Primeiro JN
1969 - Nasce o Jornal Nacional
O Jornal Nacional foi o primeiro programa em rede nacional gerado no
Rio e retransmitido para todas as emissoras da rede. A equipe de
jornalistas do JN conseguiu, em pouco tempo, transformá-lo no mais
importante noticiário brasileiro, alcançando altos índices de audiência.
Hilton Gomes, ao lado de Cid Moreira, abriu a primeira edição do JN
anunciando: "O Jornal Nacional, da Rede Globo, um serviço de notícias
integrando o Brasil novo, inaugura-se neste momento: imagem e som de
todo o país". Cid Moreira encerrou: "É o Brasil ao vivo aí na sua casa.
Boa noite".
Cid Moreira e Sérgio Chapelin
1972 - Surge uma dupla histórica
Sérgio Chapelin substitui Hilton Gomes na apresentação, passando a
dividir a bancada do JN com Cid Moreira. Cid e Sérgio formam a dupla que
por mais tempo apresentou o Jornal Nacional até hoje. Apenas nessa
primeira fase, foram 11 anos consecutivos no ar.
Glória Maria, ao vivo
1977 - O fato ao vivo
Glória Maria é a primeira repórter a entrar no ar, ao vivo. Mostrando o
movimento de saída de carros do Rio de Janeiro, no fim de semana, ela
estreia os equipamentos portáteis de geração de imagens.
Novas tecnologias
1978 - Tecnologia e agilidade
O Jornal Nacional promove mudanças com a utilização de novas
tecnologias: o filme 16 mm começa a ser substituído com a instalação da
ENG (Eletronic News Gathering), que permite a edição eletrônica de
videoteipe. E a edição em VT dá muito mais rapidez à operação do
telejornalismo, que, até então, perdia muito tempo com a revelação do
filme.
Cid Moreira e Celso Freitas
1983 - Nova dupla na bancada
Celso Freitas assume a apresentação do Jornal Nacional, substituindo Chapelin na dupla com Cid Moreira.
1989 - Um novo visual
Em maio deste ano, sai o apresentador Celso Freitas e retorna Sérgio
Chapelin, refazendo a dupla com Cid Moreira. O Jornal Nacional estreia
nova abertura e novo cenário. Os "selos" deixam de ter moldura e passam a
tomar todo o fundo do cenário.
1991 - Aldeia Global
Pela primeira vez na história, uma guerra é transmitida ao vivo pela
TV. O Jornal Nacional mostra, em tempo real, as imagens do conflito no
Golfo.
1994 - 25 anos unindo o Brasil
Pela primeira vez, uma cobertura de Copa do Mundo é ancorada ao vivo do
país-sede, os Estados Unidos. Carlos Nascimento apresentou as
reportagens e informações sobre a seleção brasileira direto das cidades
onde jogava a seleção.
Também em 1994, o Jornal Nacional completa 25 anos e Cid Moreira encerra a edição com texto comemorando o aniversário.
1996 - Uma nova era
O diretor da Central Globo de Jornalismo, Evandro Carlos de Andrade,
que tinha assumido o cargo em julho do ano anterior, promove uma grande
mudança no JN: Cid Moreira e Sérgio Chapelin passam a bancada para
William Bonner e Lillian Witte Fibe.
1998 - JN com William Bonner e Fátima Bernardes
Nova mudança na bancada do JN: Fátima Bernardes substitui Lilian Witte Fibe e forma dupla com William Bonner.
2000 - Por trás das câmeras
O jornal sai do estúdio e passa a ser apresentado de dentro da redação.
O telespectador pode ver a equipe envolvida na realização do
telejornal, tanto na abertura quanto no início e fim de cada bloco. Um
conceito que leva para dentro da casa do público a própria redação do
Jornal Nacional.
2001- Qualidade premiada
O Jornal Nacional é indicado para o Prêmio Emmy com a cobertura dos
atentados de 11 de setembro nos EUA. Naquele dia, sete em cada dez
famílias brasileiras estavam sintonizadas no JN. Também em 2001, o
programa conquista o Prêmio Esso de Jornalismo, na estreia da categoria
telejornalismo, com o trabalho "Feira de Drogas". É, ainda, o ano da
estreia do site do Jornal Nacional.
2002 - Um ano marcante
Na cobertura da Copa do Mundo, Fátima Bernardes apresenta o Jornal
Nacional ao vivo da Coreia do Sul e do Japão, longe de cenários de
televisão e sempre perto da seleção.
Na cobertura das Eleições 2002, o Jornal Nacional promove, pela
primeira vez na história, rodadas de entrevistas, ao vivo, no próprio
cenário, com os quatro principais candidatos à presidência da República.
No dia 28 de novembro, o presidente Lula fica ao lado de William Bonner
durante todo o Jornal Nacional.
No dia em que se confirma a morte do jornalista Tim Lopes, assassinado
brutalmente em pleno exercício da profissão, o JN encerra sua edição com
uma imagem inédita: os profissionais do Jornalismo, reunidos numa salva
de palmas a Tim Lopes, na redação da TV Globo, no Rio de Janeiro.
