Normalmente, estes crânios alongados são frutos de culturas mesoamericanas.
Eles são encontrados com uma certa frequência, mas são raros os que possuem excelente estado de preservação. Este exemplar remonta há 1.500 anos de história e foi encontrado na Alsácia, França.
Um parque que irá abrigar várias indústrias em Pays de Sainte Odile
começaria suas construções ainda este ano, mas foi necessário pedir a
realização de pesquisa arqueológica antes de começar o trabalho.
Os pesquisadores iniciaram uma minuciosa análise em 7,5 hectares e encontraram
diversos artefatos humanos e de animais do período Neolítico, gaulês,
galo-romano e evidências da sociedade merovíngia. Artigos com mais de
6.000 anos foram catalogados.
Um túmulo, da Idade do Bronze, contendo crianças, cães, enfeites de
vidro, moedas e cerâmica também foi encontrado. Mas, apesar da grande
quantidade de preciosidades, a grande relíquia é um crânio da sociedade
merovíngia.
Os merovíngios foram uma dinastia franca saliana que governou a região de Francos na França
por 300 anos, do 5º ao 8º século. O crânio foi encontrado um uma
necrópole com uma grande quantidade de bens como alfinetes de ouro,
espelho de prata, vidro, âmbar, pente de chifre de veado, pinças, etc.
Os artefatos mostram que ela era uma mulher muito importante e de alto
nível social.
Apesar dos adereços sofisticados para a época, a principal
característica que revela sua nobreza é seu crânio alongado em formato
ovóide. Isso é o resultado de uma deformação craniana intencional. Essa
prática de modificar o formato da cabeça de uma criança usando cintas
ou “capacetes” foi estimulada extensivamente em diversos locais da
Europa, África, Ásia e América do Sul.
De acordo com os estudiosos, a foto abaixo é uma aproximação de como
ela seria, através de reconstituição usando seu crânio como base.
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