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sábado, 5 de janeiro de 2013

AUXÍLIO-PALETÓ EXTINTO

Senado extingue 14º e 15º salários


Marta Suplicy botou em votação o fim do auxílio-paletó, que foi rapidamente aprovado
Senado aprova fim do benefício conhecido como auxílio-paletó, em decisão estendida à Câmara; Congresso economizará R$ 110,5 milhões a cada mandato integral de deputados e senadores

  O Senado aprovou o Projeto de Decreto Legislativo (PDL) 71/2011, que extingue o chamado auxílio-paletó, o pagamento de 14º e 15º salários aos parlamentares. O projeto foi apresentado no ano passado pela então senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), hoje ministra-chefe da Casa Civil. A matéria havia recebido parecer favorável apresentado por Lindbergh Farias (PT-RJ) na Comissão de Constituição de Justiça (CCJ), onde foi aprovada em 27 de março com alguma polêmica. O projeto segue agora para deliberação na Câmara, e retorna para promulgação na Casa de origem. Os efeitos da matéria atingem deputados e senadores.

Em sessão destinada a enxugar a pauta de votações, com diversos itens sob apreciação em plenário, a votação foi rápida e simbólica (sem conferência de votos), ao contrário da polêmica suscitada na CCJ – quando o senador Ivo Cassol (PP-RO), disse sentir pena do colega que precisava se sustentar com os R$ 26,7 mil atualmente pagos aos parlamentares, mensalmente, fora as demais verbas de mandato. Na ocasião, Lindbergh Farias parecia pedir desculpas a alguns membros do colegiado por ter de apresentar parecer favorável à extinção dos benefícios.

Na quarta-feira (09), Ivo parecia ter mudado de ideia quanto ao teor da matéria, uma vez que apoiou sua aprovação, explicando que despesas com viagens aéreas e combustível, por exemplo, são custeadas pela Câmara e pelo Senado. Com o fim dos salários extras, o Senado deve economizar algo em torno de R$ 4,5 milhões ao ano com os subsídios dos 81 mandatários. Na Câmara, que reúne 513 parlamentares, a economia anual vai ser de cerca de R$ 27,4 milhões.

Depois da provável promulgação, cada senador deixará de receber R$ 374 mil no final de cada mandato, e cada deputado, R$ 160 mil. Com a mudança, o Congresso Nacional (Câmara e Senado) deixa de pagar, anualmente, cerca R$ 53,4 mil a cada parlamentar. Depois de oito anos de mandato dos senadores (deputados cumprem apenas quatro), serão economizados R$ 30,3 milhões pelo Senado e, depois de quatro anos de mandato na Câmara, serão economizados R$ 82,2 milhões.

“Parabenizo as lideranças do Senado por esta votação no dia de hoje. O projeto da senadora e ministra Gleisi Hoffmann é um projeto pertinente, mantém esse auxílio no começo e no final do mandato. No começo dos quatro anos para o mandato de deputado e no começo dos oito anos para o mandato de Senador. De forma que esta Casa está de parabéns por aprovar este projeto”, festejou Lindbergh antes da votação, diante do consenso geral. Ele lembrou que o benefício foi instituído “há muito tempo”, à época da mudança da capital federal do Rio de Janeiro para Brasília, nos anos 1960, em um contexto totalmente diferente do atual.

Anacronismo

Em seu relatório, Lindbergh lembrou que os dois benefícios anuais são pagos por “tradição”, destinando-se a cobrir custos com mudanças e transporte. Mas o próprio Lindbergh concorda, em seu relatório, que não tem sentido o pagamento extra a cada ano com tal propósito, uma vez que não há necessidade de mudanças – para ele, isso só se justificaria numa “época em que os transportes eram precários e os parlamentares se deslocavam para a capital do país a cada ano, e lá permaneciam até o final da sessão legislativa, quando, só então, retornavam a seus estados, para se reunir com os seus eleitores”.

Assim, o senador petista propôs que a ajuda de custo só seja efetuada nos dois momentos em que os parlamentares realmente estarão providenciando mudanças entre Brasília e seus estados de origem: no início e no fim do mandato. Ele ressaltou ainda que as duas parcelas pagas não compõem o teto de remuneração do setor público, e por isso “devem ser bem definidas para que não constituam um subterfúgio para aumento salarial”.

