Falta de abrigos força Amazonas a ‘exportar’ animais
Sem conseguir dar abrigo aos silvestres resgatados aqui, órgãos ambientais precisam encontrar locais fora do Estado
A onça pintada, espécie ameaçada de extinção, é uma das que mais
sofrem com falta de espaço, por pesar até 130 kg. Um exemplar está sendo
levado para o Mato Grosso
O
Amazonas, apesar de estar localizado no meio da maior biodiversidade do
mundo, não possui abrigos suficientes para os mais de 800 animais
silvestres que, anualmente, passam pelo Instituto Brasileiro de Meio
Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), provenientes de
apreensões, entregas voluntárias e, em número menor, resgates. O jeito é
tentar mandá-los para outros Estados brasileiros, uma tarefa nada fácil
que se repete mensalmente.
Em
2012 foram 888, pertencentes a mais de 80 espécies diferentes. Os
principais grupos estão entre as aves, primatas (macacos), felinos e
quelônios. Alguns, são devolvidos ao seu habitat, dependendo de aspectos
como o estado de saúde e o tempo em cativeiro.
Mas
a maioria precisa ser transferida a criadouros controlados, como
zoológicos, instituições de pesquisa, mantenedores de fauna silvestre e
até voluntários, mas tudo de outros Estados. Os disponíveis em Manaus
estão lotados.
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