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sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

RAUL GIL ASSALTADO

"Você não sabe quem é fã e quem é ladrão", diz Raul Gil após ser assaltado

Na tarde de quinta-feira (31), Raul Gil, 75, foi vítima de um assalto, por volta das 16h, na avenida Juscelino Kubitschek, o Itaim (zona oeste de SP). O apresentador do SBT se dirigia ao hospital Albert Einstein, onde faria exames de rotina.
"Aconteceu tudo bem rápido, no semáforo. Eu já tinha dado autógrafos para dois motoqueiros num farol anterior e quando fui novamente abordado, pensei se tratar de um fã. O bandido apontou uma arma para meu rosto e pediu meu relógio e meus anéis", disse Raul à Folha.
O apresentador Raul Gil
O apresentador Raul Gil
"Hoje em dia você não sabe quem é quem. Quem é fã, quem é ladrão. O motoqueiro se fez de meu amigo. Ele ainda disse que com o roubo ia comprar leite para os filhos."
Segundo Raul Gil, um relógio de ouro e quatro anéis foram roubados, o que totalizaria R$ 10 mil. O motoqueiro ainda teria insistido em levar uma pulseira de ouro, antes de o semáforo abrir e ele partir.
"Foi um susto. Agora, ficarei com aquela imagem na cabeça, a hora, o dia e o motoqueiro. Ele só não levou a pulseira, porque ela estava bem presa e eu não conseguia tirá-la. Agora não vou mais usá-la", afirmou.
Raul Gil disse que não prestou nem prestará queixa na polícia. "Não adianta. Quem vai pegar o cara? Ele foi embora muito rápido." Segundo ele, outros motoristas e transeuntes presenciaram o crime, mas não fizeram nada. "Muita gente viu, mas ficou assustada."
O apresentador contou já ter sido assaltado outras três vezes. Ele não anda com seguranças, só com seu motorista. "Se tivesse segurança poderia ter sido pior. Imagina se desse um tiroteio."

CLÍNICA VETERINÁRIA

Clínica de animais será obrigada a usar ambulância 'de verdade'


A clínica ou hospital veterinário que ofertar o serviço de transporte de animais em estado grave de saúde deverá equipar o veículo com maca de imobilização, ventilação mecânica, soro, sistema de monitorização do paciente e um médico veterinário.
A ambulância --com equipamentos específicos para animais, mas que lembram os de muitas ambulâncias para humanos-- deverá resgatar os pets em casos de urgência e emergência, como atropelamento, e não poderá fazer o transporte para banho e tosa.
Independentemente disso, a clínica pode oferecer um tipo de transporte simples para os casos menos graves.
Essas são algumas das novas regras instituídas, ontem, pelo Conselho Federal de Medicina Veterinária. Elas passam a valer em seis meses.
O objetivo é garantir atendimento adequado e evitar a contaminação de outros animais.
"O que não pode é o cliente ter a falsa impressão de que está tendo o atendimento de emergência. Por isso, a exigência do médico veterinário", diz Marcello Roza, integrante do conselho que participou da atualização da resolução.
O conselho também instituiu que hospitais veterinários --serviços que funcionam 24 horas e têm aparelhos diagnósticos-- tenham salas específicas para a vacinação.
Clínicas e consultórios podem continuar vacinando no mesmo local em que é feita a avaliação médica do animal.
O conselho diz acreditar que boa parte dos serviços já atende às novas regras. Em alta no Brasil, o "mercado pet" movimenta bilhões por ano.
Para o presidente da entidade, Benedito Fortes de Arruda, é preciso garantir ambientes que evitem a transmissão de doenças entre os pacientes.

Moacyr Lopes Junior - 24.set.12/Folhapress
O cãozinho Tigrão faz radiografia em hospital veterinário de alto padrão no centro de São Paulo
O cãozinho Tigrão faz radiografia em hospital veterinário de alto padrão no centro de São Paulo
'INVIÁVEL'
Adriane Tomimassu, proprietária do Centro Veterinário Pacaembu, em São Paulo, afirmou que as exigências devem inviabilizar o serviço de transporte para tratamento.
A clínica possui um carro que faz o transporte, mas sem os itens da nova norma. O serviço custa, em geral, de R$ 10 a R$ 50. Segundo Adriane, ela teria de cobrar ao menos R$ 300 para compensar a compra dos equipamentos. "E é super-raro um cão precisar de oxigênio no transporte", diz.
Diretora da rede Pet Care, Carla Berl disse que pensou há nove meses em adotar ambulância, mas desistiu devido ao custo. Mas ela afirma ser favorável às normas. "Tem gente que fala que tem ambulância, mas é só um carro."

CANSAÇO E FADIGA

Depressão pós-férias afeta 23% dos profissionais; saiba quais são os sintomas


Depois de 30 dias de absoluto descanso, é hora de voltar ao trabalho, à rotina e aos problemas relacionados a ele. De repente, o profissional se sente angustiado, ansioso, com dores musculares e até dormir, apesar do cansaço, parece que fica muito mais difícil.

Esse é o retrato de 23% dos profissionais que sofrem depressão pós-férias, segundo uma pesquisa realizada em 2012 pela Isma-BR (International Stress Management Association no Brasil).

Para essas pessoas, o retorno às atividades gera grandes problemas físicos, emocionais e comportamentais. “Falta motivação para levantar, para fazer a barba e até para escolher a roupa para ir trabalhar. Tudo fica difícil, complicado, a pessoa demora mais para fazer qualquer coisa, fica mais preocupada, desmotivada, irritada”, diz Ana Maria Rossi, presidente da Isma-BR.

Principais sintomas

Físicos
dores musculares, cansaço, insônia, problemas gastrintestinais
Emocionais
angústia, ansiedade, culpa, raiva
Comportamentais
uso de medicamentos/drogas, consumo bebidas alcoólicas, consumo comidas mais calóricas, tabagismo

Segundo o estudo, os principais sintomas físicos são dores musculares (incluindo dor de cabeça), cansaço, insônia e problemas gastrointestinais. Entre os sinais emocionais, estão: angústia, ansiedade, culpa e raiva.

Os profissionais afetados pela depressão pós-férias costumam ainda ter alterações comportamentais, como uso de medicamentos, drogas e bebidas alcoólicas, consumo de comidas mais calóricas e tabagismo.

Mas não se assuste se nas duas primeiras semanas de retorno ao trabalho a motivação não aparecer. Rossi explica que nesse período há uma adaptação do corpo a uma rotina que o trabalhador não estava mais acostumado.

“Muitas pessoas sentem a rigidez do seu tempo, já que durante as férias você tem mais liberdade para decidir o que fazer. O problema é quando o funcionário não consegue se recuperar e, se exceder duas semanas, é importante que a pessoa procure um especialista”, afirma.

A especialista explica que a depressão pós-férias é caracterizada por uma insatisfação anterior no trabalho. Portanto, não acontece de forma súbita, é resultado de um sofrimento que já era percebido antes e que se manifesta com mais intensidade após o período de descanso.

De acordo com o levantamento, as causas mais comuns da depressão pós-férias são insatisfação profissional, falta de possibilidade de promoção ou aperfeiçoamento profissional, ambiente hostil ou não-confiável e conflitos interpessoais no trabalho.

Desse modo, talvez seja uma boa hora de avaliar qual é o foco do problema e, se for preciso, pensar em mudar de emprego ou buscar a ajuda de um especialista. O importante é que o trabalho e a rotina não se transformem em motivo de sofrimento.