Ao final da votação da matéria, nenhum senador pediu a palavra para comentar a aprovação. O 14º e o 15º salários foram regularizados por ato conjunto assinado em 2003 pelas Mesas Diretoras da Câmara dos Deputados e do Senado. Não há previsão constitucional para a concessão do benefício – que é condenado pela quase totalidade da opinião pública –, o que abriu espaço para que o Legislativo promovesse a normatização.

LINHAS DE TRANSMISSÃO

Linha de transmissão de Tucurui para Manaus e Macapá gera conflitos


A construção de uma linha de transmissão de energia de 1.800 km, ligando o sudeste do Pará a Macapá e a Manaus, se tornou um foco de conflito com moradores. Obra do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o linhão do governo federal passa por unidades de conservação e, segundo moradores, tem provocado desmatamento e poluição. Também atravessa terras de agricultores, que reivindicam indenização justa.


A objetivo da linha de transmissão de R$ 3,4 bilhões é baratear o custo da energia e integrar Amazonas, Amapá e oeste do Pará ao Sistema Interligado Nacional, que coordena a geração pelo país.
A obra federal tem duas empresas espanholas à frente: a Isolux Corsán, com a maior parte, e a Abengoa.
A construção começou em dezembro de 2010. Os conflitos podem atrasar sua conclusão, prevista para maio.
Há problemas em Porto de Moz (PA, na divisa com o Amapá), onde moradores de uma reserva fecham estradas desde o início do mês para impedir o trabalho da Isolux, em protesto contra suposto descarte inadequado de lixo.
Na área, uma unidade de conservação, agricultores dizem que resíduos da obra estão sendo lançados em suas propriedades e em rios. Também querem indenizações.
Em Tucuruí (PA), moradores da zona rural afetados pelo linhão protestaram há três meses contra a Isolux.
O protesto teve como alvo os valores de indenização pagos pela passagem do linhão por seus terrenos. Esses pagamentos, segundo líderes locais, variaram de R$ 500 a R$ 25 mil, a depender da intensidade do impacto.
Uma das torres do linhão foi instalada na fazenda de Jorge Costa, 56. Sua casa teve de ser reconstruída a 200 metros para dentro do terreno.
Costa diz ter recebido cerca de R$ 20 mil de indenização e que gastou tudo com a construção da nova casa.
Segundo ele, representantes da empresa inicialmente afirmaram que não iriam lhe pagar. Diziam que, como ele morava em um lote de terra dado pelo Instituto de Terras do Pará (Iterpa), não tinha direito a indenização.
Depois, afirma, tentaram lhe convencer a aceitar o valor oferecido. "Estavam intimidando: 'Ou recebe isso ou não vai receber nada'", disse.
Para tentar aumentar o valor das indenizações, a Apovo (Associação das Populações Vítimas das Obras do rio Tocantins e Adjacências) ingressou na Justiça.
Conseguiu fechar acordo para o pagamento, pela Isolux, de R$ 10 mil aos agricultores, referentes aos impactos do linhão nas plantações.
OUTRO LADO - O Ministério de Minas e Energia afirma que a obra do linhão Tucuruí-Macapá-Manaus foi projetada para ter o "mínimo impacto ambiental" e que indenizações levam em conta "dados de mercado".
Segundo o ministério, a altura das torres do linhão varia de 35 metros a 70 metros e é suficiente para passar por cima da copa das árvores.
A passagem da obra pelas unidades de conservação foi autorizada pelo ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade), que definiu condicionantes para um menor impacto, afirma o ministério.
Sobre as indenizações aos moradores afetados pelo linhão, o ministério afirma que não correspondem ao preço integral da área atingida porque "não se trata de desapropriação, nem de aquisição, mas somente uma restrição de uso, sem que haja transferência da propriedade".
A Isolux afirma que os moradores "aceitaram amigavelmente os valores estabelecidos" e que a indenização seguiu critérios previstos em lei.
No caso das reservas extrativistas, a empresa diz que a indenização não é paga aos moradores, mas ao ICMBio, responsável pelas terras.
Sobre o descarte de lixo, a Isolux admite que pode ocorrer e diz haver programas de educação ambiental para trabalhadores e de recuperação de áreas degradadas.
A Abengoa não respondeu aos questionamentos da reportagem até a conclusão desta edição.
Fonte: Folha de São Paulo
 

