Cesta Básica registra aumento recorde em 2012
De
acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos
Socioeconômicos (Dieese), em Manaus o mês de outubro foi o período onde o
consumidor teve que desembolsar mais para adquirir os alimentos.
Conforme analisado pelo Dieese, foi necessário o emprego de R$ 298,22
para a compra do conjunto alimentício
O
responsável pela alimentação de uma família em 2012 pode sentir no
bolso os altos valores cobrados nos 12 itens que compõem a cesta básica.
De acordo com pesquisa mensal do Departamento Intersindical de
Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) divulgada na manhã desta
segunda-feira (7) desde o ano de 2008 as 17 capitais pesquisadas não
apresentavam valores tão elevados.
Em
Manaus o mês de outubro foi o período onde o consumidor teve que
desembolsar mais para adquirir os alimentos. Conforme analisado pelo
Dieese, foi necessário o emprego de R$ 298,22 para a compra do conjunto
alimentício. Abril foi o mês onde o trabalhador teve uma folga, pagando
pela cesta R$ 210,69.
A última pesquisa do ano encabeçada pelo
Dieese revelou que em dezembro, os alimentos custaram R$ 290,27 (1,90%)
em relação ao mês de novembro. No mês anterior o conjunto de itens
alimentícios custou R$ 284,85. Se feita a comparação entre o mesmo
período de 2011 o valor ficou R$ 35,38 mais elevado, já que, no período a
cesta custou R$ 255,79.
Comportamento dos produtos
Na capital amazonense, a cesta
básica custou, em dezembro, R$290,27. Em relação a novembro, houve uma
alta de 1,90% nos preços dos produtos essenciais. Oito produtos
aumentaram seus preços, três apresentaram redução e produto não teve seu
preço alterado, influenciando o custo total da mesma que ficou 1,90%
mais cara no mês.
A farinha (12,43%)
foi o produto que apresentou maior alta no mês seguido da manteiga
(10,16%), do arroz (4,63%), do feijão (2,90%), do tomate (2,78%), da
banana (2,25%), do óleo (2,20%) e do leite (1,10%). O pão não apresentou
variação em seus preços. O açúcar (-5,43%) foi o produto que apresentou
a maior redução no mês seguido do café (-0,95%) e da carne (- 0,79%).
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