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sábado, 9 de fevereiro de 2013

JUSTIÇA ATRAVÉS DA INJUSTIÇA

Juiz arquiva inquérito aberto contra Zezé Polessa após morte de motoristaPolícia abriu inquérito para apurar a versão de que o motorista infartou após uma discussão com a atriz

  • Polícia abriu inquérito para apurar a versão de que o motorista infartou após uma discussão com a atriz
O juiz Marco José Mattos Couto, da 2ª Vara Criminal de Jacarepaguá, arquivou na última segunda-feira (4) o inquérito policial instaurado para apurar a culpa da atriz Zezé Polessa, que interpreta a Berna na novela "Salve Jorge", na morte do motorista Nelson Lopes, que prestava serviços à TV Globo, no dia 14 de janeiro.
A polícia tinha aberto um inquérito para apurar a versão de que o motorista sofreu um infarto após uma discussão com a atriz.
No entanto, depois de ouvir cinco testemunhas, inclusive a acusada, o juiz concluiu "que não houve nada que a incriminasse e que insistir nos autos representaria expô-la ainda mais ao constrangimento policial, sem que houvesse qualquer fundamento técnico. Por isso, a única solução verdadeiramente justa que se apresenta é o arquivamento dos autos".

Zezé Polessa presta depoimento em delegacia do Rio 

A Atriz Zezé Polessa chega à 32ª Delegacia de Polícia de Taquara, zona oeste do Rio, para prestar depoimento sobre a morte do motorista Nelson Anderson Lopes, que faleceu depois de levar a atriz ao Projac AgNews
ENTENDA O CASO
O motorista Nelson Anderson Lopes sofreu um ataque cardíaco e morreu no dia 14 de janeiro, depois de ter levado a atriz Zezé Polessa até uma gravação externa da novela "Salve Jorge", que mudou de local. Em depoimento à polícia, a atriz negou ter discutido com Nelson durante o trajeto.
Ao UOL, Zezé disse que "ficou passada com a notícia da morte de Anderson". "Fiquei passada com a notícia. Ele era um senhor idoso, me levou para um local errado, era novo na profissão e não conhecia o caminho direito. Não discuti, falei que ele tinha que se informar. Saí com ele quatro vezes e em todas nos perdemos. Ele estava despreparado para o trabalho".
Ela ressaltou que Anderson não seria despedido. "Ele não seria mandado embora, apenas não seria mais meu motorista, levaria outras pessoas. Eu entendo que todo mundo precisa trabalhar e falei que não podia mais passar por isso, de ficar rodando e chegar atrasada. Não conheço alguns caminhos do Rio", acrescentou

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

ESCONDERIJIO MUITO SUSPEITOS

Telefone celular escondido em ânus de prisioneiro toca durante a revista


STR / AFP Raio X do prisioneiro mostra o celular escondido em seu reto
Um prisioneiro do Sri Lanka que tentou esconder seu telefone celular durante uma inspeção em sua cela foi descoberto quando os guardas ouviram toques vindos de suas nádegas, informou um funcionário dos serviços médicos nesta sexta-feira (8).
O condenado de 58 anos de idade precisou ser internado no hospital nacional em Colombo, onde os médicos mais tarde retiraram o aparelho de seu reto.
"O homem tinha escondido o telefone dentro dele mesmo", disse o funcionário, que pediu para não ser identificado.
— Infelizmente para ele, o telefone tocou na hora errada e os guardas sabiam que ele tinha um telefone na extremidade errada.
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Ele disse que o homem permaneceu no hospital por dois dias, mas recebeu alta e foi enviado de volta para a prisão nesta sexta-feira (8), depois que o celular foi retirado.
O preso está cumprindo uma pena de dez anos por roubo na prisão de segurança máxima de Welikada, na capital.