MEIO AMBIENTE

DESMATAMENTO NA AMAZÔNIA

Os desmatamentos na Amazônia Legal entre agosto e novembro de 2012 aumentaram 129% em relação ao mesmo período de 2011, informou o Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia). Neste ano, foram 1.206 km2 nos quatro meses contra 527 km2 em 2011.
Considerando o desmatamento acumulado nos quatro meses do calendário atual, o Pará lidera o ranking com 51% do total desmatado. Em seguida aparece o Mato Grosso com 21%, Rondônia com 13% e o Amazonas com 12%. Esses quatros Estados foram responsáveis por 97% do desmatamento ocorrido na Amazônia Legal nesse período.

Em termos relativos, houve redução de 34% apenas em Roraima e 43% no Acre. Por outro lado, houve aumento de 201% no Amazonas, 173% no Pará, 149% no Mato Grosso, 98% no Tocantins e 39% em Rondônia. Em termos absolutos, o Pará lidera o ranking do desmatamento acumulado com 613 km2, seguido pelo Mato Grosso (249 km2), Rondônia (159 km2) , Amazonas (147 km2),Tocantins (21 km2) e Acre (10 km2).
Nuvens atrapalham medição -Em novembro de 2012,  metade (50%) da área florestal da Amazônia Legal estava coberta por nuvens, em especial nos Estados do Acre e Mato Grosso que apresentaram 81% e 77% de cobertura de nuvens respectivamente. Isso comprometeu a detecção do desmatamento e da degradação florestal para esse mês.
Em novembro de 2012, grande parte do desmatamento (42%) ocorreu no Pará, seguido por Rondônia (25%) e Amazonas (24%). O restante ocorreu em Roraima  com 4% e Tocantins com 1%.
Degradação cai - A degradação (florestas intensamente exploradas pela atividade madeireira e/ou queimadas) acumulada de agosto a novembro de 2012 atingiu 711 km2, o que representa queda de 45% em relação ao mesmo período do ano anterior.
As florestas degradadas na Amazônia Legal somaram 100 quilômetros quadrados em novembro deste ano. Em relação ao ano anterior, houve um aumento de 154%.
No mês, o desmatamento comprometeu 1,5 milhões de  toneladas de CO2 equivalente.  No acumulado do período (agosto 2012 a novembro de 2012), as emissões de CO2 equivalentes comprometidas com o desmatamento totalizaram  60 milhões de toneladas, o que representa  uma redução de 32% em relação ao período anterior.

CONSEQUÊNCIAS DA DROGA!

Costureira pediu para continuar presa com medo de não arrumar empregoViviane Cristina de Oliveira (ao fundo) trabalha como costureira em presído do Rio de Janeiro 

Viviane Cristina de Oliveira (ao fundo) trabalha como costureira em presído do Rio de Janeiro

A história de Viviane Cristina de Oliveira, 37, poderia ser facilmente confundida com a de muitas outras mulheres casadas com presidiários no Rio de Janeiro. Isso se não fosse por uma diferença: por causa da prisão do marido, ela acabou se envolvendo com atividades ilícitas para sustentar a casa.
Presa por tráfico de drogas e condenada a 16 anos e dez meses, Viviane teve de passar quase quatro anos e meio presa em regime fechado na Penitenciária Talavera Bruce, no Complexo de Bangu. "Pensei que tudo tinha acabado para mim, que tinha perdido tudo, meus filhos. Tenho dois filhos [hoje com 21 anos e 14 anos], e eles tiveram que ficar com a minha sogra. Ela acabou me ajudando muito, porque eu estava arrasada lá dentro", conta.
Por meio de uma agente penitenciária que conheceu antes de ser presa, quando ainda ia visitar seu marido no complexo prisional, Viviane acabou reorganizando sua vida e voltou a costurar dentro do presídio. "Ela me botou na cozinha e, quando saiu minha sentença, me transferiu [para a oficina de costura]."
O trabalho na oficina de costura do presídio deu certa segurança a Viviane. Mas, quando ficou sabendo que sua pena poderia progredir para regime semiaberto - quando o preso ganha o direito de passar o dia na rua e voltar para a prisão apenas para dormir -, foi tomada por um grande medo. Ela sabia que não seria fácil arrumar um emprego fora da cadeia.
"Quando estava para passar para o semiaberto, eu ia negar. Eu falei: 'estou para ir para o semiaberto, mas não quero ir, porque as condições lá são nenhuma. Se eu ganhar [o semiaberto], eu vou acabar evadindo [fugindo do sistema]", disse.
Com a garantia de que conseguiria um emprego como costureira na Fundação Santa Cabrini, órgão do governo fluminense responsável por ajudar presos e ex-presos a arrumar trabalho, Viviane saiu do regime fechado. Há sete meses no semiaberto, hoje ela pode sair às ruas e ainda ganhar dinheiro para realizar o sonho de montar uma confecção de roupas.
"Me envolvi no tráfico mais ou menos para ter dinheiro. Acabei me envolvendo muito e não dava para voltar. Mas já tinha essa vontade [de montar uma confecção]. Já tenho máquinas e vou comprar outras, porque isso é o que eu quero fazer. E, com a confecção, vou ver se consigo resgatar mulheres como eu."

