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sábado, 15 de dezembro de 2012

ACADEMIA AMAZONENSE DE LETRAS TEM UM NOVO MEMBRO!

Advogado Júlio Antônio Lopes é o mais novo imortal da Academia Amazonense de Letras

Autor dos títulos ‘A Crítica de Humberto Calderaro Filho’ e dos temas de direito ‘O sigilo da Fonte’ e O STF e a Imprensa’, além de aproximadamente mil artigos publicados pelo jornal A CRÍTICA, Júlio tomou posse na presença de várias autoridades

Júlio Antônio Lopes tomou posse na presença de imortais e autoridades do Estado
Júlio Antônio Lopes tomou posse na presença de imortais e autoridades do Estado (Odair Leal)
O advogado e jornalista Júlio Antônio Lopes tomou posse, na noite desta sexta-feira (14/12), como o mais novo imortal na Academia Amazonense de Letras (AAL), na qual passa a ocupar a cadeira 23, que tem como patrono Cruz e Silva e cujo último ocupante foi o poeta Alencar e Silva. Diretor jurídico da Rede Calderaro de Comunicação, ele foi eleito no dia 24 de setembro, com votação história. “Para mim é uma grande honra estar ingressando na academia ao lado de tantos ilustres. Espero contribuir para a disseminação da cultura e com a descoberta de novos talentos”, afirmou.
Autor dos títulos ‘A Crítica de Humberto Calderaro Filho’ e dos temas de direito ‘O sigilo da Fonte’ e O STF e a Imprensa’, além de aproximadamente mil artigos publicados pelo jornal A CRÍTICA, Júlio tomou posse na presença de autoridades como os presidentes dos tribunais de Justiça do Amazonas (Tjam) e Regional Eleitoral (TRE-AM), desembargadores Ari Moutinho e Flávio Pascarelli, respectivamente, além de parte dos 40 acadêmicos da AAL e do prefeito eleito de Manaus, Artur Virgílio Neto.
A cerimônia aconteceu na Casa Adriano Jorge, na rua Ramos Ferreira, Centro, com saudação proferida pelo confrade José Bernardo Cabral. O novo imortal atribui sua entrada na AAL ao conjunto do trabalho realizado por ele como escritor, advogado e jornalista. Leitor assíduo desde pequeno, ele explica que começou a escrever ainda na fase infantil e pegou o gosto pela leitura influenciado pelo pai jornalista.
“Meu pai lia para a gente na hora do almoço. Mas, comecei a escrever publicamente em A CRÍTICA, em 1989, na página de opinião, todas as semanas. As primeiras (publicações) foram como articulista, depois como editorialista e, hoje, tenho uma coluna no jornal (Direito de Expressão)”, explica.
Em seu discurso de posse, Júlio agradeceu a família, amigos e membros dA Rede Calderaro de Comunicação pela confiança depositada. “Tudo que vale à pena nesta vida não se ganha, conquista-se com trabalho e respeito”, garantiu.
Para o presidente da AAL, acadêmico Arlindo Porto, o ingresso de Júlio na Casa “é motivo de muita satisfação, pois, além de enriquecer a academia com uma pessoa destacada e laboriosa como ele, aumenta o conteúdo da força jornalística da academia”, disse.
“Temos aqui, hoje, o presidente e o vice, como ex-jornalistas (ele e o acadêmico Almir Diniz). Quando vem um elemento ligado à imprensa, como é o caso do Julio, reforça os quadros da academia, nos enche de satisfação e nos dá a certeza que essa pessoa vem para enriquecer com trabalho e produtividade os resultados alcançados pela academia”, completou Porto.

Publicações
O primeiro livro de autoria dele, o qual gerou publicação, foi “A Crítica de Humberto Calderaro Filho”, conta a história do fundador do jornal A Crítica. Outros dez títulos compõem a série Direito de Expressão, com dez livros, por sua vez, trata do tema sigilo de fonte e o tratamento do STF (Supremo Tribunal Federal) com profissionais da área da comunicação, ambos de grande polêmica no meio jornalístico. Ele também cita nas publicações exemplos de casos em que atuou como advogado em defesa do jornalista.
“Eu tenho a dupla condição de advogado e jornalista. Como jornalista, eu uso a palavra. Como advogado, eu defendo a palavra. Há muitos anos defendo jornalistas e jornais e agora vou cultuar (a palavra) na academia. Poucas pessoas têm esse privilégio”, comentou. Paralelo à função que exerce no Grupo Calderaro de Comunicação, Júlio Antônio também é conselheiro na Editora Cultural Amazônia, que pertence ao mesmo grupo.

Votação
Na data em que foi eleito, Júlio recebeu 23 dos 31 votos depositados durante a eleição, registrando um quórum inédito na história da Academia, conforme informou, à época, o secretário de Estado da Cultura (SEC) e membro da AAL, Robério Braga.
O próximo livro a ser lançado pelo escritor é ‘Bernardo Cabral, um Estadista da República’, “que conta a história deste grande brasileiro, cidadão do mundo e herói de nossa pátria. Em paralelo organizo o lançamento de uma coletânea de meus artigos publicados nos últimos 22 anos em A CRÍTICA, além de trabalhar no perfil biográfico do ex-senador Fábio Lucena, para a série ‘Grandes vultos que honraram o Senado’”, destacou..

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