ELEIÇAO DO CONSELHO DELIBERATIVO ACSPMBM-AM

EU APOIO ESSES COMPANHEIROS,QUE ESTÃO NA LUTA DE UMA RENOVAÇÃO DE UM CONSELHO DELIBERATIVO,QUE FISCALIZE TODAS AS AÇÕES DA DIRETORIA DA ACSPMBM-AM E MOSTRE PARA OS ASSOCIADOS O SEU VALOR. E JUNTOS POSSAMOS MELHORAR OS ATENDIMENTOS COMO ACESSEBILIDADES DOS COMPANHEIROS A CURSOS NAS FACULDADES COVENIADAS COM ASSOCIÇÃO.VISAMOS TAMBÉM,PRIMEIRAMENTE A VALORIZAÇÃO DOS DEPENDENTES E SEUS FAMILIARES COMO BASE INCENTIVADORA DA NOSSA EXISTÊNCIA.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

SAÚDE

Secretário de Saúde aponta a falta de médicos no Amazonas como o principal problema do setor

Em entrevista a uma rádio local, na manhã desta quarta-feira (6), Alecrim informou que governo estadual vem investindo na construção de hospitais, na aquisição de equipamentos, entretanto a falta de recursos humanos, compromete os trabalhos na área de saúde no Amazonas

Segundo o secretário Wilson Alecrim, o Hospital da Zona Norte e o Centro de Tratamento para Dependentes Químicos começarão a ser construídos ainda este ano
Segundo o secretário Wilson Alecrim, 400 médicos atendem o interior do Amazonas (Alexandre Fonseca )
A falta de médicos não só em Manaus, bem como no interior do Amazonas, foi apontada pelo secretário de Estado de Saúde (Susam), Wilson Alecrim, como os motivos das críticas feitas nesta terça-feira (5), pelo governador do Amazonas, Omar Aziz, durante a Sessão Especial da abertura dos trabalhos legislativos de 2013, na Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (ALE-AM).
Em entrevista a uma rádio local, na manhã desta quarta-feira (6), Alecrim informou que governo estadual vem investindo na construção de hospitais, na aquisição de equipamentos, entretanto a falta de recursos humanos, compromete os trabalhos na área de saúde no Amazonas.
“No interior infelizmente não temos médicos o suficiente. Há apenas 400 profissionais para atender todo o interior do estado. O déficit não é só aqui, mas em outras partes do País”, desabafou.
Indagado a respeito do sistema de revalidação de diplomas de profissionais que se forma no exterior, pelo Ministério da Educação (MEC) – considerado muito rígido por alguns -, Alecrim salientou que infelizmente não há outro caminho a ser adotado que não seja por meio de uma avaliação nos referidos casos.
Uma solução a curto prazo apontada por ele, seria o chamamento de médicos portugueses e espanhóis para atuar no País, e a médio prazo a ampliação do número de vagas nos cursos de Medicina.
 A falta de capital humano na área médica no interior do Amazonas foi explicada por ele, a partir do hospital do município de Eirunepé – situado a 1.245 quilômetros de Manaus.
Segundo Wilson Alecrim, a referida unidade de saúde dispõem de 80 leitos, porém não há mais de 20 pacientes internados no local, devido a falta de profissionais.
“O hospital de Eirunepé tem apenas seis médicos, quando o ideal seriam 25 médicos”, salientou.
O secretário de Saúde não descartou a possibilidade de enfrentar os mesmos problemas no hospital de Tabatinga – localizado a 1.105 quilômetros da capital -, que funcionará com 50 leitos, quando o mesmo for inaugurado.
“A mesma dificuldade também é enfrentada pelo Exército nas cidades de Tabatinga e São Gabriel da Cachoeira, onde as Forças Armadas prestam ajuda ao SUS”, destacou.
Estatísticas
Dados do MEC revelam que aproximadamente 13 mil pessoas se formam em Medicina anualmente no País.  O número atual de profissionais seria de mais de 370 mil.
Conforme o Conselho Federal de Medicina (CFM), a Região Sudeste concentra 56,38% dos médicos do País, seguida da Região Nordeste, com 16,96%; Sul, com 14,94%.
O Centro-Oeste concentra 7,52% destes profissionais, enquanto a Região Norte dispõem apenas de 4,21%.
Enquanto o MEC aponta um número de 1,8 médicos por mil habitantes no País, o CFM apresenta uma média de 1,95 médico por mil habitantes no País.

domingo, 3 de fevereiro de 2013

SNIPER ATIRADOR DE ELITE DOS EUA

Responsável por 160 mortes no campo de batalha, maior atirador de elite dos EUA é morto no Texas


REUTERS/Harper Collins/Handout Chris Kyle era uma autoridade na prática de tiro
Chris Kyle, ex-atirador da Marinha norte-americana responsável por 160 mortes durante a sua carreira, foi morto a tiros junto com um outro homem no sábado (2), disse o co-autor do livro de Kyle.
De acordo com jornais, um suspeito identificado como Eddie Ray Routh foi preso.

