Choque de ordem falha no entorno do Mercado Adolpho Lisboa em Manaus
Em duas vias da região, camelôs comercializam frutas, verduras, peixes e cachaça da forma que querem, atrapalhando passagem de carros e pedestres
Com as calçadas ocupadas, vendedor monta banca de peixe na pista e força pedestre a dividir espaço com os carros
Mesmo
depois de várias operações da Prefeitura de Manaus para retirada de
camelôs que vendem frutas, verduras e peixes, sem nenhuma higiene, no
entorno do mercado municipal Adolpho Lisboa, no Centro, nada mudou.
Dezenas deles continuam a se amontoar, principalmente, na rua Barão de
São Domingos e travessa Tabelião Lessa, para vender alimentos de
procedência incerta em carrinhos improvisados.
Eles
praticamente interditam as vias, uma vez que, o espaço fica reduzido
para a passagem de carros e pessoas. A calçada destinada ao pedestre
desaparece e a população é literalmente obrigada a andar em meio aos
carros. A confusão é generalizada e a ausência do poder público
municipal é evidente e questionado por lojistas da área.
Os
peixes, por exemplo, são tratados no próprio local sem nenhum cuidado.
Os camelôs usam apenas um balde de água para lavar o alimento.
Entretanto, a água é negra e basta observar durante 20 minutos para ver
que a água não é trocada enquanto os vendedores lavam dezenas de peixes
no mesmo recipiente. Apesar de parecer impraticável, há vendedor que
trata o peixe no próprio asfalto e o coloca a venda na calçada. Alguns
deles usam compensado e ou papelões para expor os alimentos.
Frutas,
verduras e legumes também são mantidos no chão, sobre caixotes ou em
carros de mão. Eles vendem cenouras, tomates, bananas, tucumã,
cheiro-verde e limão.
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