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terça-feira, 8 de janeiro de 2013

DIAGNOSTICO DO MÉDICO PARA CACHOEIRA

Praia é orientação médica, diz defesa de Carlinhos Cachoeira


Reprodução Andressa Mendonça aparece em fotos durante a lua de mel na Bahia
Condenado a quase 40 anos de prisão por corrupção, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro, entre outros crimes, o contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, está descansando numa praia paradisíaca do litoral baiano, "por recomendações médicas" e "autorizado pela Justiça", informou nesta segunda-feira (7) seu advogado, Nabor Bulhões. Cachoeira, que recorreu da condenação, segundo o advogado, tem permissão para transitar dentro do território nacional, bastando que comunique o deslocamento à Justiça, o que ele fez.
— Ele está se tratando do quadro depressivo agudo que o acometeu após a longa internação de nove meses [no presídio da Papuda, em Brasília] longe do convívio familiar.
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Nabor ainda lembrou que detalhes da passagem de Cachoeira no presídio, como "comida péssima" e o "local horroroso", agravaram o estado de saúde do cliente.
— Não à toa, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse que preferia morrer a ficar num presídio medieval do Brasil. Por causa da condição insalubre, ele ficou desidratado e desenvolveu transtorno bipolar, além de problemas cardiológicos.
Nabor relatou que, dias depois de ser solto, em dezembro, Cachoeira, teve uma crise aguda de saúde, precisando ser internado.
— No boletim, os médicos diagnosticaram quadro depressivo e debilidade física em razão da má alimentação, reclusão prolongada e privação do convívio familiar da prisão. Isso desencadeou um quadro de disfunção biofisiológica e psicológica. Os médicos, inclusive, recomendaram mais tempo de recuperação no hospital, mas ele preferiu voltar para casa.
Solto por habeas-corpus para que possa recorrer em liberdade, Cachoeira casou-se no fim de ano com Andressa Mendonça e viajou em lua-de-mel para um resort de luxo na praia de Maraú, no litoral baiano. Segundo o advogado, Cachoeira não violou qualquer norma.
— Por ocasião do casamento, os médicos recomendaram que ele buscasse um local tranquilo, preferencialmente uma praia isolada, para se recuperar do terrível suplício na prisão". Ele buscou um local afastado, mas a imprensa o perseguiu. Ele foi descoberto e perdeu a privacidade. Sua vida virou um inferno.
Enquanto a condenação de Cachoeira não tiver concluída o trânsito em julgado, ele está proibido de viajar para o exterior - inclusive recolheu o passaporte - mas pode viajar para qualquer parte do território nacional. Basta para isso que faça uma declaração em cartório - citando o local para onde viajará e o tempo de ausência - e a entregue ao juizado da comarca de Goiânia, onde foi condenado.
Sobre o aparente bem-estar exibido nas fotos em que Cachoeira aparece de pele bronzeada vendendo saúde e com ar jovial ao lado da jovem mulher, Nabor tem uma explicação.
— Ele está em plena recuperação do trauma, ao lado da mulher e no convívio familiar. Agora o quadro é outro bem diferente daquele de depressão na prisão.

VÍTIMAS SEM SOCORRO PELA "PM"

PM de SP não poderá mais socorrer vítimas de confrontos


Publicado em 8/1/2013 às 09h37: atualizado em: 8/1/2013 às 13h38
Do R7
A partir desta terça-feira (8), os policiais militares de São Paulo não
poderão mais socorrer vítimas de crimes ou pessoas envolvidas em confronto com a polícia. Medida da SSP (Secretaria da Segurança Pública), assinada pelo secretário Fernando Grella Vieira, ainda altera o termo "resistência seguida de morte" para "morte decorrente de intervenção policial".
De acordo com a secretaria, a restrição do socorro tem o objetivo de garantir um atendimento especializado à vítima e preservar os locais de crime para a realização de perícia e investigações.
Além das mudanças no atendimento, a resolução altera o registro de ocorrências derivadas de confronto com a polícia. A partir de agora, os boletins de ocorrência não mais terão os termos "resistência seguida de morte" ou "auto de resistência".
As ocorrências deverão ser registradas como "morte decorrente de intervenção policial" ou "lesão corporação decorrente de intervenção policial".
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Novo procedimento
A partir de agora, em todos os casos que registrem feridos, os policiais que primeiro atenderem as ocorrências descritas deverão chamar uma equipe de resgate do SAMU, ou serviço local de emergência, para o socorro imediato da vítima.
Em seguida, comunicar o seu centro de comunicações, no caso da Polícia Militar, o Copom (Centro de Operações da Polícia Militar), e no da Polícia Civil, o Cepol (Centro de Comunicações e Operações da Polícia Civil).