NOVA YORK BRASILEIROS GASTAM MUITO!

Brasileiros lideram ranking dos que mais gastaram em Nova York em 2012


Os brasileiros gastaram US$ 1,9 bilhão em Nova York no ano passado, liderando a lista dos que mais deixaram dinheiro na cidade, em que aparecem como o terceiro em total de visitantes.
De cada 13 turistas estrangeiros que passaram por Nova York no ano passado, um era brasileiro.
Foram 826 mil turistas, número recorde que representa um crescimento de 15% sobre 2011 (718 mil), segundo estimativa da NYC & Company, empresa de marketing e promoção do turismo na cidade.
No ano anterior, a alta havia sido de 22%. Há uma década, 76 mil turistas brasileiros passaram pela cidade.
Em número de visitantes estrangeiros em Nova York, o Brasil perde apenas para Reino Unido e Canadá, com pouco mais de 1 milhão cada um. Em seguida, vêm França, Alemanha e Austrália.
Nova York recebeu 11 milhões de turistas estrangeiros no ano passado -e mais 41 milhões de visitantes domésticos. O número é recorde e representa um crescimento de 2,1% sobre 2011.
O gasto total dos visitantes, nacionais e estrangeiros, na cidade foi de US$ 36,9 bilhões em 2012, com um impacto na economia estimado em US$ 55,3 bilhões.

Editoria de Arte/Folhapress
COMPRAS
A grande maioria (79%) dos brasileiros viaja a lazer para Nova York.
Segundo dados de 2011 da NYC & Company, as atividades preferidas foram compras (95%) e comer em restaurantes (93%). Visitar monumentos históricos fez parte do roteiro de 76%. Museus e galerias, de 55%. E 47% foram a musicais, shows ou ao teatro.
Em média, os brasileiros passaram sete noites na cidade, gastando quase US$ 2.300 por pessoa.
O dinheiro que o brasileiro deixou em Nova York no ano passado representa 12,2% do total de gastos dos turistas brasileiros em todo o mundo, considerando projeções do Banco Central para 2012 (US$ 15,5 bilhões).

EXISTÊNCIA DE HABITANTES!