Kyle escreveu "American Sniper" (atirador americano, em português) sobre sua atuação militar de 1999 a 2009. Ele e um outro homem foram encontrados mortos no local para prática de tiro do resort Rough Creek Lodge, no sábado, segundo o jornal Star-Telegram, que citou Tommy Bryant, xerife do condado de Erath. A segunda vítima não havia sido identificada.
"É um choque, é incrível pensar que, depois de tudo que Chris passou, é assim que ele encontra o seu fim, porque houve tantas maneiras pela qual ele poderia ter sido morto no Iraque", afirmou Scott McEwen, que escreveu o livro com Kyle.
Rough Creek Lodge fica em Glen Rose, no Texas, 80 km a sudoeste de Fort Worth.
Kyle participou da invasão norte-americana ao Iraque e ganhou diversas medalhas por bravura em combate, de acordo com o livro. Depois de deixar a vida militar, ele fundou a Craft International, uma empresa que oferece treinamento para militares, policiais e civis.
Em entrevista para a revista Time em 2012, ele foi questionado sobre o que passava pela sua mente quando mirava num alvo.
"Na primeira vez, você não tem certeza de que pode fazer", disse. "Mas eu não estou lá olhando essas pessoas como pessoas. Estou apenas tentando garantir a segurança do meu pessoal."
Kyle é o co-autor de um novo livro a ser lançado em maio, "American Gun" (arma americana). No livro, ele discute o papel de dez diferentes armas na história dos Estados Unidos.
Depois do massacre de 20 crianças e seis adultos numa escola norte-americana em dezembro passado, Kyle foi entrevistado sobre controle de armas nos EUA. Ele defendeu treinar e armar os professores e disse ser contra restrições na posse de armas.

DESCOBERTA DA MEDICINA

Versão transgênica da planta do tabaco produz anticorpo contra raiva

Anticorpo impede que o vírus alcance o cérebro e pode ser útil particularmente para países em desenvolvimento


Versão geneticamente modificada da planta do tabaco pode fornecer cura relativamente barata para o vírus da raiva
Versão geneticamente modificada da planta do tabaco pode fornecer cura relativamente barata para o vírus da raiva
Versão geneticamente modificada da planta do tabaco pode fornecer uma cura relativamente barata para o vírus mortal da raiva, de acordo com pesquisa publicada no The FASEB Journal.
A equipe da University of London, no Reino Unido, produziu um anticorpo monoclonal em plantas transgênicas do tabaco capaz de neutralizar o vírus da raiva. O novo anticorpo funciona impedindo que o vírus se ligue a terminações nervosas ao redor do local da picada e evita que o vírus viaje para o cérebro.
"A raiva continua a matar milhares de pessoas em todo o mundo em desenvolvimento a cada ano e também pode afetar os viajantes internacionais. Uma infecção não tratada é praticamente 100% fatal. Produzir um anticorpo barato em plantas transgênicas abre uma perspectiva de prevenção da raiva adequada para famílias de baixa renda em países em desenvolvimento", afirma Leonard Both.
Para fazer esse avanço, Both e seus colegas "humanizaram" as sequências para o anticorpo para que as pessoas pudessem tolerar. Em seguida, o anticorpo foi produzido utilizando as plantas de tabaco transgênicas, como uma plataforma de produção de baixo custo.
O anticorpo foi purificado a partir das folhas da planta e caracterizado no que diz respeito à sua composição proteica e açúcar. O anticorpo foi capaz de neutralizar um amplo painel de vírus da raiva.
"Embora tratável por anticorpos, se diagnosticada a tempo, a raiva é perigosa. Especialmente para pessoas no mundo em desenvolvimento, onde os custos de produção levam à escassez de tratamento. Ser capaz de produzir anticorpos humanizados e seguros na planta do tabaco geneticamente modificada deve reduzir custos para tornar os tratamentos mais acessíveis e salvar mais vidas", afirma Gerald Weissmann, editor-chefe do jornal.

