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domingo, 3 de novembro de 2013

Evangelhos da TV. Suas confusões, desvios e objetivos! Avatar de Silvio Costa Por Silvio Costa em 2 de novembro de 2013 Tags: evangelhos da tv, tele evangelista, teologia da prosperidade

Evangelhos da TV. Suas confusões, desvios e objetivos! Verdade é que também alguns pregam a Cristo por inveja e porfia, mas outros de boa vontade; Mas que importa? Contanto que Cristo seja anunciado de toda a maneira, ou com fingimento ou em verdade, nisto me regozijo, e me regozijarei ainda (Fp 1.15,18).
Sinceramente, o que temos assistido na maioria das vezes como produções de igreja evangélica na televisão não são programações que parecem se dedicar em levar a mensagem de salvação aos perdidos (como objetivo maior); ou de proporcionar instrução e edificação aos crentes. As mensagens anunciadas quase sempre estão carregadas de apelos ao proselitismo denominacional, incentivos a sectarização religiosa e absolutamente ao que parece ser o principal motivo de evangélicos na TV: pedir ofertas, oferecer carnês de contribuições mensais e vender bençãos objetizadas com o discurso de captar volumosos recursos financeiros para inúmeros outros projetos da dita igreja mantenedora da atração televisionada.
Pode até parecer incoerência, mas os programas religiosos na TV que são menos apelativos e mais consistentes no que se propuseram a passar quanto à suas crenças, sem levantar críticas; são de grupos que consideramos como seitas heréticas ou desviados do Evangelho de Cristo. Nisso, eles são muito mais eficientes e razoáveis que a gente.
Quais são os evangelhos pregados na TV?
Não há dúvidas de que se as igrejas souberem se utilizar dos meios de comunicação para anunciarem a Palavra de Deus e visando o reino de Deus (e não os interesses próprios), conforme determinou Jesus, cumprirão a grande comissão em menos tempo (2 Co 10.16; Mc 16.15; Mt 28.18-20). Só existe um evangelho de Jesus Cristo, mas na TV existem variantes, derivações, extrapolações e até heresias (Gl 1.6-9). Os mais populares tele evangelistas através de seus programas de cobertura nacional, têm de modo geral apresentado um “evangelho de auto-ajuda”, carregado de confissão positiva e acentuado pelas vantagens de uma vida cristã adepta da teologia da prosperidade. Esse não é o Evangelho de Cristo (2 Co 11.4), que deixa claro aos seus seguidores que antes da coroa de vencedores que os abnegados crentes em Jesus receberão na glória, haverá uma cruz a ser carregada todos os dias, com muita renúncia e provações (Mt 16.24).
Existe um triunfalismo absoluto notado nessas pregações televisivas que não é bíblico em sua natureza, não é cristão na experiência que propõe aos outros e não se preocupa em resolver o maior problema do pecador – sua condição de perdido e sem a vida eterna. Não se fala de pecado e de arrependimento como enfocados pela Palavra de Deus (Mt 4.17; Mc 1.15; At 3.19) – se fala de contribuições que resolvem tudo. Não se prega o céu (para alguns desses pregadores até parece que o porvir glorioso dos salvos nem existe mais) e não se revela a eternidade em suas duas únicas realidades: vida ou morte eternas (Jo 3.15; Jo 6.47; Rm 6.23), ao invés disso, se anuncia riquezas, sucesso, prazeres, regalos e todas as vantagens deste tempo presente - o destino eterno é ignorado!
Quais são as semelhanças dos evangelhos da TV?
As similaridades mais comuns nestes evangelhos da TV são: exclusivismo denominacional e a veneração a personalidade dos líderes que através de suas igrejas bancam os programas no ar. As mensagens defendem e promovem igrejas geralmente sectárias e que se auto proclamam como o único lugar da benção ou de solução definitiva dos problemas que afligem os telespectadores. Existe um cultivo (é claro que não admitido) misturado à programação que endeusa bispos, diviniza apóstolos e dão super poderes a pastores. Existe uma ramificada idolatria que passa pelos altares de algumas denominações ao deturparem o sentido bíblico da função dos dons espirituais de poder no contexto da evangelização e que verticalizam por demais a função do ministro do Evangelho, colocando-o como um semi-deus disfarçadamente cultuado entre seus adeptos. Esse singularismo ministerial é um laço para seguidores e um problema para o portador.
A principal distorção que os evangelhos da TV espalham.
Os evangelhos da TV, em sua maioria tem promovido o mercantilismo da fé; e quase todos fazem negócio sobre a fé alheia (2 Pe 2.3). A mensagem é sintetizada assim: você dá (contribui financeiramente) e Deus te dá o dobro. Para uns, as boas novas da TV iludem os homens desesperados do século XXI, com suas promessas de sucesso, triunfos sobre doenças e problemas, sua criação e destruição de inimigos, suas revelações sobre maldições e suas recriações de bênçãos que restauram tudo. Para outros, os evangelhos da TV são grandes pedras de tropeços para a verdadeira igreja evangelizar; são motivos de escândalos e resistências para aqueles que atestam que as igrejas evangélicas foram criadas, apenas para arrancar dinheiro de pessoas incautas.
Todos os evangelistas da TV estão pregando distorções da Palavra de Deus?
Existem evangelistas sinceros na televisão (a maioria em programas locais), que primam pelo anúncio das boas novas aos pecadores (Sl 126.6; Rm 10.15), que zelam pelo anúncio sadio do Evangelho de Cristo. Por esses glorifico a Deus e abro esta exceção na exposição que fiz. O problema é que programa em TV custa caro e quase sempre igrejas não têm recursos para bancar essa frente por muito tempo, e daí se tem duas alternativas:
1) Comprometer boa parte do tempo contratado para a venda de anúncios para levantar recursos e manter o programa (e ficará evidente a presença comercial no espaço); ou,
2) Apelar para a venda das indulgências modernas e se cria por isso, um mecanismo de arrecadação de contribuições  (e aqui ficará evidente o mercado da fé). É claro que a primeira opção é a honesta e coerente.

