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sábado, 22 de dezembro de 2012

INFERTILIDADE MASCULINA,UM PROBLEMA!

  A queda do número de espermatozoides no sêmen masculino e a sua qualidade é um problema que só vem se agravando desde o começo dos anos 90.
A afirmação é de um estudo francês publicado online na revista Human Reproduction. Entre 1989 e 2005, houve uma queda de 32,2 % (uma taxa de 2% ao ano) na concentração, um terço na contagem de espermatozoides em 26 mil homens, o que aumenta o risco de infertilidade. Por envolver tantos homens, este é provavelmente a maior amostra já estudada no mundo.
De acordo com o professor Richard Sharpe, da Universidade de Edinburgh, as consequências na fertilidade masculina por causa da queda na contagem de espermatozoides eram inevitáveis e demandavam uma investigação científica.
No Reino Unido esse problema nunca foi visto como algum tipo de prioridade na saúde, talvez por causa de dúvidas sobre a veracidade da ‘queda na contagem de espermatozoides’. Agora, só pode haver poucas dúvidas de que seja real, então é hora de agir. Não fazer nada irá assegurar que a fertilidade de casais e o tamanho médio da família irão cair para ainda mais abaixo do que o nível atual e colocar ainda mais tensão na sociedade. Nós ainda não sabemos quais são os fatores mais importantes, mas talvez o mais provável é que seja uma combinação, um ‘golpe duplo’ de mudanças como uma dieta muito gordurosa combinada com o aumento da exposição aos produtos químicos do ambiente”, declarou Sharpe  ao Daily Mail.
No estudo, foram utilizados dados de 126 centros de tratamentos de fertilidade. A concentração de espermatozoides para cada mililitro de sêmen caiu de 71,4 milhões, em 1989, para 48,8 milhões em 2005. Os espermatozoides com formato normal também sofreram uma forte queda: a taxa foi de 64% para 41 no mesmo período.

Os pesquisadores disseram ainda que “até onde sabemos, este é o primeiro estudo que concluiu que há uma diminuição grave e geral na concentração e morfologia (espermatozoides sadios) de espermatozoides na escala de um país inteiro em um período substancial. Isso constitui um sério problema de saúde pública. A ligação com o ambiente particularmente precisa ser determinada”.
O professor Richard adicionou que “a maior parte dos casais agora estão esperando para ter filhos até os 30 – quando a fertilidade feminina começa a decair. Isto, combinado com a queda da contagem de espermatozoides em seus parceiros masculinos, leva a apenas um resultado – mais casais irão passar por problemas de fertilidade”.

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