AGENTES DE FISCALIZAÇÃO RECEBEM PROPINA

Empresários da noite falam sobre pedidos de propina de até R$ 200 mil

COMENTÁRIO: POR ESSE TIPO DE ATITUDE QUE MUITOS JOVENS PERDERAM A VIDA EM BOATE NO RIO GRANDE DO SUL, "SANTA MARIA" AGENTE DE FISCALIZAÇÃO PREFEREM OBTER ALGUMAS MIGALHAS DE COURO DE RATOS "DINHEIROS", PARA DEIXAR CORRER FROUXOS OS AMBIENTES IRREGULARES COMO;BARES,BOATES,LANCHONETES,ETC. ISSO VEM DESDE DOS SECULOS PASSADOS SÓ MUDAM DE ROUPAGEM, MAS AÇÃO É VELHA,(PROPINA).

O incêndio na boate Kiss, em Santa Maria (RS), revelou nesta semana o emaranhado que envolve o funcionamento de casas noturnas paulistanas.
A sãopaulo ouviu 25 empresários da noite para entender o motivo de tantos clubes atuarem fora da lei. Eles relatam morosidade no andamento dos processos, excesso de normas e pedidos de propina de até R$ 200 mil.
A prefeitura reconhece que a emissão da licença é complexa e lenta. A princípio, segundo decreto municipal, a casa deveria ser inaugurada após receber o alvará. Porém, como o processo pode se estender por anos, acaba abrindo só com o protocolo do pedido.
A manobra é vetada pelo mesmo decreto. Mas, como a prefeitura não dá conta de analisar todos os processos em tempo hábil, faz vista grossa.

Beatriz Toledo - 13.jun.08/Folhapress
Club Ice, em Santana, na zona norte da cidade, ficou embargado durante dois anos antes de ser inaugurado
Club Ice, em Santana, na zona norte da cidade, ficou embargado durante dois anos antes de ser inaugurado
A Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes) confirma que, na prática, as casas funcionam sem o alvará. Para Percival Maricato, diretor jurídico da seção paulista da entidade, a dificuldade para obtê-lo é comum a todos os estabelecimentos que lidam com grande público. "A lei é complexa. Há corrupção."
Soma-se a isso a falta de estrutura do governo. "O problema equivale ao do Judiciário: há pouca gente para analisar muitos processos", diz Edwin Britto, da Comissão de Direito Urbanístico da seção paulista da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil).
Para Flávia Ceccato, 41, dona da Hot Hot, na região central, a licença dos Bombeiros é rápida. "Mas, quando você dá entrada com a papelada na prefeitura, ela fica lá para sempre."
"Quem consegue abrir uma balada e ter alvará é um herói", diz Cláudio Santana, o Medusa, 41, sócio do Alberta #3 e do Astronete, ambos no centro.
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"[Depois da tragédia,] de certa forma eu me senti culpado só por ter o mesmo ofício", Facundo Guerra, 39, dono de casas como Lions, Cine Joia e Yatch
CAMINHO DA PROPINA
Um dono de boate na zona leste, que pediu para não ser identificado, acusa a prefeitura de dificultar o processo, o que resultaria na suposta máfia do alvará. "Tem muita gente que compra a autorização e paga caro por isso", diz ele, cuja casa funciona há quatro anos sem licença.
Empresários que pediram anonimato relatam que o pagamento de propina para acelerar o processo na prefeitura varia de R$ 20 mil a R$ 200 mil. A máfia, de acordo com eles, envolve engenheiros responsáveis por laudos, consultores de projetos e ainda funcionários públicos.
"Sem eles, é impossível conseguir um alvará mesmo que a casa esteja com tudo certo", diz um dos entrevistados. Segundo outro, um engenheiro disse que o pagamento de R$ 20 mil seria assim dividido: R$ 5.000 para ele e R$ 15 mil para funcionários da prefeitura. Além disso, ainda existiria um esquema de propina para, depois, manter as casas longe da fiscalização.
Na quinta-feira passada, ao ser questionado em entrevista coletiva sobre a corrupção de fiscais, o prefeito Fernando Haddad pediu que denúncias sejam encaminhadas à Controladoria Geral do Município. "Chegou uma denúncia a ordem é apurar."
Outra queixa recorrente é a falta de orientação da prefeitura. "Tivemos de procurar no Google uma empresa que pudesse nos orientar", diz Dago Donato, 37, sócio da Neu, na zona oeste.
Sidney Guerra, 43, o Magal, trabalha há 20 anos na noite e acredita que os problemas são maiores quando um imóvel tem de ser adaptado para abrigar uma casa noturna. Ele comanda o Club Ice, na zona norte, construído a partir das regras definidas por lei. Mesmo assim, o local ficou dois anos embargado antes de abrir, em 2008.
Para Bernard Fuldauer, presidente da Aprofisc (Associação dos Profissionais de Fiscalização do Estado de São Paulo), há brechas na lei que levam às irregularidades. "A pessoa protocola o pedido e apresenta um projeto de adequação da segurança. Eu, fiscal, não posso multar. Enquanto isso, está funcionando. E se pega fogo?"
A Abrasel estima que haja 2.000 casas noturnas na cidade, além de 13 mil restaurantes e 15 mil bares. Segundo o Ministério Público, 60% das baladas funcionam de forma irregular. A prefeitura diz que 600 clubes estão hoje na fila por um alvará.
Para a fiscalização, o Contru (Departamento de Controle do Uso de Imóveis) conta com 95 técnicos e as 31 subprefeituras, 700 agentes.
Após o incêndio no Sul, Haddad anunciou a intenção de emitir os alvarás em até 90 dias. Com medo da fiscalização, casas noturnas fecharam suas portas na última semana.



