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domingo, 6 de janeiro de 2013

ESTAVA DENTRO DO FRANGO FRITO

Estudante encontra "cérebro" em frango de restaurante fast-food


Reprodução/Daily Mail Estudante encontrou órgão parecido com um cérebro em frango frito
Um estudante de 19 anos encontrou algo parecido com um cérebro dentro de seu lanche em um restaurante da rede KFC, em Essex, na Grã-Bretanha. De acordo com a publicação Daily Mail, o britânico Ibrahim Langoo achou o “cérebro” quando comia um pedaço de frango frito.
Langoo conta que viu um “corpo estranho” no seu frango e que sentiu “um gosto amargo”. O jovem teria relatado o caso para atendentes do balcão da famosa franquia de fast food, mas não teve atenção.
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A KFC divulgou uma nota informando que o órgão não era um cérebro e sim um rim de galinha. A empresa ainda afirma que o órgão não faz mal a saúde, embora tenha reconhecido que o estudante teve razão em demonstrar nojo pelo prato.
A companhia ainda afirma que vai investigar a origem do “rim-cérebro” e promete uma recompensa para Langoo.

DESAPOSENTADORIA!

STF e STJ devem decidir, em 2013, sobre pedidos de “desaposentadoria”

Um vocábulo do linguajar Previdenciário deverá ser frequente em 2013: Trata-se da “desaponsentadoria” ou  “desaposentação”. Dados do INSS informam que são 70 mil  ações e que existem no país 500 mil aposentados trabalhando e contribuindo com a Previdência atualmente

“Vou ver como vai ficar, me orientar e se é vantagem”, essa foi a reação do aposentado Manoel Gomes de Oliveira, 62, ao saber sobre as 70 mil ações de “desaponsentadoria” que se encontram no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e no Supremo Tribunal Federal (STF) para serem analisadas e reajustadas em favor dos aposentados que continuam trabalhando e contribuindo com a Previdência Social.   
A “desaposentadoria” ou “desaposentação”, é a mais nova linguagem no âmbito da Previdência Social que deve estar em evidência em 2013. Em síntese, são pessoas já aposentadas, que continuam trabalhando de carteira assinada e contribuindo com a Previdência, mas que pedem à justiça, com base nesta nova contribuição ao INSS,  um reajuste de suas antigas aposentadorias.
Assim com o seu Manoel,  que demonstrou surpresa e contentamento ao saber dessa informação, muitos aposentados ainda desconhecem  este recurso em andamento na justiça. Entretanto, ao saber da “desaposentadoria”, seu Manoel questiona com lógica: “Eu acho ruim a pessoa se aposentar, voltar a contribuir de novo e não ter esse dinheiro de volta. Para onde vai esse dinheiro?
Seu Manoel é aposentado há dois anos como motorista, ganha R$ 1.800,00  por mês, continua trabalhando com carteira assinada e contribuindo normalmente.
Dados do INSS informam que são 70 mil  ações e que existem no país 500 mil aposentados trabalhando e contribuindo com a Previdência.
Decisões
Embora esperando por decisão dos Tribunais Superiores, já é possível, por meio de site nacionais, ficar sabendo de algumas dessas ações  ganhas na justiça. O primeiro  caso efetivo, por exemplo,  seria o do motorista mineiro de Montes Claros, José Augusto Gomes da Silva, 63, que conseguiu “trocar” a sua aposentadoria antiga por outra melhor. Na verdade, outro termo usado é: ele “renunciou” à sua aposentadoria atual e requereu uma nova. José Gomes trabalha como motorista há 39 anos, sendo 38 deles com carteira assinada. Seu pedido de aposentadoria foi aprovado em 1998 quando tinha 24 anos. Ele cancelou a aposentadoria anterior e passou a receber um percentual 57% maior em seu benefício.
Também há o caso de  um advogado que teve a aposentadoria reajustada de R$ 1.500 para R$ 3.200
O assunto é polêmico e, por enquanto, está em discussão alguns pontos desta mudança. Um deles é o que irá definir se, ao conseguir o aumento pleiteado, o trabalhador terá que devolver o que já recebeu da aposentadoria anterior. Há especialistas que defendem que o aposentado devolva o dinheiro de um só vez;  outros,  de forma parcelada com o abatimento de 30% do novo benefício mais vantajoso ou da diferença que se acrescentou entre o benefício antigo e o novo.
Especialistas também aconselham aos interessados só entrar com recurso após estudar o seu caso. Um dos alertas é para as pessoas que se aposentam mas continuam trabalhando “com bicos”. Ao jogar os cálculos pode não valer a pena a mudança.    
Previdência
Um dos pontos polêmicos em torno do assunto envolve a implicação do volume de recursos que seriam pagos com o deferimento destas ações nas contas da Previdência, que, calcula-se ficará com um déficit de  R$ 50 bilhões.
Quem têm direito?
O benefício é para todas as pessoas que se aposentaram mas continuam trabalhando e contribuindo com a Previdência Social.
Como requerer? 
O benefício só pode ser obtido por meio de uma ação judicial, isso porque o INSS  não aceita protocolo de requerimento para a “desaposentadoria”.  
Como  dar entrada?
Procurar um especialista (de sua confiança) para estudar e analisar o seu caso e dar entrada na ação.  Os documentos básicos da ação são: a carta de concessão ou o número do benefício. Todas as carteiras de trabalho (CTPS), as guias ou carnês de recolhimento (para autônomo), RG, CPF e comprovante de residência  
Quanto vou receber?
A resposta dependerá dos cálculos e do estudo que irá ser feito para cada caso e que têm a ver com o tempo de contribuição, o valor da contribuição etc.