As exoluas podem nos dar vislumbres reais de possíveis mundos habitáveis


  Os planetas são aclamados como possíveis candidatos em abrigar a vida humana ou de outros seres, mas quando analisamos melhor vemos que as exoluas podem ser as “estrelas deste palco”.
  Os cientistas desenvolvem pesquisas utilizando imagens que fornecem pistas inéditas sobre a capacidade das luas em suportar vida, fornecendo “assinaturas químicas” através de técnicas inovadoras.
Até o momento, 800 planetas (também chamados de exoplanetas) foram encontrados fora do Sistema Solar utilizando métodos indiretos. Uma das técnicas utilizadas é verificar o escurecimento do brilho de uma estrela quando um planeta passa em sua frente.
  Os pesquisadores dizem que este método é eficaz, mas quando a procura é por planetas rochosos parecidos com a Terra, a coisa muda de figura.
A questão principal é a necessidade de distância adequada. As estrelas com grande brilho precisam estar distantes o suficiente de seus planetas para que os cientistas possam identificar de modo razoável o escurecimento quando um planeta passar em sua frente, caso contrário o brilho ofuscará totalmente a passagem e nada será visível.
  Isso significa que a maioria dos planetas encontrados atualmente estava fora da chamada zona habitável, uma região não muito distante e nem tão próxima da estrela, possibilitando a conservação de água líquida. Algumas técnicas levam em consideração o calor do planeta, mas neste caso eles podem ser jovens demais para abrigar vida, com temperaturas bastante elevadas.
Aquecimento de Maré
Luas que orbitam Júpiter podem sofrer severamente com a ação gravitacional do gigante gasoso, sendo esticadas e amassadas constantemente, mantendo o seu interior aquecido. Este processo, chamado de aquecimento de maré, é conhecido por manter o calor estável.
Os pesquisadores descobriram que para uma lua ser detectada através do calor por telescópios terrestres como Keck no Havaí ou por espaciais como o Hubble e o Spitzer, elas devem ter temperatura em torno de 700º C, algo muito escaldante para existir possibilidade de abrigar vida.
Futuros telescópios conseguirão identificar luas em temperaturas mais baixas. O James Webb Space Telescope será capaz de identificar exoluas em temperaturas extremamente confortáveis, em torno de 27ºC.
Fenômeno Desfavorável

O calor gerado em uma lua pela compressão da gravidade de um imenso planeta não pode ser visto como uma “benção” para a possibilidade do desenvolvimento de vida. A compressão gera calor, mas também pode provocar atividades sísmicas e criar imensos vulcões, expelindo gases sulforosos e tóxicos.
O que isso significa na prática? A manutenção de temperatura em uma lua através do fenômeno de aquecimento de maré é uma “faca de dois gumes”. Enquanto o fenômeno possibilita temperaturas agradáveis acima dos 0ºC, a atividade vulcânica na superfície pode tornar a lua um ambiente infernal, impossibilitando o desenvolvimento de formas primitivas de vida.
Os pesquisadores ainda não sabem se a existência de luas fora do Sistema Solar é algo extremamente comum ou inacreditavelmente raro, só maiores explorações com instrumentos avançados para responder essa dúvida.
As novas tecnologias que serão aplicadas nas próximas décadas abre caminho para a tentadora possibilidade de “exomundos”, derrubando o mito de que a vida possa existir em planetas distantes. Talvez, a vida já exista, mas em corpos celestes que poucos dão o devido valor: as luas.

UNIVERSOS COMO SERÁ O FIM!

Dossiê: Como a Terra, o Sistema Solar, a Via Láctea e o Universo irão acabar?