AVANÇO NA TECNOLOGIA

Cientistas criaram o primeiro microchip verdadeiramente tridimensional do mundo


  Pesquisadores deram um passo além das atuais tecnologias.
Os microchips mais rápidos que temos atualmente passam suas informações apenas de um lado para outro, de trás para frente, não importando o quão próximos ou espremidos eles estejam.
  Mas isso pode ser coisa do passado. Uma pesquisa de cientistas da Universidade de Cambridge mostrou que microchips também podem passar informações de cima para baixo, sendo este o primeiro microchip 3D do mundo.
  A pesquisa só foi possível através de estudos com os spins. O chip em si é um tipo de pilha de átomos de platina, cobalto e rutênio. As camadas são tão finas que possuem apenas alguns átomos de espessura. A platina e o cobalto são usados para transmitir os dados lado a lado, exatamente como faz um disco rígido, uma técnica comum e já usada. Já o rutênio consegue passar as informações entre as camadas acima e abaixo dele.
Os chips atuais são como bangalôs – tudo acontece no mesmo andar. Nós criamos as escadas que permitem informações passarem entre os andares”, declarou Dr. Reinoud Lavrijsen, um dos autores do estudo, em nota.
Apesar da fantástica descoberta, este não é o primeiro chip que usa transmissão de informações de modo tridimensional, mas é o primeiro que usa a técnica de transmitir os dados para baixo e para cima, caracterizando-se como “verdadeiramente 3D”.

Este é um grande exemplo do poder da ciência de materiais avançados. Tradicionalmente, poderíamos usar uma série de transistores eletrônicos para mover dados. Fomos capazes de alcançar o mesmo efeito apenas através da combinação de diferentes elementos básicos como a platina, cobalto e rutênio. Esta é a maneira do século 21 de construir coisas, aproveitando os materiais básicos para dar melhor funcionalidade interna”, declarou Lavrijsen.
A pesquisa é importantíssima porque pode mudar drasticamente o modo como novas tecnologias serão encaradas no futuro.

OURO FORAM ROUBADOS DE BRASILEIROS

Soldados da Guiana são acusados de roubar ouro e agredir brasileiros


AP Photo/Gilles Gesquiere Imagens divulgadas pelo exército francês mostram soldados em uma operação para encontrar garimpos ilegais
Cinco membros da GDF (Força de Defesa da Guiana) foram formalmente acusados de agredir vários mineiros guianenses e brasileiros e de roubar ouro em estado bruto de suas vítimas.
O GDF afirma que um tenente, um cabo e três soldados foram enviados a uma prisão militar antes de um processo judicial em uma corte marcial.
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De acordo com um comunicado, a GDF conta com provas suficientes para acusar os militares sob a lei marcial.
Os crimes teriam sido cometidos em 25 de janeiro em diferentes acampamentos de mineiros no oeste da Guiana, perto da fronteira com a Venezuela.
Oficiais do exército afirmaram à AFP, sob a condição de anonimato, que os cinco militares serão submetidos a novas investigações para determinar se fumaram maconha. Os mineiros afirmam que os soldados roubaram a droga de um dos acampamentos e usaram a droga antes de cometer os crimes.
Os militares também poderão ser processados de acordo com uma lei civil.
Os soldados guianenses são proibidos de entrar nos acampamentos, a menos que tenham a companhia de agentes do organismo regulador estatal, a GGMC (Comissão de Geologia e Minas da Guiana).
 