Os “jagunços” de Herodias Avatar de Rogério Ribeiro Por Rogério Ribeiro em 1 de novembro de 2013

Os “jagunços” de Herodias

Uma mulher incomodada.  A mulher que no pior sentido da palavra, foi retirada do que em sua vida, acostumara a nomear “sossego”;  A mulher que perdeu o sono com “mil pulgas” atrás das orelhas adornadas de joias e cabelos que não escondiam o que na certa, era bem mais do que a posição ilícita como esposa do Rei…

Era um momento terrível; A corrupção não a tornara um alvo, pois era presente até entre os sacerdotes e líderes.  João Batista, o responsável por todo o “incomodo” à esposa Real, também não havia se tornado sacerdote convencionalmente,  porque outro, usurpara  seu lugar…
Restou-lhe o deserto.

E, a despeito de toda a corrupção, a voz que clamava incessante no deserto, não se calou.
Afinal, era para aquele momento que ele, João, o “Batista”, viera.
Nada seria capaz de barrar sua função.   Nem Herodias.

Hoje, diante da corrupção na qual se afunda, a “igreja” que alarde “ganhos e riquezas” enquanto submerge no mar de lama do falso cristianismo, a preocupação dos que não “afundam” com ela nesse desvario,  não é com os que estão secos no deserto, clamando para os humildes de coração; ou para os sedentos… Estes serão fartos.
A grande preocupação hoje, é só uma: O que será dos se afeiçoam aos Reis?  Qual o destino dos que já deixaram de ser súditos e se tornaram “jagunços” do Rei;  Jagunços de Herodias??

Talvez, você ainda não os tenha reconhecido no meio do império religioso evangélico, ou tenha resistência em enxerga-los assim, mas eles estão aí; Prontos a executar quaisquer ordem de seus “pastores” e líderes, sob a “terrível pena” de serem vistos como “os fora da visão” (da visão destes, é claro).
Eles estão aí, espalhados ; Defensores do reino que julgam o Reino de Deus, ironicamente lutando contra Deus; Dispostos a perder as palavras de Jesus em nome do reino que lhes é apresentado por lideres egoístas e cheios de engano…
Perdem suas vidas desconhecendo a intimidade com o único mestre, Jesus Cristo e a sua vida abundante que é VIDA, acima de qualquer coisa…
Pobres “jagunços”…  Antes fossem SERVOS do Deus altíssimo.
Antes fossem o exemplo do mais humilde servo e com isso, perdessem até a vida, ao invés de perderem o caráter deixado por Jesus e revigorado pelo Espirito Santo que, minuto a minuto, o renova sua pela Palavra.