O nosso Universo é um local cercado de maravilhas com extrema beleza, mas nada dura para sempre, ou será que dura?
Muitas teorias são propostas. O Jornal Ciência relata abaixo como chegará ao fim a Terra, o Sistema Solar, a Via Láctea e o Universo, baseado em modelos teóricos e estudos acumulados na astronomia.
Como será o fim da Terra?
Tecnicamente, a vida na Terra poderia já ter acabado ou nem existido se não fosse sua atmosfera que nos protege e nos recobre. Muitas teorias são discutidas e existem várias possibilidades.
Cada vez que o Sol emite luz, um pouco de sua massa é perdida – uma vez que a luz é gerada pela fusão nuclear, na qual átomos se fundem, perdendo um pouco de sua massa na forma de energia. Alguns astrônomos defendem que o Sol, ao longo de bilhões de anos, dissiparia sua massa em uma escala que não poderia mais exercer atração sobre a Terra, e nosso planeta vagaria sem rumo pelo espaço.
Outras teorias sugerem que, em no máximo 5 bilhões de anos, a Terra será engolida pelo Sol. Exatamente como isso ocorrerá ainda é uma questão de debate entre os teóricos. Astrônomos dizem que o Sol irá se expandir enormemente em sua fase de gigante vermelha, evento que ocorre quando a fusão nuclear interna “sopra” suas camadas exteriores cada vez mais longe, podendo atingir a órbita da Terra.
Alternadamente, as camadas externas do Sol poderiam ser puxadas pela Terra, exatamente como ocorre com as marés, onde a Lua exerce sua atração. Essa atração mútua puxaria a Terra para trás, diminuindo sua órbita até ser engolida por nossa estrela.
Alguns cientistas pensam que, se a vida inteligente sobreviver muito tempo, as civilizações podem ser capazes de mover a Terra, deslizando-a para fora do alcance do Sol. Mesmo se isso ocorrer, o Sol entrará em colapso em algum momento e começará a esfriar lentamente. Se os seres humanos conseguirem “empurrar” a Terra fora do alcance de nossa estrela, buscando evitar a morte, certamente irão morrer por falta de energia do Sol e poderão congelar, levando ao fim da raça humana.
Como o Sistema Solar irá acabar?
Nem todas as partes do Sistema Solar irão acabar da mesma maneira. Como mencionado anteriormente, o Sol irá expandir em uma gigante vermelha. A Terra poderá escapar se a civilização desenvolver tecnologia inacreditavelmente avançada para tal feito. Mercúrio e Vênus, no entanto, não conseguiriam fugir e seriam engolidos pelo Sol, tornando-se vapor, ao menos é o que afirmam as teorias.
Outra teoria afirma que, à medida que o Sol se expandir, a órbita de Mercúrio irá ficar irregular, podendo ocorrer colisão com Vênus ou com nosso planeta. A nova órbita de Mercúrio iria exercer forças gravitacionais que, por sua vez, iriam puxar e modificar a órbita da Terra.
Os planetas se puxariam o tempo todo, criando excentricidades nas órbitas planetárias. Alguns planetas poderiam “cambalear” pelo Sistema Solar e outros poderiam sair vagando pelo espaço.
Em algumas simulações realizadas por computador, vários resultados são possíveis: Mercúrio pode ser engolido pelo Sol, bem como chocar-se com Vênus. Seja qual for o resultado, isso irá afetar todo o Sistema Solar, em uma espécie de efeito dominó.
E o que acontecerá com os outros planetas? O Sol irá terminar seus dias como uma anã branca. Recentemente os astrônomos capturaram imagens de um asteróide sendo sugado por uma anã branca, indicando que existe a possibilidade de planetas orbitarem este tipo de estrela que estão em estágio de resfriamento. Geralmente os planetas mais próximos são engolidos ou evaporados, já os exteriores permanecem orbitando a estrela por tempo indeterminado.
Como a Via Láctea irá terminar?
O nosso mundinho formado pela Terra, planetas vizinhos e o Sol é algo patético comparado com a imensidão de nossa galáxia. A Via Láctea nem sentiria se nós desaparecêssemos. Não é apenas a Terra que possui um futuro nefasto, com previsões de virar churrasquinho. A Via Láctea é cotada para chocar-se com outra galáxia, Andrômeda, daqui a bilhões de anos.
Este evento não é tão violento, apesar de soar como algo assustador. As estrelas que formam as galáxias estão tão distantes que é possível um pedaço de uma galáxia passar dentro de outra sem que exista nenhuma colisão.
A Via Láctea irá se mover lentamente, passando por dentro de Andrômeda. Nossa galáxia, possivelmente, perderá sua forma característica de espiral, por influência gravitacional de Andrômeda. Esta por sua, também sofrerá modificações, que poderão influenciar em sua forma. O resultado? Uma grande galáxia única, bem maior e mais difusa que as duas que a formaram, como uma espécie de grande aglomerado amorfo de estrelas.
Existe um fio de esperança para nossa galáxia. Ela não será destruída completamente, apenas irá mudar de posição, formato e quantidade de objetos cósmicos. Bem, pelo menos por um tempo.
Como o Universo chegará ao fim?
Quando falamos em “fim” as coisas tornam-se relativas. A resposta para essa pergunta pode estar na energia escura. Nós não sabemos o que de fato é a energia escura, mas sabemos que é uma força estranha e repulsiva que faz com que o Universo afaste-se cada vez mais.
Existiam muitas teorias relacionadas com a proximidade de tudo o que existe no Universo, formando um novo Big Bang para dar origem a tudo o que conhecemos novamente.
O Universo como conhecemos está ficando cada vez maior, em uma escala problemática. Existem correntes dentro da Astronomia que dizem que as estrelas, ao menos boa parte delas, serão sugadas pelos buracos negros provenientes de suas próprias galáxias. Os buracos negros irão evaporar, emitindo energia, cada vez mais rápido, à medida que encolhe. Eventualmente, o Universo se dissolverá, como um lenço de papel molhado, ao longo de centenas de bilhões de anos.