DROGAS SINTÉTICAS ECSTASY

População colombiana rejeita proposta de legalizar porte de ecstasy no país


Em estudo pelo governo colombiano, a proposta de despenalizar o porte da dose mínima de drogas sintéticas derivadas de anfetaminas, como o ecstasy, causou forte rejeição popular e de alguns setores políticos do país.
A despenalização da dose mínima, ou dose pessoal, de drogas sintéticas foi sugerida pelo governo da Colômbia, que prepara um projeto de lei para alterar o atual Estatuto de Estupefacentes, em vigor há quase 30 anos.
Uma pesquisa realizada essa semana, após a apresentação do pré-projeto, revelou que oito em cada dez colombianos (81,5%) não concordam com a proposta de legalizar o porte de até três compridos ou pastilhas de derivados de anfetaminas, com exceção das metanfetaminas. Somente 9% dos entrevistados se disseram favoráveis.
Nas ruas da capital colombiana, Bogotá, as pessoas confirmaram a rejeição apresentada pela pesquisa e mostraram opiniões contrárias ao porte. A mensageira Leonor Dias, 40 anos, acredita que a mudança na lei pode incentivar o consumo.
— As pessoas vão querer usar mais.
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Leonor é contrária também ao porte da dose mínima de cocaína e de maconha, que já é permitido segundo o estatuto vigente.
Até quem se declara usuário de drogas sintéticas tem dúvidas sobre a proposta de liberar a dose mínima. É o caso do diretor de arte Gonzalo Léon, 27 anos.
— Eu acho que o ecstasy deixa a gente muito doido. Não acho que estamos preparados para ter permissão para andar na rua com três comprimidos desse tipo.
Mesmo tendo consumido anfetaminas em algumas festas, Léon acredita que a despenalização pode ser danosa para a sociedade. Ele acredita que a legislação atual, que permite a dose mínima de maconha e cocaína, está correta, mas que ampliar a medida para outras drogas seria um erro.
— Acho que a maconha para consumo tem que ser liberada, mas não em qualquer lugar. Tem que ter lugar específico, horário. Eu tenho uma filha pequena. Não quero que ela veja gente fumando maconha em cada esquina.
Nas redes sociais, como o microblog Twitter, a população também mostrou medo e desconfiança sobre o tema em estudo. Alguns usuários comentavam sobre os perigos das drogas sintéticas e sobre os riscos de o governo “ser muito liberal e incentivar o uso de drogas nas escolas”.
No meio político, o Partido Conservador, que reúne o segundo maior número de membros no Congresso e aliado do governo colombiano, também rejeitou a ideia.
O presidente do partido, senador Efraín José Cepeda, afirmou que o projeto é “um salto no vazio e um retrocesso para o país”.
Segundo ele, a decisão de permitir o porte de drogas sintéticas afetaria a sociedade, especialmente a juventude.
— Não imagino um cenário positivo com a despenalização para os colégios e as universidades.
Do mesmo modo, o procurador-geral da Nação, Alejandro Ordóñez Maldonado, rejeitou a proposta para as anfetaminas. Segundo ele, a ideia não foi devidamente avaliada pelo governo para ser sugerida.
— Não se observaram os danos sociais que uma mudança dessas pode produzir.
Ordóñez afirmou que irá propor a realização de um referendo para discutir o tema.
— Não podemos propor isso de costas à sociedade colombiana. Sem consultá-la.  
Na outra ponta da discussão, a ministra da Justiça colombiana, Ruth Stella Correa, afirmou que “não está fazendo nada diferente do que regular um tema definido em diferentes pronunciamentos da Corte Constitucional” — órgão que regula o Judiciário, com poderes semelhantes ao STF (Supremo Tribunal Federal) no Brasil.
A ministra defendeu que estabelecer uma dose mínima de drogas sintéticas facilitaria o controle.
— Essa mudança não é despenalizar, mas, sim, controlar.
As apreensões de drogas sintéticas têm crescido na Colômbia. Durante o ano passado foram apreendidos 90,9 mil comprimidos, mais que o dobro do total de 2011, 47,1 mil.