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quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

ARTUR REUNIÃO COM SECRETÁRIADO!

Prefeito de Manaus alerta empresários do setor de transporte público, para que evitem pressões

Artur Neto disse que não irá admitir que empresários do sistema de transporte coletivo façam ameaças para que haja o reajuste no valor da tarifa de ônibus

Artur Neto em reunião com secretariado
Artur Neto em reunião com secretariado (Foto: Arlesson Sicsú )
Em uma coletiva de imprensa realizada após a primeira reunião oficial com o secretariado, no Palácio Rio Branco, no Centro de Manaus, na manhã desta quinta-feira (3), o prefeito Artur Virgílio Neto, cutucou os empresários do setor de transporte público, “vou dar um conselho aos empresários de Transportes Urbanos. Não me provoquem porque se vocês me provocarem e causarem algum dano à população os maiores prejudicados serão vocês”.
O prefeito considerou insultuosa a forma como os empresários vêm tratando o chefe do Poder Executivo, com pressões de toda a ordem para que haja aumento da tarifa de ônibus, desde a ameaça de recurso à Justiça para cumprimento contratual, informações lançadas na mídia com ameaças veladas e até mesmo greve parcial no sistema.
Nessa quarta-feira (2), por exemplo, no primeiro dia de trabalho dos novos gestores, a cidade enfrentou uma breve paralisação, de uma hora, sob a justificativa de que haveria demissão de funcionários por parte de uma das empresas.

“Até agora os empresários não me procuraram e eu também não os procurei mas estou praticamente implorando para que eles não mexam comigo. Eu não hesitarei em pedir ao governador Omar Aziz, com quem tenho um bom relacionamento, para que reveja a isenção do ICMS e também tenho outras armas”, afirmou.
“A população não vai ser prejudicada. E se for, os maiores prejudicados serão os empresários”, ameaçou o prefeito.

Artur também mostrou sua indignação diante do conselho que teria sido dado aos empresários por técnicos da gestão anterior que trabalharam na planilha da tarifa para 2013.
“Fui informado que esses técnicos aconselharam os empresários a ingressar na Justiça, porque o reajuste é contratual. Se eles estão acostumados a agir assim, quebrando a espinhal dorsal, comigo não vai funcionar. Peço: Recuem!”, finalizou.

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