A cobiça faz o jagunço. Pior que isso, ela o sustenta!

Em posição desfavorável, eles se encontram, mesmo longe do deserto…
Como disse Jesus, estes,  estão em “Palácios”, vestidos de roupas finas… Na soberba que sustentam, não dão ouvidos ao deserto… Ora, no deserto há um “caniço agitado pelo vento”…
Pobres Jagunços de “Herodias”  e de “Reis” que se julgam ainda, assentados em seus tronos…

Aos que andam em desertos e apontam para o céu, para o “ALVO”, Jesus Cristo, e apenas dele esperam redenção, fica-lhes a certeza, o ganho que não é deste mundo; Fica-lhes a promessa que ainda se cumpre dia após dia…

“… Os aflitos e necessitados buscam águas, e não há, e a sua língua se seca de sede; eu o SENHOR os ouvirei, eu, o Deus de Israel não os desampararei.
Abrirei rios em lugares altos, e fontes no meio dos vales; tornarei o deserto em lagos de águas, e a terra seca em mananciais de água.
 Plantarei no deserto o cedro, a acácia, e a murta, e a oliveira; porei no ermo juntamente a faia, o pinheiro e o álamo.
Para que todos vejam, e saibam, e considerem, e juntamente entendam que a mão do SENHOR fez isto, e o Santo de Israel o criou”.
Isaias 41: 17-20.

Que estes pobres “jagunços” se tornem servos…

Enquanto há tempo.

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

MERCADO ADOLFO LISBOA, NOS MOMENTOS CELEBRES DE SUA EXISTÊNCIA!

Mercado Adolfo Lisboa


Essa é minha cidade que tanto amo, pois fica situada numa grande região, que é reconhecida mundialmente como o pulmão do mundo.

Um Pouco da Histório do Adolpho Lisboa:

Cel. Adolpho Lisboa
O Mercado Municipal Adolpho Lisboa, um dos mais importantes centros de comercialização de produtos regionais em Manaus, foi construído no período áureo da borracha. Por ser um dos mais importantes exemplares da arquitetura de ferro e, não tendo similar em todo mundo, foi tombado em 1º de julho de 1987 pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).
Antes da existência do mercado, até 1855, funcionava no local do mercado, a Ribeira dos Comestíveis para comercializar produtos vindos do interior do Amazonas. A ribeira supria as necessidades da cidade, mas, com o início do ciclo da borracha, a cidade sofreu um intenso processo de migração, aumentando a demanda de produtos. Desta forma, os governantes da época perceberam a necessidade de construir um Mercado Público.
Foi assim, que em 1883 começou a montagem do Mercado. Os pavilhões de ferro foram importados da Europa. Com duas fachadas totalmente distintas, uma de frente para o rio Negro e outra para a Rua dos Barés, o conjunto foi construído com quatro pavilhões: o principal, central e maior; dois laterais (de peixe e carne) e o “Pavilhão das Tartarugas”. O corpo central do edifício é vazado por um portão, cuja bandeira ocupa quase a metade do segundo pavimento. No térreo, esse portão é ladeado por duas janelas de vergas retas coroadas com frontões triangulares, e no segundo pavimento há dois pares de janelas geminadas.
Sobre a bandeira do portão principal, existe uma cartela cravada com o nome Adolpho Lisboa que, na época da construção da fachada, era prefeito da cidade de Manaus. Posteriormente Lisboa deu o nome ao mercado.