CADEIAS LOTADAS,SEMPRE LOTADAS

Aumento de prisões e falta de investimentos superlotam presídios do Amazonas

Dados da Secretaria de Estado de Justiça e Direito Humanos (Sejus) revelam que no Estado houve um aumento na população carcerária de 1.195 presos em 2012, totalizando 7.734 detentos atualmente no sistema carcerário

Um total de 7.734 presos estão abrigados nas 18 unidades prisionais do Amazonas
Um total de 7.734 presos estão abrigados nas 18 unidades prisionais do Amazonas (Márcio Silva - 08.06.2011)
Apesar do esgotamento do sistema carcerário brasileiro, em virtude de estabelecimentos superlotados, sujos, precários, inseguros e desumanos, conforme já apontou o Relatório do Mutirão Carcerário 2010/2011 realizado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o número de presos no País cresce de forma vertiginosa.
No Amazonas, o sistema prisional registrou um aumento na população carcerária de 1.195 presos em 2012, totalizando 7.734 detentos atualmente no sistema, conforme dados da Secretaria de Estado de Justiça e Direito Humanos (Sejus).
Já em Manaus, houve um aumento de 1.049 detentos no sistema prisional, alcançando um total de 5.375 detentos divididos nos cinco presídios da capital.
Reforço
O aumento da população carcerária, de acordo com o secretário-executivo adjunto da Sejus, coronel Bernardo Encarnação, reflete no número de prisões realizadas pelas polícias Civil e Militar. O secretário ressaltou que o reforço no policiamento e o consequente aumento no número de prisões é uma forma eficaz de combater a criminalidade nas ruas, mas que leva consequências ao sistema prisional do Estado.
Um exemplo da situação pela qual passa o sistema carcerário ocorreu em março de 2011, quando à cadeia pública Raimundo Vidal Pessoa, no Centro de Manaus, chegou a abrigar 1.034 presos, número recorde segundo a Sejus.
A situação só foi minimizada com a inauguração do Centro de Detenção Provisória (CPD), em abril do mesmo ano. A Vidal Pessoa, conforme a secretaria, corresponde à porta de entrada dos presos no sistema prisional do Estado.

REVITALIZACÃO CENTRO HISTÓRICO DE MANAUS

Prefeito de Manaus comenta soluções para os problemas da cidade

Centro histórico de Manaus será uma das primeiras áreas da capital amazonense a receber trabalhos de revitalização, de acordo com Artur Neto

Limpeza pública, revisão do projeto de galerias, entre outros fazem parte das ações emergenciais no Centro de Manaus
Limpeza pública, revisão do projeto de galerias, entre outros fazem parte das ações emergenciais no Centro de Manaus (Arquivo A Crítica)
Uma semana antes da posse, A CRÍTICA publicou a última reportagem da série “Raio-X da cidade”, chamando a atenção para alguns dos temas mais críticos de Manaus que a nova administração municipal iria enfrentar.
Neste domingo (6), o jornal traz as principais resoluções apontadas pela equipe do prefeito Artur Neto, que assumiu na última semana, para problemas como Centro, camelôs e iluminação pública.
Destes, o Centro foi o ponto de partida, tendo em vista a criação de uma secretaria extraordinária para tratar o gargalo.
A reestruturação do Centro deverá começar com a limpeza de lixo acumulado nas vias públicas e com a extinção de bares que funcionam clandestinamente, os chamados “inferninhos”. Além disso, a prefeitura prevê o recapeamento de urgência das vias, que deverá ser executado em conjunto com um projeto de mapeamento das galerias de esgotos.
O projeto de reestruturação do Centro ganhou força no segundo dia de trabalho da nova administração quando, embaixo de chuva, Artur Neto reuniu dezenas de lojistas, camelôs e catadores de material reciclável, próximo ao Relógio Municipal.
Publicamente o secretário de Limpeza Pública, Paulo Farias, foi autorizado a fornecer aos trabalhadores, carros coletores de lixo de boa qualidade para que também sirva como ornamento na paisagem urbana.

HABITAÇÃO INDENIZAÇÕES MUITO BAIXA

Moradores que terão casas desapropriadas pelas obras do Corredor do Mindu reclamam das indenizações

Há sete anos os moradores da comunidade de Deus, na Zona Leste se encontram no processo de retirada da área, entretanto, os valores oferecidos pela Prefeitura de Manaus, de acordo com eles, estariam abaixo do valor dos imóveis

Defensor público ouviu os relatos dos comunitários sobre o processo de desapropriação de suas casas
Defensor público ouviu os relatos dos comunitários sobre o processo de desapropriação de suas casas (Ney Mendes)
Ao longo da semana o Núcleo de Ações Coletivas da Defensoria Pública do Estado do Amazonas deverá coletar depoimentos e documentos das mais de 5 mil famílias que moram na Comunidade de Deus, no bairro Tancredo Neves, na Zona Leste de Manaus, e que deverão ter as suas casas desapropriadas, em virtude das obras do Corredor Ecológico do Mindu.
Neste domingo (6), o defensor titular do Núcleo de Ações Coletivas, Carlos Alberto Almeida Filho, reuniu-se pela manhã com alguns moradores do lugar. Durante o encontro, eles reclamaram dos valores oferecidos pela Prefeitura de Manaus, referente às indenizações dos imóveis.
“Eles reclamam que os valores oferecidos são abaixo do que o imóvel vale, além disso, alguns se queixaram de estarem impedidos de realizar algumas reformas necessárias em suas residências, pois há o risco do imóvel desvalorizar”, informa Carlos Alberto.
Há sete anos os moradores da comunidade de Deus se encontram no processo de retirada da área, por conta das obras do Corredor do Mindu. Algumas famílias já teriam saído do local.
Segundo o defensor público, dentro de duas semanas será a vez do município explicar as suas ações na área.