Redução de secretarias não comprometerá serviço público, afirma Artur Virgílio
Com a medida, está prevista uma economia da R$ 35 milhões ao município, recurso que poderá ser aplicado, por exemplo, na construção de creches na capital, conforme o tucano
A
 quatro dias da posse, o prefeito eleito de Manaus, Artur Virgílio Neto 
(PSDB), diz que a centralização dos serviços em um número reduzido de 
secretarias na capital não afetará o cumprimento das atividades. Com a 
medida, está prevista uma economia da R$ 35 milhões ao município, 
recurso que poderá ser aplicado, por exemplo, na construção de creches, 
conforme o tucano. As secretarias extintas “não farão falta”, assegurou 
Artur. O comentário foi feito durante visita, na tarde desta sexta-feira
 (28/12), à Rede Calderaro de Comunicação (RCC).
Na
 noite desta sexta, Artur se reunirá com quatro dos 17 futuros 
secretários para traçar estratégias e definir ações a serem executadas 
nos cem primeiros dias de sua gestão. 
Durante
 a tarde, o tucano explicou o comentário feito por ele, durante a 
divulgação do seu secretariado, de que não tinha compromisso com 
partidos políticos, e afirmou que a escolha de nomes de membros de 
siglas que o apoiaram no segundo turno das eleições – a exemplo do PSB, 
PR, PPS e DEM -, considerou critérios estabelecidos por ele. “Eu não 
quero discriminar quem é filiado a partido, até porque, minha vida 
inteira fui filiado a partido”, disse.
“Não
 consultei o PR para nomear o Humberto Michiles (escolhido para a 
Secretaria Municipal de Governo), consultei ele e não tenho nenhuma 
obrigação de nomear outra pessoa do PR. A nomeação foi feita por um 
critério meu e a responsabilidade é minha”, completou.
De
 acordo com o prefeito, o próprio PSDB, ao qual ele é filiado, terá uma 
participação pequena no seu secretariado. Ele citou como exemplo de 
membro da sigla sua esposa, Goreth Garcia, a qual assumirá a Secretaria 
de Assistência Social sem remuneração.
Sobre
 a escolha de Ulisses Tapajós para Finanças e Planejamento, ele explicou
 que o futuro secretário demonstrou resistência e que foi preciso um 
trabalho de convencimento. Já Katia Schweickardt (Meio Ambiente e 
Sustentabilidade) foi uma indicação do escolhido por Artur, mas que 
recusou o cargo: o professor Néliton Marques.
As
 100 pessoas selecionadas via e-mail, “muitas eu não conhece, e faremos 
uma solenidade para apresentá-las à sociedade. Elas serão encaminhadas 
às secretarias considerando a aptidão de cada uma”.
A
 respeito da redução de quase mil comissionados, restando cerca de 1,5 
mil, ele esclareceu que profissionais essenciais para o funcionamento de
 secretarias como a de Saúde e Educação – a exemplo dos professores 
contratados em regime de RDAs (Regime de Direito Administrativo) serão 
mantidos e, outros servidores, como garis com idade mais avançada, 
também não serão desligados do serviço público. “Seria uma maldade”.
 Artur
 assegura que a atual gestão manteve 30% a mais de cargos comissionados 
que o necessário. A redução faz parte de uma estratégia para enxugar a 
máquina, aumentando em cerca de R$ 200 milhões a capacidade de 
investimentos da Prefeitura de Manaus no próximo ano.
Sobre
 a escolha do engenheiro Pedro da Costa Carvalho para coordenar ao mesmo
 tempo o trânsito e o transporte na cidade, diferente da atual 
administração, Artur diz que é apenas uma experiência. “Se não der, 
vamos procurar alguém para o trânsito, e manter o doutor Pedro Carvalho 
no transporte”, garantiu. 
 
 
 

 
 

 
 
 
 
 
 
 

 
 