Quem Foi Adolpho Lisboa:
image
O coronel (porque comissionado nesse posto para comandar o Regimento Militar do Estado - RME, em nossos dias, a PMAM) Adolpho Lisboa nasceu na capital da província da Bahia, "de cor morena, cabelos pretos lisos e olhos pardos", em 22 de janeiro de 1862, filho do capitão Felippe Guilherme de Miranda Lisboa, então servindo no 7º Batalhão de Infantaria do Exército, e de Olympia Rosa de Oliveira Lisboa. Sua chegada à Amazônia ocorreu aos cinco anos de idade, segundo fonte do RME, ou quando recém-nascido, conduzido por seu pai, este transferido para o 5º Batalhão da mesma arma, com sede em Belém. Esta notícia reputo mais confiável, porque o mesmo foi batizado na freguesia de Afogados, quando do trânsito da família por Recife.

Fonte:Portal Amazônia.
Biblioteca Virtual do Amazonas.

A 4 de julho de 1899 foi inaugurada a luz elétrica nos dois quartéis dos dois batalhões estaduais, 1º e 2º corpos.
Quartel da Polícia Militar do Amazonas, c1898
Por ato de 10 de dezembro de 1900 foi nomeado, em comissão, inspetor do Regimento Militar, o capitão do Exército Adolpho Guilherme de Miranda Lisboa, que assumiu também o cargo de comandante. A 2 de fevereiro de 1902 tiveram lugar na Cachoeirinha, as primeiras grandes manobras do Regimento Militar do Estado. Por essa ocasião o Regimento recebeu a rica bandeira oferecida pelo Estado da Bahia, por intermédio do Dr. Leônidas de Sá, às forças que combateram em Canudos, sob o comando do Dr. Candido Mariano, o qual fora convidado por uma comissão de oficiais para assistir a esse ato solene.
Coronel Adolpho Lisboa,

Em 9 de maio foi dispensado do cargo de coronel comandante do Regimento o capitão Adolpho Lisboa que, a 12 de agosto, foi novamente nomeado em comissão. A 26 de abril de 1903 realizou-se, ainda na Cachoeirinha, um grande exercício de campanha em que tomou parte todo o Regimento Militar do Estado. Assistiram às manobras os falecidos almirante Alexandrino de Alencar e general Henrique Valadares.



História do Mercado Municipal Adolpho Lisboa

Ícone da época áurea da borracha, o mercado municipal de Manaus é considerado patrimônio histórico do Brasil
Um dos ícones da chamada arquitetura do ferro no Brasil, o Mercado Municipal Adolpho Lisboa é um dos símbolos da cidade de Manaus e constitui uma relíquia dos tempos áureos da época da borracha.

Juntamente com o lendário Teatro Amazonas e a elegante Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição, é um dos edifícios mais importantes do nosso acervo patrimonial histórico, graças à sua bela arquitetura fortemente influenciada pelo estilo Art Nouveau e ao inestimável valor cultural que representa para o povo manauara.

Construção do Mercado Municipal
Sua construção remonta ao final do século XIX. Construído pela firma Backus&Brisbin, sediada em Belém, as obras foram iniciadas em dois de agosto de 1882, no tradicional Bairro dos Remédios e o contrato previa apenas a construção de um mercado de ferro e alvenaria de pedra e tijolo, nos moldes do mercado central de Paris, o famoso LesHalles.  

O sistema do mercado francês de dispor pavilhões que se interligavam revelou-se atraente para cidades do mundo inteiro, que podiam encomendar a quantidade de pavilhões necessários e, por se tratarem de estruturas moduladas em um sentido, podiam ter seus comprimentos variáveis, de acordo com as necessidades de cada lugar.
O mercado de Paris viria a inspirar muitos outros – na França e mundo afora - construídos a partir do final do século XIX. A generosidade dos vãos, a luminosidade e ventilação do espaço, marcados por cobertura em ferro, lanternins e venezianas, propiciavam a comercialização dos mais variados gêneros alimentícios, especialmente ideais para lugares quentes e úmidos como o Brasil.

Portanto, o pavilhão central do mercado, inaugurado em 15 de julho de 1883, pelo Presidente da Província, José Paranaguá, obedecia aos modernos padrões da arquitetura em ferro, que se alastrava pelo mundo afora, desde que a revolução industrial tivera início. Era na realidade um grande galpão, em duas águas, sem grandes pretensões estéticas, calçado em lajes de pedra calcária de Lioz, procedentes de Portugal.
As colunas de sustentação da estrutura possuem gravadas em seus fustes o nome: “FRANCIS MORTON, ENGINEERS, LIVERPOOL”, não deixando a menor dúvida em relação a sua procedência: Inglaterra, país que possuía a técnica e matéria-prima em abundância para a nova tecnologia que aos poucos se tornaria bastante difundida.