2006 - Um Brasileiro no espaço
No Brasil, no mundo, no espaço. Assim como na Copa do Mundo de 2002,
Fátima Bernardes repete o formato de sucesso e apresenta o Jornal
Nacional do país do Mundial, a Alemanha, trazendo os destaques da
seleção brasileira e do tetracampeonato da Itália.
Num dos maiores projetos da história do Jornal Nacional, Pedro Bial
percorre o Brasil na "Caravana JN" durante dois meses - de 31 de julho a
29 de setembro -, trazendo os anseios dos eleitores brasileiros de
todas as regiões do país. A cada duas semanas, o JN foi apresentado, ao
vivo, por William Bonner e Fátima Bernardes, de uma cidade
representativa de sua região.
No dia 10 de abril, num link direto com a Estação Espacial
Internacional, William Bonner entrevista o astronauta Marcos Pontes, o
primeiro brasileiro a viajar pelo espaço.
2007 - Tragédia em Congonhas e o Papa no Brasil
A visita do Papa Bento XVI ao Brasil foi em maio, mas desde abril o JN
já mostrava reportagens com os preparativos para receber o pontífice.
Durante a visita, Fátima Bernardes apresentou o jornal nos locais em que
o Papa esteve.
Em julho, aconteceu a tragédia com o Airbus da TAM, em Congonhas.
William Bonner apresentou o jornal de São Paulo, com participação, ao
vivo, dos repórteres no local do acidente. O JN revelou também que o
avião pousou com um dos reversos, que ajuda a frear a aeronave, travado.
Em setembro, foi realizado o Pan do Rio de Janeiro. Fátima Bernardes
apresentou o jornal de alguns locais de competição. Reportagens
mostraram também ao longo do ano exemplos do poder do esporte como
instrumento de inclusão social.
2008 - Coberturas marcantes
A cobertura do sequestro da jovem Eloá Pimentel, de 15 anos, pelo
ex-namorado, que resultou em uma tragédia em outubro de 2008, rendeu ao
Jornal Nacional a quinta indicação em sete anos ao Emmy Internacional, o
Oscar da televisão mundial.
Em novembro, William Bonner foi a Washington cobrir a eleição americana
histórica, que consagrou Barack Obama, o primeiro presidente negro da
História dos Estados Unidos.
Enchentes provocaram uma tragédia em Santa Catarina e, mais uma vez, o
apresentador e editor-chefe do JN deixou a bancada para acompanhar o
drama dos mais de 1,5 milhão de brasileiros afetados pelas chuvas no
estado. Num voo de helicóptero, Bonner mostrou a destruição que a chuva
provocou.
2009 - JN 40 anos
Em 2009, o JN completou 40 anos. Para celebrar a data, repórteres foram
entrevistados por Fátima Bernardes e William Bonner na bancada do JN,
numa homenagem a todos aqueles que ajudam a fazer o telejornal
diariamente.
A aviação mundial teve uma tragédia histórica: o voo Air-France 447
desapareceu na rota entre Rio e Paris, com 227 pessoas a bordo.
Uma nova gripe assolou o mundo e o Brasil chegou a ter a quinta maior taxa de mortalidade pela gripe H1N1.
E o mundo chorou a perda do rei do Pop: Michael Jackson morreu, após sofrer uma parada cardíaca.
2010 - JN no Ar
Pouco mais de oito minutos. Esse é o tempo do vídeo ao lado, que
destaca trechos de reportagens das principais coberturas jornalísticas
do Jornal Nacional em 2010.
Logo no primeiro mês de 2010, duas tragédias: o deslizamento de terra
em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro; e o terremoto no Haiti.
Em abril, o deslizamento no Morro do Bumba, também no Rio. As casas
tinham sido construídas sobre um antigo lixão. E, em junho, a cheia do
Rio Mundaú castigou a cidade de Rio Largo, em Alagoas, destruindo
bairros inteiros.
Em julho, o Brasil perdeu para a Holanda e foi eliminado ainda nas
quartas de final da Copa do Mundo. No mesmo mês, o goleiro Bruno, do
Flamengo, foi preso, acusado pelo desaparecimento de Eliza Samudio.
Entre agosto e setembro, o Jornal Nacional decolou com o seu projeto
especial para as eleições 2010, o JN no Ar. Em novembro, foi eleita a
primeira mulher presidente do Brasil: Dilma Rousseff. E o Rio de Janeiro
fica em estado de alerta após o confronto entre policiais e traficantes
durante as ocupações da favela Vila Cruzeiro e do Complexo do Alemão.
2011 - Mudança na bancada
JN recebe Emmy pela cobertura da retomada policial do Complexo do
Alemão. E após quase 14 anos ao lado de William Bonner na bancada,
Fátima Bernardes anuncia que deixa o posto para assumir um novo programa
na Rede Globo. Sua sucessora, Patrícia Poeta, foi recebida no estúdio
no dia da despedida. As homenagens às duas apresentadoras estão no vídeo
ao lado, na íntegra.