casamento gay--, alguns Estados já reconhecem a união gay. A Suprema Corte americana se reuniu em março para discutir mudanças nos direitos dos homossexuais, mas a decisão foi adiada para junho.

VEJA PAÍSES QUE AUTORIZARAM O CASAMENTO GAY

CONTAMINAÇÃO NO HOSPITAL!

Pacientes de hospital de Porto Alegre sofreram contaminação por superbactérias, confirma Instituto Oswaldo Cruz

O Laboratório de Pesquisa de Transmissão Hospitalar do Instituto Oswaldo Cruz (IOC), que funciona como Centro Colaborador da Rede de Monitoramento Resistência Microbiana Hospitalar (Rede RM), da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) identificou a presença do gene tipo carbapenemase New Delhi Metallobetalactamase (NDM) em quatro pacientes do Hospital Conceição, em Porto Alegre. Ele provoca a criação de bactérias superresistentes a antibióticos.

Entenda porquê

O uso indiscriminado de medicamentos, sobretudo antibióticos, aumenta de forma considerável o risco de casos de superbactérias – micro-organismos resistentes à maior parte dos tratamentos disponíveis. O alerta é do diretor da Sociedade Brasileira de Infectologia, Marcos Antonio Cyrillo
Segundo a pesquisadora do Laboratório Ana Paula Assef, até agora o Brasil não tinha registrado este gene de resistência, que foi encontrado pela primeira vez em 2008, na Índia. Dois anos depois surgiu na Austrália, nos Estados Unidos e no Canadá. No ano seguinte chegou à Guatemala e em 2012, ao Uruguai, Paraguai e à Colômbia.
A especialista disse que por determinação da Anvisa os hospitais em todo país devem manter comissões de controle de infecção hospitalar e quando observam sinais de bactérias resistentes enviam amostras para análise do laboratório. "As amostras foram encaminhadas pela unidade do Rio Grande do Sul. Fizemos testes moleculares para detecção de alguns genes de resistência e a gente encontrou o NDM na amostra de lá. São amostras de quatro pacientes do Rio Grande do Sul. Já analisamos amostras de pacientes de outros estados e não encontramos em mais nenhum outro lugar. Essa avaliação nós fazemos rotineiramente", explicou.
Segundo Ana Paula Assef, o NDM é um gene de resistência que pode ser disseminado no ambiente hospitalar. "É a forma como a bactéria se torna resistente ao antibiótico e que acaba se disseminando para outros pacientes ou para o ambiente hospitalar. Pode estar presente em mecanismos móveis e passar de bactéria para bactéria. Por isso é possível encontrar o NDM em diferentes tipos de bactérias", esclareceu.
Na avaliação da especialista, a ocorrência da chamada superbactéria pode levar à morte dependendo do estado clínico do paciente hospitalizado, que, em geral, já está mais debilitado por ter passado por cirurgia ou por estar com alguma doença. "Podem causar morte por que elas são altamente resistentes e não tem muita opção de tratamento para essas infecções", alertou.
Ana Paula Assef informou, ainda, que a OMS (Organização Mundial da Saúde) lançou um alerta para a América Latina no final de 2012 sobre a incidência do NDM na região. Ela disse que especialistas dos países latino-americanos costumam trocar informações sobre o tema. "É preocupante por que pelos relatos no mundo a disseminação é muito rápida. Foi descoberta em 2008 e em 2010 já tinham diversos casos espalhados. O mais importante é reforçar as medidas de controle de infecção hospitalar para que essas bactérias não se disseminem. Ela está associada a ambientes hospitalares. A recomendação é higiene máxima e isolamento do paciente em que for detectada a bactéria superresistente", disse.

O PERIGO DO FONE DE OUVIDO!

Jovem britânica morre atropelada por trem porque usava fones de ouvido

COMENTÁRIO: MUITAS PESSOAS VÃO MORRER COM ESSA PRÁTICA OU VÍCIO DE ANDAR COM FONES NO OUVIDO ESCUTANDO MÚSICA,NÃO PERCEBE O VEICULO  SE APROXIMAR, AI O ACIDENTE É INEVITÁVEL. AS VEZES A CULPA NÃO É DO MOTORISTA,E SIM DO PEDRESTE.
Em determinado momento Katie virou-se para o trem, mas era tarde demais e a jovem foi atingida Reprodução/dailymail.co.uk
Uma estudante de 15 anos foi atropelada e morta por um trem porque usava fones de ouvido no momento do acidente e, dessa forma, não conseguiu ouvir o sinal sonoro que alertava sobre a passagem de veículo. O acidente ocorreu em Hertfordshire, na Inglaterra.
Segundo o tabloide britânico Daily Mail, o caso foi aberto nesta quinta-feira (16) em um tribunal da cidade.
A vítima, Katie Littlewood, provavelmente estava ouvindo músicas enquanto passava pela passagem de nível para pedestres no dia 28 de janeiro do ano passado, o que a impediu de ouvir o trem, que chegava em alta velocidade.

Os fones, o tocador de músicas e o celular de Katie, que ela havia acabado de usar para enviar uma mensagem de texto para irmã, foram encontrados próximos ao corpo da garota.
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O juiz do tribunal ouviu que Steve Trumm, o maquinista que dirigia o trem, soou a buzina, o que fez com que Katie chegasse a se virar, mas era tarde demais. A jovem morreu na hora.

A adolescente, descrita como "amável e feliz", estava caminho do trabalho, a Fundação Britânica do Coração, pouco antes do meio-dia.
Aos domingos, ela também trabalhava em uma instituição de caridade para animais.

Em 2002, uma senhora de 81 anos foi morta no mesmo local onde Katie morreu, enquanto perseguia um cachorro que corria em direção à linha das composições. Desde então, sinais de alerta, uma buzina e luzes piscantes foram instalados no cruzamento.