Existem outras teorias, como as que afirmam que a energia escura ficará cada vez mais “forte”, rasgando o Universo em peças longas, o que ocorreria em 20 bilhões de anos a partir de agora.
Torna-se complicado entender e teorizar como tudo irá chegará ao fim, só nos resta tentar viver o máximo de tempo para testemunhar a imensa beleza de vários eventos cósmicos que estão por vir.

HOMEM DE OURO DA ÍNDIA!

Indiano obcecado mandou fazer uma camisa com 3,2 kg de ouro 22 quilates

Datta Phuge é um empresário de Pimpri, Índia.
  Ele se intitula como “O Homem de Ouro de Pimpri”, e faz de tudo para viver de acordo com esse bordão: recentemente mandou confeccionar uma camisa de ouro 22 quilates. O peso ultrapassa os 3,2 Kg.
  De acordo com jornais indianos, empresários e políticos que veneram o ouro não é nenhuma novidade. Ramesh Wanjale, filho de um fazendeiro riquíssimo, usa diariamente 8,5 Kg de ouro distribuído em inúmeras joias como colares, anéis, pulseiras e outros acessórios.
  Datta Phuge queria se destacar e não ser apenas mais um rico indiano com muito ouro. Contando com o apoio de uma equipe formada por 15 ourives, trabalhando 18h por dia, Phuge pôde vestir sua camisa após duas semanas de muito entusiasmo.
A camisa de ouro era um dos meus sonhos. Vai ser um enfeite para minha reputação de O Homem de Ouro de Pimpri”, declarou ao Pune Mirror, um portal de notícias da Índia.
A vestimenta conta com 14.000 peças entrelaçadas entre si, dando aspecto de lantejoulas. O ouro foi montado usando um tecido de veludo branco importado com seis botões de puro cristal Swarovski, juntamente com um cinto, evidentemente de ouro.

Datta Phuge declara que a camisa nada mais é que um investimento: “As pessoas compram carros ou vão para o exterior de férias. Pra mim, o ouro é uma grande paixão. Essa é a razão por eu ter investido tanto dinheiro nessa camisa”, disse.
Além da camisa, Datta Phuge saiu da loja usando 5 kg de ouro em acessórios para se sentir adequado ao colocar a vestimenta.
Se você está se perguntando se ele corre risco de ser assaltado, a resposta é simples: Phuge conta com uma equipe de fiéis guarda-costas que o acompanha para todos os lugares.

OBRA NA ROTATÓRIA DO MINDU!

Rotatória do Mindu: obra da Prefeitura vira motivo de piada em Manaus

A  população ficou sem entender o significado da obra ‘diferente’ no Parque 10. Nas redes sociais, o haste virou alvo de críticas e sátiras

A obra construída na rotatória do Mindu, no Parque 10, passou a chamar mais ainda a atenção depois que a prefeitura instalou no local uma haste, que lembra um canhão
A obra construída na rotatória do Mindu, no Parque 10, passou a chamar mais ainda a atenção depois que a prefeitura instalou no local uma haste, que lembra um canhão (Antonio Menezes)
A população de Manaus que passa pela nova rotatória do Mindu, no Parque 10 de Novembro, Zona Centro-Sul, está sem entender o projeto arquitetônico elaborado pela Prefeitura de Manaus para o local. A obra entregue é alvo de críticas e sátiras com conotação sexual nas redes sociais Twitter e Facebook. No próprio local os manauaras criticam o monumento.
O detalhe em meio à polêmica, é que o monumento, a exemplo de outras obras realizadas pela gestão de Amazonino Mendes, foi entregue completamente diferente do projeto anunciado para a rotatória, em fevereiro de 2011.
O projeto inicial previa a construção de um monumento em homenagem ao parque municipal do Mindu, vizinho à rotatória. Ele teria jardim com calçamento, luminárias e, no centro, a metade de um globo com uma árvore no meio, cercado por um espelho d´água. No entanto, depois de, pelo menos, duas inaugurações adiadas, a prefeitura entregou, em setembro de 2012, a primeira etapa da obra. A gestão passada foi forçada a antecipar a inauguração por um forte temporal, que derrubou os tapumes do local e acabou com o “mistério”.