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quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

DECLARAÇÃO INFELIZ

Obesidade é coisa de pobre, diz ministra


Reprodução/Daily Mail Um terço das crianças deixam a escola acima do peso, afirma ministra Anna Soubry
A ministra da saúde, Anna Soubry, do Reino Unido disse que obesidade está ligada à classe social.
A política conservadora, responsável pela saúde pública britânica, explica que a cultura composta por alimentos não saudáveis, como o fast food, tem corroído a vida familiar.
Além disso, a ministra afirma que durante o trajeto para chegar à Casa Parlamentar, ela vê crianças comendo doces em lanchonetes de fast food, segundo o site Daily Mail.
Durante uma conferência organizada pela Federação de Alimentos e Bebidas, que representa os fabricantes do Reino Unido, Anna advertiu-lhes sobre a redução da quantidade de açúcar, gordura e sal nos produtos industrializados. Caso isso não seja feito, a legislação poderá forçá-los a fazer isso.
— Um terço das crianças deixam a escola primária acima do peso.
Em uma entrevista dada ao Daily Telegraph, a ministra disse que crianças pobres tendem a ficar a cima do peso, porque seus pais lhe dão comida não saudável em abundância.
— O que eles não fazem é sentar e compartilhar uma refeição à volta da mesa. Há casas onde não têm nem mesas de jantar. Por isso, eles se sentam em frente à televisão para comer.
Pesquisa
O governo publicou no mês passado, uma pesquisa relatando que 24,3% das crianças mais necessitadas de 11 anos eram obesas, comparado aos 13,7% das crianças mais ricas.
A chefe de política Imran Hussain, do Grupo de Ação contra Pobreza Infantil afirma que a obesidade no Reino Unido e em outros países desenvolvidos está ligada à privação.
— Ao invés de culpar os pais, os ministros devem deixar claro que o problema de obesidade vai ficar muito maior devido a própria política de governo. As crianças pobres tendem a se alimentar mal por razões de custos. Agora, quando a família passa a receber um salário melhor, a dieta das crianças tende a melhorar.
Sobrepeso e obesidade predispõe a doenças cardíacas
Diane Abbott, que também é da saúde pública, disse que se o governo não agir, os problemas irão se acumular a longo prazo no país.
 

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