A fachada voltada para o Rio Negro era mais cuidada, possuindo duas edificações em alvenaria de tijolos, além da entrada, executada no mesmo material.


Ampliação com construção de mais pavilhões
Em 1890, foram construídos dois pavilhões laterais, iguais. Na realidade eram galpões abertos, com estrutura de coberta em madeira e cobertos de telhas de zinco. Com o crescimento da cidade, o edifício sofreu uma ampliação e um cuidado maior com a fachada, voltada para a Rua dos Barés, durante a administração do prefeito Adolpho Guilherme de Miranda Lisboa, em 1906, tendo os dois pavilhões laterais sido substituídos por dois iguais, em ferro fundido, cujas fachadas apresentam frontões curvos acompanhando as formas dos arcos de coberta, que por sua vez ostentam delicados ornatos em ferro e vidros coloridos, ao gosto do Art Nouveau, muito em voga neste período.
Estes dois pavilhões são provenientes da famosa firma de fundição escocesa Walter Macfarlane e destinam-se para a venda de peixe e carne, respectivamente. A fachada da Rua dos Barés receberia um tratamento mais rebuscado, em estilo eclético, de alvenaria de tijolos e é atribuída ao engenheiro FelintoSantoro.

Em 1909, é edificado o Pavilhão das Tartarugas, localizado no centro do pátio sul e destinado à comercialização de quelônios, iguaria tradicional da culinária amazônica. Totalmente fechado com chapas de ferro, venezianas do mesmo material e vidro, possui coberta, com chapas onduladas, composta de quatro águas que se desdobram nas entradas, formando um pequeno frontão, decorado com ferro fundido e vidro colorido.

Este pavilhão, assim como os outros dois, também é de procedência da mesma firma escocesa. Já no triênio 1911-1913, durante a administração do Prefeito Jorge de Moraes, surgem os dois pequenos pavilhões octogonais, montados próximos às extremidades do Pavilhão das tartarugas, homenageados com os nomes dos Estados do Amazonas e Pará.

Destinaram-se, originalmente, à função de café & botequim e são igualmente procedentes da mesma empresa Walter Macfarlane, de Glasgow. Apesar de não apresentarem nenhuma inscrição, a comparação com os catálogos da firma não deixam a menor dúvida quanto à sua origem. Neste mesmo período, foi instalado o gradil de ferro fundido, oriundo da Praça D.
Pedro II, sobre base em alvenaria de pedra e dois portões, fechando a parte sul (com fachada voltada para o Rio Negro) e construídas duas escadas de alvenaria em Lioznas laterais do edifício e infelizmente desaparecidas anos depois.


O Mercado faz parte do cotidiano da população
Ao longo dos anos, o Mercado Municipal Adolpho Lisboa serviu a toda a sociedade, transformando-se em um símbolo da arquitetura do período áureo da economia da borracha e uma relíquia, para todo o Brasil, da arquitetura do ferro, tombado pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional em nível nacional, um reconhecimento pelo seu inestimável valor arquitetônico e cultural.

A lenda de que é uma cópia do mercado de Paris, não possui fundamento, uma vez que não obedeceu a um projeto, mas na realidade, fora construído aos poucos, em trinta anos, dentro de um mesmo período histórico: A Era da Borracha (1880 –1913), mas que certamente ajudou a fortalecê-lo como um mito.


Parte da cultura amazonense
Para os manauaras, o mercado é até hoje um local de reconhecimento de nossa própria cultura, onde podemos encontrar desde os produtos mais típicos da região, tais como as ervas medicinais e temperos nativos oriundos do interior do Estado, até os saborosos peixes de água doce e o artesanato indígena, tão apreciados não apenas pelos visitantes brasileiros, mas do mundo todo, que buscam saber um pouco mais sobre a cultura e os costumes do povo amazônico.