Supostos fornecedores de armas a facção brasileira são presos na Bolívia
Os detidos são três homens e uma mulher, todos bolivianos, supostos membros de "uma organização dedicada ao tráfico de armas destinadas à segurança armada de organizações do narcotráfico colombianas e brasileiras" que operam na Bolívia, segundo um comunicado da Força Especial de Luta contra o Narcotráfico (FELCN).
Os suspeitos, detidas em operações realizadas ontem na cidade de Santa Cruz, forneciam armas a dois líderes membros do grupo, segundo a FELCN.
Secretaria da Justiça de SP leiloa carros e motos apreendidos do tráfico de drogas
Foto 15 de 24 - 4.dez.2012
- Audi A3 apreendido em poder de traficantes vai a leilão esta
quarta-feira (5), em Guarulhos (SP). A Secretaria de Justiça de São
Paulo vai leiloar 203 lotes de carros, motocicletas e até barcos
apreendidos pela polícia, que estavam em poder de criminosos ligados ao
tráfico de drogas Mais Leandro Moraes/UOL
Nas casas de dois dos detidos, os agentes confiscaram munição e 28 armas de vários calibres, de fabricação americana, romena, brasileira, chinesa e belga, avaliadas em US$ 150 mil e que supostamente foram enviadas ao país por um fornecedor dos Estados Unidos.
A pedido da procuradoria também foram apreendidos três imóveis e três veículos que pertenciam aos detidos.
O ministro de governo Carlos Romero disse à imprensa que o tráfico de armas "constitui por si um delito, mas ligado à atividade do narcotráfico, representa um perigo maior".
Na semana passada, a FELCN deteve um peruano e dois colombianos que supostamente são enviados da facção brasileira, que compra droga na Bolívia para enviá-la ao Brasil e a países vizinhos.
Romero chamou a atenção sobre o fato de que os "emissários" dessa organização não somente produzem droga na Bolívia, "mas também estabeleceram ligações para adquirir armas a fim de cuidar de suas instalações".
A Bolívia é um país produtor de cocaína, assim como o Peru e a Colômbia, mas o Executivo boliviano sustenta que seu território também serve de passagem para a droga peruana dirigida aos mercados do Brasil, da Argentina e do Paraguai.
O Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) manifestou preocupação porque o tráfico da cocaína produzida na Bolívia, Colômbia e Peru desestabiliza países da África como Mali, ao usá-los como ponto de passagem da droga destinada à Europa.
Veja quais são os apelidos mais bizarros de traficantes do Rio de Janeiro
Foto 1 de 9 - O
acusado de tráfico de drogas Marcos Paulo Moreira, vulgo "Marquinhos
Sem Cérebro", ganhou este apelido depois de ser reformado na Marinha por
problemas psiquiátricos, em 2004. Desde então, tornou-se especialista
em tiro prático esportivo, e optou por usar sua habilidade para fins
criminosos. Moreira, que atuava na região de Bangu, na zona oeste do
Rio, também é acusado de matar proprietários de lojas de gás para
comandar a distribuição de botijões. Sem Cérebro foi preso pela Divisão
de Homicídios da Polícia Civil em abril de 2012 Fabiano Rocha/Agência O Globo
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